Alunos de Sete Lagoas participam de evento em Portugal

Publicada em 11/09/2019

Pesquisas apresentadas abordam identificação do teor de compostos químicos naturalmente presentes em tomate, batata doce e ora-pro-nobis conforme armazenamento e época da colheita

A UFSJ marcou presença no XII Congresso Íbero-Americano de Engenharia de Alimentos (Cibia), que aconteceu em Faro, Portugal, de 1 a 4 de julho. Alunos e ex-alunos do campus Sete Lagoas apresentaram resultados parciais de projetos desenvolvidos através do Programa de Iniciação Científica e também do programa de Pós-graduação em Ciências Agrárias (PPGCA/CSL).

Os alunos da UFSJ participaram com quatro pesquisas envolvendo a identificação do teor de compostos químicos naturalmente presentes no tomate tipo grape, batata doce e ora-pro-nobis em relação ao tipo de armazenamento e época da colheita. André Mesquita Rocha, engenheiro agrônomo e mestrando da UFSJ, já trabalhava profissionalmente com tomates tipo grape e percebeu que a conservação do fruto poderia ser objeto de estudo: “Estou avaliando alguns atributos de qualidade como ph, acidez total titulável, cor, textura, açúcares, e também o teor de compostos bioativos como licopeno e vitamina C ao longo do período de armazenamento”. Além disso, sua pesquisa busca avaliar o possível efeito de diferentes embalagens sobre a qualidade dos frutos. Com a pesquisa, André pretende observar o comportamento dos frutos e encontrar maneiras de estender a durabilidade dos tomates nas prateleiras onde são comercializados.

Relevância

Para o professor do Departamento de Engenharia de Alimentos da UFSJ (Deali), Washington Azevêdo da Silva, os trabalhos realizados na Universidade são importantes para formação acadêmica dos alunos, além de contribuir para uma sociedade cada vez mais consciente e participativa. Sobre a presença dos alunos em um congresso internacional, Washington destaca a relevância para o curso. “A importância está no fato da projeção e divulgação dos resultados das pesquisas, com isso, é possível um alcance maior em termos de conhecimento e expansão do curso, explica” Na formação acadêmica dos discentes, é uma experiência única. O docente ressalta também que o contato com pesquisadores de outros países possibilita a troca de conhecimentos e tecnologias.

“A participação dos alunos é importante para a promoção da ciência e dos pesquisadores brasileiros no cenário acadêmico internacional, além de proporcionar novos contatos que fomenta o interesse em novas propostas de trabalho em parceria com universidades estrangeiras”, afirma.