1 - Minha Biblioteca será a plataforma de acesso a livros durante o ensino remoto

 
Durante o período emergencial, as bibliotecas da UFSJ permanecerão fechadas. A alternativa, aprovada pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão (Conep), com base em análise da Divisão de Biblioteca (Dibib), será a oferta de acesso virtual ao catálogo da Minha Biblioteca, que tem mais de 12 mil títulos em seu acervo, divididos nas áreas de Exatas, Jurídica, Letras e Artes, Medicina, Educação, Saúde e Sociais Aplicadas.
 
A plataforma tem como recurso: acesso simultâneo entre os usuários cadastrados, 24 horas por dia, sete dias por semana; textos integrais disponíveis a alunos e professores; compatibilidade com dispositivos móveis; busca dinâmica (ISBN, título ou autor); leitura em voz alta; realces e anotações que podem ser compartilhados; e marcadores de páginas.
 
Concluído o processo de compra da licença, a Dibib divulgará o procedimento para cadastro dos novos usuários da UFSJ.
 
 

2 - Pós em Educação recebe inscrições para mestrado até 2 de outubro

 
O Programa de Pós-Graduação em Educação (PPEdu) está com inscrições abertas, até 2 de outubro, para 28 vagas de mestrado. Os interessados devem acessar o sistema SIGAA e seguir o passo a passo: escolher, no menu à esquerda da tela, a opção “Processos Seletivos”; em seguida, clicar em “Processos Seletivos – Stricto Sensu”; e localizar o processo seletivo “EDUCAÇÃO”. 
 
A seleção será realizada de forma remota e terá as seguintes etapas: avaliação de projeto de pesquisa com memorial acadêmico; defesa oral do projeto de pesquisa; e pontuação do Currículo Lattes.
 
Confira o edital completo. Mais informações na página do PPEdu
 
 

3 - Especial Biólogos e Biólogas da UFSJ: Biologia requer curiosidade sobre a natureza

 
"O profissional da área de Biologia é de suma importância no mundo atual, pois pode atuar em inúmeras frentes de trabalho. Pode realizar atividades que envolvam o meio ambiente, atividades laboratoriais. O biólogo faz a diferença na investigação, conservação, manejo e proteção dos recursos naturais, nas áreas de microrganismos, inovação tecnológica, produção de alimentos, saúde, entre outras". É o que explica o professor do Departamento de Ciências Naturais (DCNAT), Fernando Cesar Cascelli de Azevedo.
 
Graduado em Ciências Biológicas pela Universidade de Brasília (UNB), onde também cursou o mestrado em Ecologia, Fernando é doutor em recursos naturais pela Universidade de Idaho, nos Estados Unidos, e pós-doutor pela Universidade de São Paulo (USP). Com anos de trabalho, docência e pesquisa, o professor afirma que a profissão pode ser do interesse de diferentes tipos de estudantes. "Como a profissão é muito ampla e multidisciplinar, os perfis de quem atua na área de biologia são também diversos. Na minha perspectiva pessoal, a pessoa precisa ter uma inclinação pela curiosidade sobre os padrões naturais, tanto ambientais, quanto os dos seres vivos em geral". O pesquisador acredita também que os principais desafios enfrentados pelos profissionais da biologia estão ligados aos problemas do país, "onde há escassez de empregos com remuneração justa e com possibilidades de crescimento na carreira".
 
Mamíferos carnívoros
 
O professor Fernando Azevedo pesquisa mamíferos carnívoros há muitos anos. "Atuei em diversos lugares do Brasil investigando a vida destes animais, principalmente tentando entender os conflitos entre animais silvestres e domésticos", relembra. Atualmente, ele desenvolve um projeto com carnívoros silvestres no Parque Estadual do Rio Doce, em Minas Gerais, no qual são monitoradas onças-pintadas, onças-pardas e outros mamíferos. Nesta pesquisa, são investigadas as relações ecológicas destas espécies, assim como é feito o acompanhamento de casos de predação de onças sobre animais domésticos, buscando minimizar os impactos sobre as propriedades do entorno do Parque.
 
No ano passado, Fernando foi um dos integrantes da "força-tarefa" montada para capturar uma onça pintada que apareceu na cidade de Juiz de Fora (MG). "Nós acompanhamos todos os movimentos dela na cidade, até que foi necessário capturá-la e translocá-la para uma área de floresta maior, onde tivesse condições de se manter de forma segura e saudável", relembra. A equipe multidisciplinar de captura do felino reuniu biólogos, veterinários, bombeiros, policiais militares, representantes das universidades Federais de Juiz de Fora e de São João del-Rei, Instituto Estadual de Florestas, Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade, entre outros profissionais. "O papel dos biólogos foi fundamental para realizar a captura, contenção e deslocamento seguros da onça-pintada", comenta Azevedo.
 
Ficou curioso pela Biologia? Não deixe de acompanhar a série “Biólogos e biólogas da UFSJ” no Facebook e no Instagram da UFSJ.
 
 

4 - Novo conselho toma posse no Hospital das Mercês

 
Em cerimônia realizada no final de agosto, tomaram posse os novos integrantes do Conselho Administrativo do Hospital de Nossa Senhora das Mercês. O novo presidente, Ricardo Rocha Camarano, empossou seus cinco diretores, e também os representantes da UFSJ, que atua como co-gestora, sendo o Hospital campo de prática para os alunos dos cursos de Medicina da Universidade.
 
A composição do novo Conselho: Alfredo Carlos Guimarães, Antônio Marcos dos Santos, Bernardo Augusto Zanetti Pugliese, Roberto Mazzoni Camarano, Victor Ivan Lopes Tarôco; representando a Universidade, Tarso Magno Leite Ribeiro, Alexandre Nunes Pessoa, Américo Calsavara Neto, Nathália Nascimento Vasconcelos, Vanessa Cristina de Paiva Oliveira. Padre Geraldo Magela da Silva, pároco e assistente espiritual da Arquiconfraria, oficiou a celebração religiosa e conduziu a cerimônia de posse.
 
Assista ao vídeo do evento na página da TV UFSJ
 
História
O Hospital de Nossa Senhora das Mercês (HNSM), filantrópico, pertence à Arquiconfraria de Nossa Senhora das Mercês. Inaugurado em 5 de novembro de 1942, sua história está ligada a uma promessa feita pelo alfaiate Antônio de Paula Afonso aos pés da imagem mercedária. Seguindo carreira bem sucedida como leiloeiro no Rio de Janeiro, Antônio lançou, em 1936, a pedra fundamental do que seria o hospital como o conhecemos hoje.
 
A parceria com a Federal de São João del-Rei abre a possibilidade de o HNSM se tornar um hospital universitário. Atualmente, seu diretor clínico é Juarez Leite Corrêa; o vice, José Augusto de Vasconcellos; o diretor técnico, José Gabriel Knuppel, assessorados pelos advogados Rodolfo Silva Moura Vale e Karin Cristine Magnan Miyahira, e superintendência administrativa de Patrícia Aparecida de Resende Vieira.
 
 

5 - Bolsas de pesquisa sobre América Latina: inscreva-se até dia 14

 
O Centro Brasileiro de Estudos da América Latina informa que o prazo para submissão de projetos que tenham a região como tema vai até as 17h do dia 14 de setembro. Destinado a doutores e mestres que desenvolvam pesquisas nas áreas de Letras, Linguística, Linguística Aplicada, Estudos da Tradução, Ciências Sociais, Direito, Serviço Social ou áreas afins, o edital dá início à retomada das atividades da Cátedra Unesco de Integração da América Latina, promovida pelo Memorial da América Latina, em parceria com USP, Unicamp e Unesp.
 
Os temas de pesquisa são: multilinguismo em situações de deslocamento forçado na América Latina; ensino e aprendizagem de Língua Portuguesa como língua de acolhimento; mediadores culturais em situação de refúgio ou apatridia; tradução e interpretação comunitária; formação de tradutores e intérpretes comunitários; formação de professores de língua estrangeira e de Língua Portuguesa como língua de acolhimento; circulação de tradução na América Latina; tradução de mulheres latino-americanas.
 
Mais informações sobre o processo seletivo neste link.
 
 

6 - Cartilha discute a origem do racismo negro no Brasil

 
Nesta sexta, 4, às 17h, com transmissão pelo Facebook, o Centro de Referência de Cultura Popular Max Justo Guedes, lança a cartilha A origem do racismo em relação ao negro no Brasil. O debate on-line vai reunir o autor, Argemiro Gurgel, mestre em História Social do Brasil pela UFRJ, e a mestranda em História pela UFSJ, Simone Assis. Posteriormente, a cartilha estará disponível nas redes sociais e no blog do Centro de Referência
 
A origem do racismo é o primeiro número da série Caminhos da Cidadania, e traz reflexões da pesquisa acadêmica de Argemiro em História Social do Brasil, além de sua vivência como educador de jovens e adultos na Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro. A publicação, segundo o autor, surge coincidentemente num momento de debate acerca do tema, em que é necessário valorizar iniciativas que tirem da invisibilidade o fenômeno social do racismo.
 
‘‘O importante, para alcançarmos mudanças significativas e efetivas, é esse trabalho constante de análise, de compreensão e de desconstrução desse fenômeno, para identificar os principais elementos sustentadores dessa desigualdade. Nessa perspectiva, a cartilha traz para discussão os conceitos de racismo institucional e estrutural’’, explica Argemiro. Tome-se como exemplo a lei federal 10.639, de 2003, que tornou obrigatório o ensino da história da África e da cultura afro-brasileira nas escolas públicas e particulares, para se promover uma educação mais diversificada e antirracista. Sua aplicação, nesses 17 anos, ainda é muito modesta.
 
Centro de Referência de Cultura Popular Max Justo Guedes
Fundado na segunda metade de 2012, o Centro atua diretamente na comunidade do Alto das Mercês, formada predominantemente por pretos e pardos. Naquele ano, o Centro de Referência foi implantado como espaço institucional no Fortim dos Emboabas, sendo constituído por dois núcleos: Museu de Vivências, voltado para a preservação do patrimônio imaterial e responsável pela criação das cartilhas; e Museu do Barro, que busca, por meio de práticas ligadas ao ensino e pesquisa da cerâmica, enfatizar a importância do patrimônio material em sua ligação direta com o imaterial, oferecendo oficinas para a geração de emprego e renda.
 
 

7 - Educação financeira é tema de curso aberto à comunidade

 
De 8 a 10 de setembro, acontecerá, de forma on-line e gratuita, o curso Educação Financeira - Finanças 3D, tentativa de ampliar o diálogo com a comunidade em geral e fortalecer as redes de solidariedade social. A proposta dessa articulação é uma parceria da Sala de Solidariedade do Observatório de Saúde Coletiva e o coletivo das cidades de São João del-Rei e Santa Cruz de Minas.
 
“Dentro dessa ideia, já desenvolvemos, em parceria com a comunidade local, o curso de Marketing Digital e o Circuito de Palestras Marketing das Vertentes. Como continuidade desse trabalho, estamos agora oferecendo o de finanças pessoais”, afirmam os organizadores.
 
O objetivo é falar sobre educação financeira, de forma simples e descomplicada, principalmente no atual período de pandemia, que tem como um de seus desdobramentos a crise econômica, o que gera necessidade de melhor administração do dinheiro.
 
Entende-se que a educação financeira é fundamental para manter o equilíbrio no orçamento, permitindo a concretização de sonhos e programações futuras, aprendendo a lidar com imprevistos, a fazer e cumprir um planejamento, além de proporcionar o aumento da disciplina e o sentimento de segurança e capacidade.
 
Como participar
Os interessados podem acessar a página GC Contabilidade Pessoal no Instagram, e acompanhar as publicações que darão início ao curso. Não há limite de vagas, basta seguir a página para ter acesso às informações.
 
O conteúdo será entregue de forma gratuita por meio de transmissão ao vivo via Instagram, e ficará disponível no IGTV para aqueles que não puderem acompanhar no momento.
 
Palestrantes
Colaboram para a realização do Finanças 3D a contadora Giovanna Camila de Souza Resende, ex-aluna do curso de Contabilidade da UFSJ e moradora de São João del-Rei; Larissa Daiane Silva, que trabalha com marketing digital do comércio local, moradora de Santa Cruz de Minas. E também a professora Ivana de Vasconcellos Latosinski, do Departamento de Matemática e Estatística da UFSJ (Demat), e Vitória Soares Silveira Braz, estudante do curso de Medicina da UFSJ, que fazem parte da Sala de Solidariedade do Observatório da Saúde Coletiva.
 
O evento conta, ainda, com a participação do professor Glauco Santos, do Departamento de Ciências Econômicas e Contábeis (Dceco), e das empreendedoras locais Gabriela Lara e Kátia Tristão.
 
Programação
Terça, 8, 19h: DESCONSTRUÇÃO – O tabu financeiro
Iremos derrubar crenças que limitam o pensamento sobre o dinheiro, abrindo novos horizontes para que todos saibam que é possível ter o orçamento equilibrado
 
Quarta, 9, 19h: DISCIPLINA – Como cuidar bem do seu dinheiro
Serão apresentadas técnicas para que os participantes saiam da aula sabendo como organizar seu orçamento, além de dicas para lidar com as dívidas
 
Quinta, 10, às 19h: DESAFIO – Renda extra e empreendedorismo
Encerraremos o curso ensinando algumas possibilidades para se conseguir renda extra, trazendo como convidadas empreendedoras locais, para falar sobre os desafios de ser dono do seu próprio negócio, e como a organização financeira é importante nesse período que estamos vivendo
 
O Observatório e a Solidariedade
A Sala de Solidariedade pertence ao projeto de extensão Observatório da Saúde Coletiva, aprovado em edital da chamada para o Programa de Apoio ao Enfrentamento da Covid-19 da UFSJ. O Observatório da Saúde Coletiva tem como um de seus objetivos promover ações de solidariedade e proteção social para o enfrentamento econômico e social a curto, médio e longo prazos, dos efeitos da pandemia da Covid-19 Está previsto em suas atividades: mapear as demandas das comunidades e as iniciativas solidárias que já estão sendo realizadas em São João del Rei, Santa Cruz de Minas e Tiradentes; potencializar e dar suporte às ações já existentes nesses locais; e capilarizar e conectar as ações e demandas mapeadas.

Última atualização: 04/09/2020