Trabalhos da UFSJ são premiados na Jornada Nacional de Iniciação Científica

Publicada em 16/08/2018 - Fonte: ASCOM

Quatro estudantes representaram a Universidade Federal de São João del-Rei na Jornada Nacional de Iniciação Científica. O encontro, que aconteceu em Maceió (AL), entre 22 e 28 de julho, como parte da 70ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), recebeu orientandos de todo o Brasil e reuniu trabalhos de iniciação científica apontados como destaques em suas instituições.

O aluno do curso de Música, Yuri Honorato Vieira, apresentou o trabalho “Influência africana na linguagem dos sinos de São João del-Rei”, na categoria “Artes”. O artigo foi incluído na premiação dos melhores trabalhos apresentados na sessão de pôsteres do evento. Yuri acredita que a participação da UFSJ seja de grande importância para a instituição, “em especial para a área de artes, que recebeu esse destaque”, constata.

Na área da Zootecnia, a aluna Arícia Chaves submeteu o trabalho “Caracterização de variáveis de precocidade e postura em um banco de dados de codornas de corte” e recebeu menção honrosa. Arícia conta que a participação no evento foi um momento de “muita troca de conhecimento” e que pôde “conhecer assuntos de diversas áreas de pesquisa que não conhecia e nem imaginava que existiam”. “Sinto muito honrada e satisfeita em representar a UFSJ em um evento tão especial”, conclui.

Matheus Campos Braga, acadêmico do curso de Psicologia, também recebeu menção honrosa pelo trabalho “A política de redução de danos no Brasil”. Matheus destaca a troca de conhecimentos como um dos pontos altos do evento. “A ampliação de redes de conhecimento tem sido muito importante para o aprimoramento do meu trabalho e para a criação de pesquisas futuras”.

Vinda do curso de História, por sua vez, Simone de Assis apresentou o trabalho “Memórias do Cativeiro nos Congados de São João del-Rei e Região: Trajetória Familiar”. O artigo buscou entender como é lida a identidade negra e a inserção do negro pós-abolição. O trabalho tem uma carga pessoal para Simone. “Sou da quarta/quinta geração de uma família, tanto materna quanto paterna, que deriva do cativeiro”, conta. “Então, ser uma das representantes da UFSJ na Jornada Nacional de Iniciação Científica carrega um saboroso paladar de conquista da mulher negra e periférica que sou”, finaliza.