Palestra debate implantação das DCNs nas Engenharias

Publicada em 16/04/2021

Por questões técnicas, esse evento será reagendado. A nova data será divulgada aqui.

 

A palestra DCNs das Engenharias: implementação, desafios e perspectivas, tem como ministrante o professor Vanderli Fava de Oliveira, titular convidado da UFJF, presidente eleito da Associação Brasileira de Educação em Engenharia (Abenge) e avaliador de cursos e de instituições do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC). O professor fala a docentes e discentes das 11 graduações em Engenharia da UFSJ nesta sexta, 16, às 16h, em evento transmitido pelo canal da TV UFSJ no YouTube.

Quem promove é a Comissão para Implantação das Novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCNs) das Engenharias na UFSJ, formada pelo pró-reitor adjunto de Ensino de Graduação, Vicente de Paula Leão, e todos os coordenadores das Engenharias.

A palestra tem como objetivo assessorar os coordenadores de curso nesse processo de implantação das novas diretrizes. O professor Silvan Antônio Flávio, do Departamento de Engenharia Elétrica da UFSJ, aponta a importância dessa mudança: “As novas DCNs das Engenharias foram publicadas em 26 de abril de 2019, e os cursos têm até 26 de abril de 2022 para sua implantação. Trata-se de uma renovação na formação dos futuros engenheiros do país, no sentido de aproximar os egressos das demandas do mercado de trabalho.”

Alterações importantes
Formação por competências: entre as habilidades e competências esperadas estão visão holística, atuação inovadora e empreendedora, além de criatividade na hora de resolver problemas da área. A proposta é que as instituições de Ensino Superior formem profissionais mais completos, dotados tanto de capacidades técnicas quanto de aptidões humanísticas.
Currículo mais flexível: na antiga DNC, os conteúdos básicos deveriam ocupar 30% da carga horária mínima e, conteúdos profissionalizantes, 15%. Nas novas DCNs, não há mais a obrigatoriedade de uma porcentagem. Cada curso pode balancear matérias como melhor entender, desde que não exclua conteúdos básicos, profissionais e específicos.
Mais foco na prática: passam a ser obrigatórias as atividades de laboratório, tanto para as competências gerais quanto para as específicas. A solução otimiza o tempo do aluno, que chega ao mercado mais preparado para extrair o melhor das atividades no ambiente real.
Aprendizagem ativa: segundo as novas DCNs, a intenção é “promover uma educação mais centrada no aluno”, isto é, a autonomia será uma das formas de aprendizado contínuo na carreira dos futuros profissionais.
Avaliação formativa: as avaliações devem ter caráter de reforço ao aprendizado. O modelo ocorre ao longo do período de ensino para que o aluno tenha a oportunidade de crescer com a avaliação.