Honória de Fátima Gorgulho

Professor Associado II

Departamento de Ciências Naturais

Campus Dom Bosco

Praça Dom Helvécio, 74

36301-160 São João del Rei - MG

Fone/Fax 0055-32- 3379 2483

E-mail:


 

 Grupo de Pesquisa em Química Tecnológica – GQTec

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Principais Atividades de Pesquisa:

 

DESENVOLVIMENTO DE MATERIAIS ADSORVENTES PARA APLICAÇÕES AMBIENTAIS.

 

O principal interesse de nosso grupo de pesquisa é desenvolver tecnologia para promover o desenvolvimento sustentável e contribuir para a conservação do meio ambiente. A investigação de materiais adsorventes que possam ser utilizados na purificação de águas e efluentes líquidos é nossa mais importante meta. Nossos estudos têm mostrado que resíduos agrícolas, tais como a casca de arroz, as fibras de palha de milho e a casca de café podem ser transformadas em biossorventes com potencialidade para serem aplicados no tratamento de efluentes contaminados por metais pesados e/ou óleos e graxas.Mais atualmente, através de interação com o grupo de pesquisa da Faculdade de Engenharia Química da Universidade do Porto (FEUP), Laboratório de Catálise e Materiais (LCM) - Portugal, os carbonos mesoporosos obtidos de géis de carbono também passaram a ser obtidos em nosso laboratório.

 

Produtos desenvolvidos e patenteados:

  • Mesquita, Adalgisa Reis, Gorgulho, H. F., Martelli, Patrícia Benedine, UFSJ-Universidade Federal de São João del Rei, FAPEMIG-Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de Minas Gerais. Processo de Obtenção da fibra da casca de arroz modificada, Fibra da casca de arroz modificada, uso da fibra da casca de arroz modificada, 2007. Patente: Privilégio de Inovação n.PI 0703218-8, 14 de Março de 2007 (Depósito); 25 de Outubro de 2007 (Concessão).

  

  • Alvarenga, Wellington Fernandes, Martelli, Patrícia Benedine, Gorgulho, H. F. UFSJ- Universidade Federal de São João del Rei, FAPEMIG-Fundação de Apoio à Pesquisa do Estado de Minas Gerais. Carvões Ativados Utilizando a Palha de Milho Como Matéria Prima, Processo de Obtenção e Uso, 2008. Patente: Privilégio de Inovação n.014080006058, 02 de Outubro de 2008 (Depósito).

  

Produtos em desenvolvimento:

  • Modificação de biossorventes para adsorção de óleos e graxas gerados em efluentesindustriais

Os óleos em geral não são biodegradáveis e podem gerar sérios problemas de impacto ambiental ao serem derramados em um ambiente aquático. As gorduras geradas em atividades como curtumes, frigoríficos e laticínios apesar de serem biodegradáveis podem aumentar muito os valores da Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO) e provocar a eutrofização dos rios onde são descartadas. A forma de tratamento mais comum é o uso de caixas separadoras, o que dependendo da demanda não é eficiente, principalmente se tensoativos são gerados no mesmo efluente. A biossorção pode ser considerada como uma tecnologia emergente, e que pode ser uma alternativa para as tecnologias de tratamento convencionais, ou utilizada em conjunto com as técnicas já existentes. A utilização das biomassas para a remoção de óleos e graxas tem apresentado elevado desempenho e baixo custo de aquisição, além de serem biodegradáveis.

  • Xerogéis de carbono

Carbonos porosos são normalmente obtidos via carbonização de precursores naturais ou sintéticos, seguido por ativação. Pesquisas envolvendo a produção de carbonos nanoestruturados abriram novas perspectivas nesta área. Um exemplo são os carbonos aerogéis e xerogéis, os quais são preparados a partir da policondensação de benzenos hidroxilados (fenol, catecol, resorcinol e hidroquinona) com aldeído (formaldeído e furfural). Os produtos obtidos após secagem e pirólise destes materiais, denominados carbonos xerogéis, são materiais mesoporosos com grande aplicabilidade na área de catalise ambiental. Sua ativação pode ser feita pela introdução de grupos superficiais, os quais atuam como moléculas âncoras para os precursores metálicos, levando a uma alta dispersão e estabilidade do catalisador. Estes materiais podem ser produzidos com textura e composição variável, sendo que esta dependerá, basicamente, da natureza dos precursores, das condições da polimerização e do método de secagem empregados.

 

ATIVIDADE DE PESQUISA DENTRO DO INSTITUTO NACIONAL DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA DOS NANOMATERIAIS DE CARBONO (INCT)  para saber mais sobre o INCT clique na figura abaixo

 

 

O Grupo de Pesquisa em Química Tecnologia (GQTec) atua dentro do INCT nas seguintes áreas de pesquisa:

 

  • Pré-concentração de íons metálicos em microcolunas preenchidas com nanotubos de carbono (NCs), para posterior quantificação pela técnica de espectrometria de absorção atômica (EAA). Empregamos neste caso, a extração em fase sólida (EFS), a qual apresenta várias vantagens em relação aos métodos de extração em fase líquida, como por exemplo, a redução no uso de solventes, menor custo e tempo de extração. A EFS tem sido usada com sucesso para a separação e determinação de íons de metálicos, principalmente em amostras da água, melhorando a sensibilidade do método;
  • Obtenção de material para sensores baseados em nanomateriais de carbono (NCs, nanografite e grafenos). Estes eletrodos têm sido estudados com diferentes agentes modificadores visando aumentar a sensibilidade e limite de detecção dos sensores. Dentre os agentes utilizados estão resinas de troca iônica e partículas de óxido de bismuto;
  • Aplicação eletroquímica de grafeno e óxidos de grafeno. Esta é a área de atuação envolve a deposição eletroquímica destes materiais na superfície de metais (como Ti e Pt) para aplicações na produção de sensores.

 

  

 

 
 




Última atualização: 02/10/2012