1 - Comitê de Enfrentamento planeja ações de biossegurança nos campi da UFSJ

 
Dando sequência ao planejamento de ações institucionais para o combate à Covid-19, o Comitê de Enfrentamento discutiu, na reunião desta sexta, 5, a criação de comitês de biossegurança nos campi da UFSJ em que estes ainda não foram instalados. O que se faz necessário, inclusive, para o planejamento do uso do espaço físico para atividades administrativas e acadêmicas, quando estas puderem ser retomadas presencialmente. A professora Jaqueline Ferreira, do campus Centro-Oeste Dona Lindu (CCO) irá coordenar o trabalho, a fim de redigir proposta que atenda a este propósito.
 
Outras atividades estão em andamento, como a elaboração de uma cartilha, com dicas de prevenção ao novo coronavírus; de vídeos educacionais sobre os cuidados básicos de higienização e orientações sobre o preparo de alimentos que garantam a saúde da comunidade interna e externa; e também de vídeos com exercícios físicos, a ser lançados duas vezes por semana, propostos pelo estudante Fabrício dos Anjos, do curso de Educação Física, representante do Diretório Central dos Estudantes (DCE) no Comitê.
 
A professora Rosy Ribeiro, vice-reitora da UFSJ e presidente do Comitê de Enfrentamento à Covid-19, anunciou que brevemente será publicado boletim epidemiológico nos canais da Universidade, com atualização semanal dos dados divulgados pelas secretarias de Saúde das cidades onde a UFSJ está presente. O Comitê estuda, ainda, pontos em que serão afixados frascos de álcool gel para uso coletivo, em todos os campi, produção disponibilizada pelo projeto do CCO coordenado pelo professor Renê do Couto. Teve início, igualmente, campanha de esclarecimento para os servidores terceirizados sobre a pandemia, especialmente em relação a cuidados pessoais nos locais de trabalho.
 
 

2 - Fapemig lança plataforma para divulgar tecnologias mineiras

 
A Vitrine Tecnológica vai expor ao mercado inúmeras inovações, integrando universidade, governo e indústria 
 
Minas Gerais acaba de dar um grande passo na divulgação dos projetos de tecnologia e inovação que são desenvolvidos dentro das universidades mineiras. O projeto Vitrine Tecnológica vai aproximar a academia com o setor privado, garantido, desta forma, a diversificação econômica. 
 
O projeto, lançado nesta quinta-feira (4/6), é uma iniciativa da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), com apoio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede). Esse espaço, que está hospedado no site da Fundação, apresentará tecnologias desenvolvidas por pesquisadores mineiros que podem ser exploradas comercialmente por empresas. “Queremos colocar nas prateleiras o que está sendo desenvolvido pelos pesquisadores. A Vitrine Tecnológica reforça a nossa confiança no potencial da ciência e da pesquisa em prol do desenvolvimento. O espaço vai aproximar as instituições de ensino superior da iniciativa privada. Nosso foco é melhorar a vida das pessoas por meio da inovação, além de incentivar ainda mais os pesquisadores”, destaca o governador Romeu Zema. 
 
A Vitrine Tecnológica será lançada com mais de 100 oportunidades cadastradas, de instituições das diferentes regiões do Estado. Esse número vai crescer à medida que os Núcleos de Inovação Tecnológica enviarem novas tecnologias para atualização do portfólio. Também estarão disponíveis no espaço as soluções tecnológicas dos inventores independentes (aqueles que não são ligados a uma instituição de pesquisa), mas que são apoiados pela Fapemig. 
 
“Faltam canais que apresentem às empresas o conhecimento gerado nas universidades e centros de pesquisa. No ano passado, tivemos a experiência de uma primeira vitrine tecnológica, associada a uma chamada para projetos inovadores. Os resultados foram muito animadores. Estamos relançando a vitrine, agora aperfeiçoada, em formato voltado para empresas e empreendedores. Esperamos que isso crie oportunidades para as empresas e também atração de novos investimentos”, comenta o presidente em exercício da Fapemig, Paulo Sérgio Lacerda Beirão.  
 
A ideia é colocar essas tecnologias no mercado por meio do desenvolvimento de novos produtos, processos ou negócios. Todas elas já possuem requisição de proteção intelectual perante os órgãos competentes, no Brasil e/ou no exterior. Ou seja, já possuem patente, registro de software ou de desenho industrial, dentre outras modalidades de proteção do conhecimento. As soluções tecnológicas abarcam vários setores econômicos, como alimentos, agronegócio, mineração, fármacos, energia, automotivo e autopeças, lácteos e café, software e tecnologia da informação. O acesso à Vitrine Tecnológica é por meio da site www.fapemig.br
 
“Essa iniciativa tem o objetivo de aproximar cada vez mais a riqueza da academia com o potencial do mercado de absorvê-las. O que esperamos é a conjugação de esforços do governo, da academia e do mercado no sentido de tornar realidade tudo que a academia pode proporcionar para a sociedade”, comenta Fernando Passalio, secretário-adjunto de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais. 
 
Como funciona 
 
A Vitrine Tecnológica terá, por enquanto, seis seções: patente, cultivar, desenho industrial, programa de computador, indicação geográfica e uma parte especial para destacar informações sobre a Covid-19 em Minas Gerais, as quais evidenciarão estudos, mapeamentos e tecnologias desenvolvidas no contexto mineiro. 
 
Para cada tecnologia, haverá link para um formulário, que deverá ser preenchido e enviado pelos interessados por aquela solução. Via de regra, os Núcleos de Inovação Tecnológica dos titulares do produto receberão diretamente a demanda, de forma que possam contatar as empresas interessadas. Em cada tecnologia serão divulgadas, também, as informações para contato. 
 
“A ideia da Vitrine é ser de Minas Gerais, não da Fapemig, mesmo que a Fundação seja responsável pela gestão da plataforma”, explica Cynthia Mendonça, chefe do Departamento de Proteção e Transferência do Conhecimento da Fapemig. Assim, a ideia é que, com o tempo, o espaço agregue mais e mais soluções tecnológicas. 
 
* Com informações da Assessoria de Comunicação da Fapemig
 
 

3 - Andifes lança nota sobre fraudes no sistema de cotas

 
A Associação Nacional dos Dirigentes de Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes), diante de recentes ataques à política de cotas e à universidade pública através das redes sociais, esclarece que as instituições públicas de ensino superior adotam, em cumprimento à lei, criteriosos procedimentos de seleção, verificação e acesso às vagas reservadas, atuando com responsabilidade e oferecendo à sociedade canais institucionais para apuração de eventuais denúncias. A Andifes repudia, portanto, as fraudes praticadas contra o sistema de cotas, que usurpam a oportunidade de acesso à vida universitária a quem teria esse direito. Por outro lado, não se justifica a exposição pública de estudantes, como, de resto, de qualquer pessoa, nas redes sociais, disseminando a divisão e o ódio entre os brasileiros.
 
A política de reserva de vagas nas instituições federais de ensino superior foi instituída pela Lei 12.711, de 29 de agosto de 2012, visando à redução das desigualdades históricas que persistem na sociedade brasileira. A lei estabelece que 50% das vagas dos processos seletivos de graduação devem ser reservadas para estudantes de escolas públicas. Entre esses, as vagas se distribuem entre negros (pretos e pardos), indígenas, e pessoas com deficiência, de acordo com percentuais correspondentes a cada grupo na sociedade, conforme o censo do IBGE.
 
Essa política vem possibilitando inclusão e acesso às universidades a segmentos da população socialmente discriminados. As instituições promovem ademais ações de acolhimento, atenção e apoio aos estudantes em suas necessidades, em seu aproveitamento acadêmico e no enriquecimento de sua experiência na universidade, visando a garantir sua permanência e o benefício de seu talento até a conclusão do curso escolhido.
 
Ao longo dos anos, as instituições têm adotado medidas para aperfeiçoar os procedimentos de cumprimento à lei, aumentando assim a eficácia do combate às fraudes. Entre essas, destacam-se a instituição de comissões de verificação da autodeclaração feita pelo candidato no ato de inscrição no processo seletivo – o chamado procedimento de heteroidentificação –, que apuram, presencialmente, a condição étnico-racial do candidato selecionado, habilitando-o ou não a matricular-se na vaga pretendida.
 
Além disso, as IFES dispõem de instrumentos para averiguação de denúncias de eventual ocupação indevida das vagas destinadas às cotas. Tais denúncias devem ser encaminhadas às instituições, que dispõem de canais, como as ouvidorias, para seu acolhimento e apuração. A partir desse registro, toda denúncia é, portanto, apurada, constituindo-se uma comissão responsável pela condução do processo e assegurando-se direito de defesa aos discentes denunciados. Nos casos em que a denúncia se comprova, após esgotadas todas as instâncias administrativas cabíveis, são tomadas as medidas previstas, que incluem cancelamento de matrícula e anulação de títulos e diplomas.

Última atualização: 08/06/2020