Em pauta, o aniversário do rompimento da barragem em Mariana

Publicada em 03/11/2016

Na semana passada, o Centro de Estudos em Gestão Ambiental e Sustentabilidade da UFSJ (Cegas) promoveu seu primeiro Seminário. Entre os assuntos debatidos sob o tema "Conflitos ambientais e participação social", não podia faltar "Rompimento das barragens: ainda somos atingidos". A mesa-redonda que encerrou o evento na sexta, 28, abordou um problema que não pode sair da pauta nas vésperas do primeiro aniversário do rompimento da barragem do Fundão, em Mariana.

A mesa foi moderada pela professora Maria Clara Santos (Cegas-UFSJ) e teve a participação do promotor de justiça da comarca de Mariana (MG), Dr. Guilherme Meneguin, responsável pela ação contra a Samarco; da advogada popular Dra. Isabela Pena Corby, assistente dos atingidos; do geógrafo Roberto Franco Jr., pesquisador dos rejeitos das barragens no rio Doce; e do geólogo Diógenes Pampolini, mestrando em Hidrogeologia na UFMG.

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Mariana

No dia 5 de novembro de 2015, barragens de rejeitos da mineradora Samarco se romperam no município de Mariana (MG), soterrando em um mar de lama tóxica o distrito de Bento Rodrigues e causando um impacto de proporções incalculáveis no leito e na bacia do Rio Doce. No mesmo mês, o Centro de Estudos em Gestão Ambiental e Sustentabilidade promoveu, à época em parceria com o programa Casa Verde, mesa-redonda para discutir os diferentes aspectos do caso. Um ano depois, o rompimento ainda deixa marcas e o Cegas retomou o debate para que o assunto não caia no esquecimento daqueles que não foram afetados diretamente.