UFSJ participa de estudo sobre segurança hídrica em Divinópolis

Publicada em 17/06/2021

A Universidade Federal de São João del-Rei participa da Comissão Especial Temática para estudo e emissão de relatório sobre a questão da segurança hídrica no município de Divinópolis.

A coordenadora do colegiado, professora no Campus Centro-Oeste Dona Lindu (CCO), Beatriz Ferreira, comenta que “Divinópolis foi incluído como município que possui risco em potencial de ‘apagão’ (de energia) e falta de água.” Entre alguns dos problemas já conhecidos, a docente cita problemas no tratamento de esgoto e a precariedade dos serviços de abastecimento de água nas comunidades rurais.

O objetivo da Comissão é apontar ações para a criação de uma política municipal de segurança hídrica em Divinópolis. Os integrantes do colegiado, instituído pelo Conselho Municipal de Conservação e Defesa do Meio Ambiente de Divinópolis (Codema), do qual a docente também faz parte, terão 120 dias para concluir os estudos - com possibilidade de prorrogação do prazo pelo mesmo período.

“Um dos principais incentivos para a criação dessa Comissão vem do Novo Marco Legal do Saneamento Básico, do Plano Nacional de Segurança Hídrica e, recentemente, do anúncio, por parte dos governos estadual e federal, sobre a crise hídrica e consequente aumento na conta de energia elétrica já a partir de junho”, explica Beatriz.

Composição
Além da professora Beatriz Ferreira, a Comissão Especial Temática também conta com o técnico de laboratório Adriano Parreira, Amarildo Assis (Copasa), Aroldo Felipe de Freitas (Supram) e Cristovão Luís Santos (ANBV).

Ações que o estudo vai abranger
1. Levantamento de dados e ações (status atual e anterior do município), como das áreas de descarga que abastecem Divinópolis, histórico de vazão nas estações de tratamentos de água (ETAs), situação atual da construção e funcionamento da estação de tratamento de esgoto (ETE), dados de qualidade e quantidade de água para consumo humano;
2. Análise dos dados e delineamento de ações;
3. Identificação dos principais gargalos relacionados à segurança hídrica municipal;
4. Delineamento de ações preventivas e corretivas;
5. Delineamento de políticas públicas para o uso racional da água e garantia de segurança hídrica para áreas rural e urbana, ações de informação, conscientização, preventivas e corretivas, para empresas e conjuntos habitacionais, bem como de educação ambiental para a população em geral.

Com informações do Portal Sistema MPA