"Aposentadoria é uma realidade que temos de ter em mente"

Publicada em 29/10/2020

Quando Vânia Márcia Torres de Albuquerque se transferiu da UFMG para a UFSJ, em maio de 2010, o Campus Sete Lagoas, onde ela foi trabalhar, era um espaço universitário que começava a ser implantado, ainda sem infraestrutura completa. O desafio de estabelecer essa nova unidade da UFSJ exigiu dos primeiros funcionários, inclusive dela, um esforço maior na busca da qualidade nos serviços prestados e também da satisfação da comunidade interna e externa.

“A minha trajetória profissional na UFSJ foi bem desafiadora, mas enfrentada com muita garra e vontade de ajudar sempre”, revela Vânia, que se aposentou em agosto do ano passado. “Já estava me preparando há muitos anos para a aposentadoria, e para mim foi um troféu por tantos anos trabalhados. Um novo ciclo em minha vida. Não me arrependo de ter me aposentado. Agradeço muito por ter saúde para aproveitar todas as oportunidades que a vida tem para sempre me oferecer”, comemora.

Na UFSJ, ela trabalhou nas coordenações dos cursos de Bacharelado Interdisciplinar, Engenharia de Alimentos e Engenharia Agronômica. E, no final da carreira, secretariou o Departamento de Ciências Exatas e Biológicas (Deceb). Para ela, um grande momento de sua trajetória no CSL foi a mudança da estrutura do Campus, que passou do modelo de Centro para o Departamental. “Na minha opinião, foi uma grande vitória alcançada por todos que defendiam uma nova estratégia democrática de que o Campus na época necessitava”, recorda.

Ciclos da vida
A quem pretende se aposentar, Vânia diz que a aposentadoria é uma realidade que temos que ter em mente. “São ciclos de vida pelos quais todos nós passaremos um dia. Sugiro trabalhar internamente a sua chegada e ter em mente que outros ciclos surgirão, com outras possibilidades que também favorecem o nosso crescimento. Sempre agradeço a Deus por tudo. Por ter me dado o privilégio de trabalhar e de estar aposentada”, afirma.

Nesse Dia do Servidor, a aposentada Vânia lembra que quando entrou no serviço público, vestiu a camisa em todos os sentidos: lutando pelos direitos da categoria e participando ativamente de todos os movimentos reivindicatórios dos técnicos-administrativos. “Não podemos deixar de lado a luta e a união de nossa classe”, adverte. E comenta: “Não gosto muito do nome funcionário público; prefiro Servidor Público.” Sentindo-se honrada, Vânia saúda a todos que, como ela, nesses anos todos de dedicação, cumpriram “com zelo, ética e presteza o seu trabalho.”