UFSJ contra a febre amarela: confira datas de vacinação de servidores

Publicada em 27/02/2018 - Fonte: ASCOM

Docentes, técnicos e funcionários terceirizados podem se vacinar a partir do dia 28, conforme escala dos campi Alto Paraopeba (CAP), Santo Antônio (CSA), Dom Bosco (CDB) e Tancredo Neves (CTAN). UFSJ está fechando parceria para Divinópolis e Sete Lagoas

Quinhentos e quarenta e cinco: esse é o número atualizado de casos confirmados de febre amarela no Brasil, de acordo com o Ministério da Saúde, no período de julho até fevereiro. Só em Minas Gerais, existem 222 quadros da doença e mais 505 em investigação. Transmitida pela picada de mosquitos transmissores infectados, a doença merece atenção por sua gravidade clínica que pode levar à morte. 

Diante disso, a UFSJ, em parceria com as Secretarias Municipais de Saúde das cidades de São João del-Rei e Ouro Branco, dá início amanhã, dia 28, à campanha de vacinação contra a febre amarela para servidores e funcionários terceirizados da instituição. A iniciativa é da Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PROGP), por meio do Setor de Apoio ao Servidor (Seaps).

Os interessados em participar da campanha devem apresentar identidade, CPF e cartão de vacina para receber a dose. Em caso de dúvidas ou para mais informações, entre em contato com o Subsistema Integrado de Atenção à Saúde do Servidor (SIASS) da UFSJ pelo telefone (32) 3379 - 5487.

Ainda está em andamento negociação de parceria com as prefeituras de Divinopólis e Sete Lagoas para viabilizar a campanha também nos campi Dona Lindu e Sete Lagoas. Veja, abaixo, datas, horários e locais já confirmados em que será realizada a vacinação:

- CAP: 28/02 (quarta-feira) - Sala do Serviço Médico no Bloco 1, das 8h às 17h
- CSA: 06/03 (terça-feira) - Sala S.011 no SIASS, das 8h às 11h
- CDB: 07/03 (quarta-feira) - Sala 1.98 do Prédio Principal, das 14h às 16h
- CTAN: 08/03 (quinta-feira) - Sala 2.08 do Prédio Principal, das 14h às 16h

Febre Amarela: saiba mais

O vírus da febre amarela não é passado de pessoa para pessoa, mas transmitido pela picada de mosquitos infectados. A transmissão acontece em dois ciclos epidemiológicos: o silvestre, que tem os macacos como principais hospedeiros, e o urbano, em que o homem participa como hospedeiro acidental ao entrar em matas e ser picado.

Atualmente, a doença tem característica silvestre e seus sintomas iniciais começam entre três a seis dias após a contaminação. Entre os traços da doença, estão febre, calafrios, dor de cabeça e no corpo em geral, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Em casos mais graves, a pessoa pode desenvolver febre alta, coloração amarelada na pele e nos olhos, hemorragia e, eventualmente, choque e insuficiência de múltiplos órgãos, chegando a óbito.

O tratamento é apenas sintomático, com assistência e hospitalização ao paciente, para reposição de líquidos e das perdas sanguíneas. A principal forma de prevenção e controle da doença é por meio da vacinação, que é realizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desde 2017, adotou-se no Brasil o esquema de apenas uma dose durante toda a vida, mas em casos de urgência são aplicadas doses fracionadas para atingir um número maior de habitantes, que ficarão protegidos até oito anos da doença.