UFSJ não terá recursos suficientes para despesas em 2024

Publicada em 06/02/2024

A recomposição orçamentária é pauta urgente em todas as universidades federais. As instituições públicas de ensino do país não conseguem fechar as contas com o orçamento aprovado na Lei Orçamentária Anual (LOA) para este ano.

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), que representa as 69 universidades públicas brasileiras, defende um acréscimo de, no mínimo, R$ 2,5 bilhões no orçamento do Tesouro para o funcionamento das instituições em todo o país. Esses recursos são imprescindíveis para custear, entre outras despesas, água, luz, limpeza, vigilância e também para garantir bolsas e auxílios aos estudantes.

Na UFSJ, a situação não é diferente do restante das universidades brasileiras. O déficit orçamentário para este ano é da ordem de R$ 17 milhões. De acordo com o pró-reitor de Planejamento e Desenvolvimento, Renato Vieira, “o orçamento aprovado para 2024 é absolutamente insuficiente para o funcionamento da UFSJ, o que poderá se refletir nos gastos com custeio, incluindo os contratos terceirizados e o pagamento das bolsas e auxílios a nossas alunas e alunos.”

A UFSJ precisaria, para a manutenção das atividades mínimas – seguindo o patamar de 2023, quando houve suplementação orçamentária –, de R$ 78 milhões, com os reajustes da inflação. “Na LOA 2024, recebemos R$ 57 milhões de custeio”, destaca Renato.

Para detalhar esse assunto e falar das consequências desse corte no orçamento, o reitor Marcelo Andrade faz coletiva de imprensa nesta quarta, 7, às 15h30, na Sala Multimídia do Solar da Baronesa, onde funciona o Centro Cultural da UFSJ.