Projeto de Eficiência Energética da UFSJ terá continuidade

Publicada em 21/11/2019

Depois de uma bem-sucedida primeira fase de implantação, o Projeto de Eficiência Energética na UFSJ terá continuidade. A Companhia Energética de Minas Gerais (CEMIG) aprovou, no último dia 18, a proposta apresentada pela universidade são-joanense que integra o grande Projeto de Eficiência da estatal mineira, o PEE. Na próxima etapa, serão abrangidos parte das unidades da sede, além dos campi Centro-Oeste, em Divinópolis, e Sete Lagoas, naquela mesma cidade.

A iniciativa da Federal de São João é fruto de convênio entre UFSJ e FAUF, sendo que a fundação de apoio gerenciará o projeto, o qual será coordenado pelo engenheiro eletricista Caio Eduardo Silva, da Divisão de Projetos e Obras (DPROB) da UFSJ. O desenvolvimento do Projeto é integralmente financiado pela CEMIG Distribuição S.A. e regulamentado por normas da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL). O Projeto tem um custo total de R$ 1,08 milhões. Na primeira fase, nos campi de são João del-Rei, foram realizadas substituições nos sistemas de iluminação, em áreas internas e externas, por lâmpadas ou luminárias mais eficientes. De acordo com Caio Silva, quando estiver totalmente implantado o Projeto da UFSJ deverá conseguir 15,53% de economia de energia.

Diagnóstico

De acordo com  a legislação do setor, as concessionárias e permissionárias de serviços de distribuição de energia elétrica, como a Cemig, devem aplicar por ano 0,4% de sua receita operacional líquida em programas de desenvolvimento da eficiência energética através de projetos executados em instalações de consumidores ,como a UFSJ.”Foi nesse contexto que a UFSJ apresentou seu projeto, no qual finalizaremos as instalações da sede que não foram contempladas no primeiro momento, e contemplaremos os campi CCO e CSL”, adianta Caio.


O Projeto da UFSJ inclui a elaboração de um diagnóstico energético, com todos os levantamentos dos equipamentos existentes, além de medições e verificações a fim de confirmar os consumos e economias projetados, em conformidade com os Procedimentos do Programa de Eficiência Energética (PROPEE) e o Protocolo Internacional de Medição e Verificação de Performance (PIMVP).
As execuções dos trabalhos de substituições dos equipamentos seguem as normas regulamentadoras, bem como as diretrizes estabelecidas pela política de segurança do trabalho.


Ao final da execução do projeto, segundo Caio, será realizada uma ação de treinamento e capacitação dos utilizadores das instalações, a fim de conscientizar sobre o uso racional da energia elétrica e ainda sobre a importância da participação de cada membro da comunidade. Ainda de acordo com o engenheiro, o Campus Alto Paraopeba não foi incluído, uma vez que “atualmente as instalações daquela unidade não têm seu suprimento de energia elétrica fornecido pela concessionária CEMIG D, sendo hoje alimentadas pela rede da GERDAU, o que impossibilita a inclusão deste Campus no projeto”.