UFSJ se destaca em Maratona de Computação pela segunda vez

Publicada em 01/07/2024

A equipe Coach Forces, formada por alunos de Ciências da Computação da UFSJ, ficou classificada no grupo das terceiras colocadas gerais na XI Maratona SBP Mineira de Programação. A competição reuniu estudantes de todo o estado na Universidade Federal de Uberlândia (UFU), que sediou o evento.

O evento é a maior competição do Estado e é uma realização da Sociedade Brasileira de Computação, juntamente com patrocinadores importantes da área, como Algar Telecom, ArcelorMittal, Microsoft, Bitka, Enacom, AlphaBot, Edgeuno, Grão Direto e Sults. A edição deste ano contou com a participação de 60 equipes de 22 universidades.

A Maratona acontece desde 2012 e é destinada a estudantes de graduação e pós-graduação de Minas Gerais e tem como objetivo promover a criatividade dos estudantes, a colaboração em equipe, a busca por novas soluções computacionais e a resolução de problemas sob pressão. No começo das disputas, os alunos se organizam em grupos de 3 pessoas para resolverem o maior número de problemas possíveis, elaboradas pelos avaliadores, que devem ser solucionados num prazo máximo de 5 horas. Durante a prova, os participantes podem fazer uso somente de um computador e fazer consultas em materiais impressos. Ganha a equipe que resolver a maior quantidade de questões no menor tempo possível.

Conforme aponta o professor da USP e coordenador da maratona nacional, Carlos Eduardo Ferreira, a competição é uma excelente oportunidade para os alunos, pois, assim conseguem mostrar na prática todo o conhecimento advindo do curso.

Equipes da UFSJ

Em 2023, o Curso de Ciências da Computação participou apenas com uma única equipe e ganhou uma medalha de bronze. No ano de 2024, a UFSJ teve cinco representantes na competição, sendo três times formados por calouros. A ideia é incentivar o interesse desses alunos que estão iniciando no curso para as próximas edições.

Os times Null, Ouriços.c, Coding Rangers tiveram sua estréia nas competições. A equipe Hackeando Risadas também participou pela primeira vez e recebeu uma menção honrosa pelo desempenho que tiveram entre os times da Zona da Mata. A Coach Force participa pela segunda vez e conquistou uma medalha de bronze na colocação geral. Eles resolveram 7 dos 13 problemas e subiram da 11ª para a 9ª colocação.

Sofia Mendes Buosi é caloura do curso de Ciências da Computação e competiu pela primeira vez com a equipe Equipe Coding Rangers. Ela destaca que pretende participar das próximas edições e que é uma oportunidade importante para os alunos. “Por meio do evento, eu tive contato com pessoas de grandes empresas, o que abriu minha mente para as várias possibilidades da área da computação. Além disso, a prova me incentivou a estudar mais para conseguir resolver os problemas”, afirma.

A edição 2024

Além da competição, o evento também contou com treinamento e palestras importantes elaboradas pelos patrocinadores. Ao final, a colocação ficou da seguinte da forma:

1° lugar:

  • Monte Caramelo - UFMG
  • Mátalas - UFV
  • Pinguins de Madagascar - UFU
  • Bolo Horizonte - UFMG

2° lugar:

  • Itajujuba - UFMG/Belo Horizonte
  • Uberabanada - UFMG
  • Check my main(); - UFV
  • Resultado tá dando - CEFET-MG

3° lugar:

  • Coach Forces - UFSJ/São João del-Rei
  • Mamonas ASCIIssinas - Inatel
  • Aoooo pow(tencia) - UFU
  • Bytolas - UFV/Viçosa

O professor Elverton Carvalho Fazzion (DCOMP) destaca o alto nível de dificuldade da competição e ressalta a necessidade de muito estudo e treino para compreender os algoritmos e estruturas de dados avançadas. Além disso, as premiações são uma excelente oportunidade para fortalecer a cultura interna e gerar investimentos na área. “Conquistar uma medalha de bronze e uma menção honrosa no evento, colocando a UFSJ entre as 6 das 22 escolas no pódio pelo segundo ano consecutivo é um resultado que está sendo bastante comemorado pelo ainda iniciante Núcleo de Programação Competitiva. Outros competidores, como UFMG, UFU e UFV, são escolas tradicionais em eventos de Maratona de Programação no Brasil, com núcleos fortes já com décadas de experiência. A UFSJ estreou no ano passado e ainda estamos trilhando o caminho das pedras para construir treinamentos e consolidar o núcleo”, afirma.

Para o  calouro Murilo Martins Marques, seu maior desafio foi manter a calma em meio a problemas muito difíceis. “Não esperava ter a oportunidade de competir em um evento desta magnitude, então confesso que tive muita dificuldade em controlar os ânimos com toda a expectativa criada”, conta. Ao fim, ele comenta que está inspirado para participar das próximas edições.

 

Texto e edição de imagens: Mariana Agreste
Estagiária ASCOM