Campus Dom Bosco recebe I Encontro sobre Gênero, Saúde e Direitos Humanos

Publicada em 19/10/2016

A proposta de um debate democrático em torno das temáticas de interesse público, gênero, saúde e direitos humanos norteia o I Encontro sobre Gênero, Saúde e Direitos Humanos, que acontece na Sala de Peteca do Campus Dom Bosco, nos dias 20 e 21 de outubro. Coordenado pelos professores da Psicologia, Fernando Paiva, e da Medicina, Cássia Batista, o projeto, que tem o apoio de ambos cursos de graduação e da pós em Psicologia, surgiu a partir de discussões realizadas nas aulas da disciplina de Psicologia e Direitos Humanos. O evento é gratuito e com certificado para quem participar de no mínimo duas atividades.

A primeira mesa-redonda será na quinta-feira, 20, às 18h e discutirá Impasses políticos em relação à legalização do aborto na realidade brasileira, com a presença da estudante de Psicologia e representante do Coletivo Feminista Carcará, Cláudia Simões; dividindo a mesa com ela, a doutoranda do Programa Interinstitucional Bioética, Ética Aplicada e Saúde Coletiva (UFRJ, UFF, UERJ e Fiocruz), que também é participante da Rede Feminista de Saúde e empenhada nos direitos sexuais e direitos reprodutivos, Letícia Gonçalves. A professora Cássia mediará a mesa.

Na sexta-feira, 21, às 14h, a doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFJF, Fernanda Rodrigues, ministrará a palestra Transexualidade e políticas públicas de Saúde, sob a mediação do professor Fernando. No mesmo dia, às 16h30, encerra o evento a roda de conversa Ética e política na produção de conhecimento: contribuições da pesquisa qualitativa para a mudança social. Acerca da importância do momento, o professor ressalta que “a população LGBTT apresenta um histórico de abusos de direitos essenciais, fazendo-nos ainda um dos países com maiores índices de homicídios e demais práticas de violência em relação a estes grupos ao redor do mundo".

O Encontro pretende reforçar o papel da Universidade pública, gratuita e de qualidade como um espaço privilegiado de produção de conhecimento, ao propiciar momentos de discussão fundamentadas, bem como comprometida eticamente no processo formativo das alunas e dos alunos. “Consideramos que promover a qualificação acerca desta temática é essencial na conjuntura em que vivemos, tendo em vista o quadro de desigualdades, dominação e opressões que nos deparamos cotidianamente em relação às mulheres, lésbicas, gays, travestis e transexuais”, conclui Fernando.