1 - PROGP abre inscrições para curso sobre legislação educacional
A Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PROGP), por meio do Setor de Acompanhamento e Desenvolvimento (Sesed), abre inscrições para o curso sobre “Legislação Educacional e Regulação da Educação Superior: pós-graduação stricto sensu”. As atividades ocorrem de 21 setembro a 30 de outubro, por meio da plataforma Extensão do NEAD e do Google Meet.
O curso visa capacitar servidores a desenvolver suas atividades respeitando a legislação e as normas do ensino na educação superior, no âmbito de mestrados e doutorados.
As inscrições deverão serem feitas via
SIGRH, na alça Capacitação. Após a inscrição, a liberação da vaga fica condicionada à aprovação da chefia (Entrar no SIGRH → Alça Chefia da Unidade → Capacitação → Inscrições para Capacitação).
O passo a passo para realização da inscrição está disponível na
nossa página.
2 - Encontros do Festival Artes Vertentes: agenda desta terça (8/9)
Nesta terça (8/9), o Ciclo Pororoca: o encontro das artes, prévia da edição deste ano do Festival Artes Vertentes, prossegue a agenda de encontros, às 19h, com transmissão pelo
YouTube. Os convidados são o escritor Nelson Cruz e a ilustradora Marilda Castanha.
Os premiados artistas mineiros vão discutir a temática Sobre a reciclagem da vida: dos sussurros de Cobra Norato aos gritos de Benjamina, que ganham ressonância em cidades onde as árvores não gozam do mesmo status de preservação do que o concreto, e em países onde os povos originários são constantemente silenciados e invisibilizados.
Artes Vertentes
A caminho de sua 9ª edição, que será realizada entre 26 de novembro e 6 de dezembro, o Festival palmilha o caminho das águas, território que permite infinita exploração, muitas vezes carregando em si a origem da vida, que penetra nos mais inóspitos territórios de nossa história. ÁGUA será o mote curatorial do Artes Vertentes em 2020 e 2021.
3 - Qual equipamento comprar com o auxílio inclusão digital?
A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proae) realizou na última quarta (2/9), o pagamento do Auxílio Inclusão Digital para os alunos que tiveram as solicitações deferidas no primeiro resultado parcial. Com R$ 2 mil em conta, cerca de 500 estudantes precisam saber agora qual equipamento é possível adquirir, para que possam acompanhar as atividades acadêmicas remotamente.
O professor Marcello Angotti, do Departamento de Ciências Administrativas e Contábeis da UFSJ (Decac), especializado em finanças pessoais, realizou um levantamento para auxiliar os alunos nesta decisão. “Com a disparada do dólar em 2020, e o aumento da demanda por conta do trabalho remoto, o preço de desktops e notebooks aumentou expressivamente, mas ainda é possível encontrar algumas opções não muito caras”, afirma.
Marcello chama a atenção para os aspectos mais importantes que devem ser considerados no momento da compra, levando-se em conta que as atividades variam entre os usuários. Para quem trabalha com softwares como os pacotes Office (Word, Excel, Power Point), não é preciso equipamentos de alto desempenho. Por outro lado, edições de vídeo/áudio e games requerem configurações mais robustas. Segundo o professor, também é possível fazer upgrades no hardware: “Algumas modificações podem ser realizadas no computador sem assistência técnica, são relativamente baratas e melhoram muito a performance. A substituição do HD por um modelo SSD, e o acréscimo de memória Ram, podem ser feitos por pouco mais de R$ 150 cada.”
É importante estar atento a um item de extrema importância na escolha do equipamento: o processador. Marcello sugere que “a primeira opção não seja um computador equipado com Celerom ou Atom. Com pouco mais de R$ 2 mil, é possível encontrar AMD Ryzen 3, Intel Core i3, Intel Gold.”
Neste link, é possível fazer essa comparação, e
neste vídeo, pesquisar mais sobre o assunto.
Outra questão é avaliar o sistema operacional que o estudante pretende usar: Windows 10 ou as várias versões do Linux. É possível migrar para as ótimas versões do Linux (como Ubuntu, Mandriva ou Fedora), que possuem interface muito similar e amigável, e que reduzirão o custo do notebook. “Todavia, não são todos os softwares que funcionam no Linux. Caso faça questão do Windows, é aconselhável comprar um notebook que já tenha esse sistema instalado (OEM), para evitar problemas futuros.”
Mais dicas
Pesquise os preços antes de efetuar a compra. É possível verificar o histórico de preços, o que permite acompanhar a variação do valor nos últimos meses e saber se você está comprando por um bom preço. Não se limite a um buscador; na internet, os preços são dinâmicos. E vale sempre verificar a confiabilidade do vendedor. A seguir, listamos alguns endereços úteis para essa tomada de decisão:
Buscadores
Como verificar a confiabilidade do vendedor
Configurações indicadas para compra com R$ 2 mil
Preços encontrados em sites de compras na internet e que podem sofrer alterações
Desktop
Intel i3, HD 500GB, 4GB Ram, Windows 10 - a partir de R$ 1.500
Monitor 18,5” - a partir de R$ 400
Teclado e mouse wireless - a partir de R$ 100
Notebooks
Lenovo S145: Celerom N4000, HD500GB, 4GB Ram, tela 14” - a partir de R$ 2.000
Positivo: Intel Core i3, 4GB, 64GB eMMC + 1TB, Win 10, Tela 14” - R$ 2.480
4 - Indetec promove Semana do Marketing Digital a partir de segunda (14/9)
A Incubadora de Desenvolvimento Tecnológico e Setores Tradicionais do Campo das Vertentes (Indetec) realiza, entre os dias 14 e 17 se setembro, a Semana do Marketing Digital. O evento é gratuito e com certificado. As inscrições devem ser feitas
neste site. Os links dos conteúdos serão enviados aos participantes pelo e-mail.
Confira as atividades:
14/9 - Patrícia Paiva: Otimização do mecanismo de pesquisa (vídeo de conteúdo);
15/9 - Rafael Campos: E-commerce (Vídeo de conteúdo);
16/9 - Sérgio Nunes: Tráfego de mídia paga (Vídeo de conteúdo);
17/9 - Fabiana Araújo: Mídias sociais e design gráfico (palestra ao vivo, às 19h).
De acordo com o líder de Comunicação e Marketing da Indetec, Tiago Ávila, a pandemia de Covid-19 levou a mudanças na sociedade que atingiram os negócios. Ao mesmo tempo que houve prejuízo no comércio em razão do isolamento, também foi registrado um crescimento das vendas por meios digitais. "Observamos o aumento do interesse das empresas em agências de marketing digital que começaram a enxergar a importância dessa estratégia para a sobrevivência do seu negócio no mercado", afirma.
Confira mais informações sobre o trabalho da Indetec no
site da UFSJ.
5 - Nupid produz vídeos informativos sobre álcool e outras drogas
urgido no contexto da pandemia da Covid-19, o projeto Nupid na Rede busca contribuir com a difusão científica de conteúdos relacionados ao campo de álcool e outras drogas. Para divulgar esses conteúdos, foi criado um
canal no YouTube, no qual são postados vídeos curtos, com linguagem acessível para o grande público.
A ideia é difundir essa produção, gerada por meio de pesquisa e extensão, a fim de evitar que fake news sem base científica se propaguem, prevenindo-se, assim, a “pedagogia do terror”: a superexposição de figuras humanas depauperadas devido ao uso de drogas e álcool. O projeto conta com a colaboração voluntária de uma rede de pesquisadores e profissionais que atuam no campo preventivo, nas áreas de políticas públicas, gestão de programas e planos de ensino.
Segundo o professor do Departamento de Psicologia da UFSJ, Marcelo Dalla Vecchia, a ideia é atingir um público amplo, em especial adolescentes, jovens e adultos que fazem uso de álcool e outras drogas. “Não necessariamente de forma prejudicial, mas que façam uso dessas substâncias e possam se apropriar de informação de qualidade e respeito, considerando que a presença desses produtos em nossa cultura é histórica.”
Nupid
O Núcleo de Pesquisa e Intervenção nas Políticas sobre Drogas (Nupid), vinculado à Universidade Federal de São João del-Rei e ao Laboratório de Pesquisa e Intervenção Psicossocial (Lapip), foi criado em 2016. O Núcleo integra atividades de formação continuada por meio do Centro Regional de Referência para Formação nas Políticas sobre Drogas (CRR-UFSJ), de extensão universitária, com o Coletivo Cai Junto - Redução de Danos, e faz parte das entidades que compõem a Plataforma Brasileira de Política sobre Drogas.
Acompanhe o Nupid na Rede também no
Instagram.
6 - Agrônomos da UFSJ assinam e-book sobre a dinâmica agropecuária
A Embrapa, Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária, lançou o e-book Dinâmica da produção agropecuária e da paisagem natural do Brasil nas últimas décadas, que reúne análises quantitativas de dados geográficos sobre a produção rural no país. O material é extenso: 57 capítulos divididos em quatro volumes, que tratam, entre outros temas, da agricultura familiar, do uso de agrotóxicos e do Cadastro Ambiental Rural.
Escrevem 16 pesquisadores do Campus Sete Lagoas (CSL), sendo quatro docentes, sete estudantes e cinco egressos, que participam de nove capítulos. Entre eles, o professor André Hirsch, do curso de Engenharia Agronômica, e a estudante Gilma Silva.
O professor destaca a importância da parceria técnico-científica entre UFSJ e Embrapa, por representar uma possibilidade de estágio para estudantes de graduação ou pós-graduação, que passam a conhecer, na prática, o que aprendem na sala de aula. “Também permite um intercâmbio científico rico, tanto em termos de parceria em projetos de pesquisa e de extensão, quanto em termos de produção científica.” Em Sete Lagoas, a sede da Embrapa Milho e Sorgo é vizinha do CSL.
A atividade humana que modifica a paisagem dos biomas
Um dos capítulos escritos por André Hirsch trata da Variação espaço-temporal da cobertura vegetal e uso da terra no Brasil, e teve como fonte os dados do Projeto MapBiomas (2019), com resolução precisa e confiável de satélite. A divisão total do território assim está: 62% é ocupado por florestas, 28% pela agropecuária, 6% por formação natural não florestal, 2% por corpos d’água e uma mínima parte, áreas sem vegetação.
Outra forma de análise se dá entre as classes antrópicas (como plantações, construções urbanas e mineração) e naturais, que representam, respectivamente, 1/3 e 2/3 do território nacional. “O bioma que aparece isoladamente como o mais afetado pela ação humana é, claramente, o da Mata Atlântica”, no qual as classes antrópicas alcançam 66,76%. Essa relação se observa também na Caatinga, no Cerrado e nos Pampas (40%); no Pantanal e Amazônia, são 13%.
Com essas informações, o professor acredita que o principal desafio para o Cadastro Rural Ambiental é sua validação pelos órgãos ambientais do Estado. Os dados analisados podem “contribuir de forma decisiva para uma melhor transparência da política ambiental e conservacionista do Brasil.” André ressalta, ainda, a questão econômica envolvida: “Alguns recursos financeiros oriundos da Europa para financiar projetos de desenvolvimento no Brasil estão sendo suspensos devido ao desmatamento da Amazônia e ao alastramento dos incêndios florestais no Pantanal matogrossense.”
Com quantos capítulos se decide uma carreira?
Gilma Silva é uma dos cinco editores técnicos do livro. Responsável pela editoração, ela escreveu, corrigiu e formatou um total de 32 capítulos - 24 deles no segundo volume da coleção. Ao lado de sua colega Elena Charlotte Lendau, realizou a pesquisa, organização de dados e elaboração das figuras presentes em alguns desses capítulos.
Sua trajetória profissional começou na licenciatura em Ciências Biológicas, pela UFMG, em 2016. Atuou no ensino básico como professora de Física e Química, antes de ingressar no curso de Engenharia Agronômica da UFSJ, no ano seguinte. Desde então, é estagiária da Embrapa Milho e Sorgo e voluntária no PET Agronomia. A nova graduação a motivou a buscar uma pós-graduação simultânea.
Gilma considera seu trabalho no e-book como o mais importante de sua carreira até aqui: “A publicação do livro despertou em mim a vontade de continuar os estudos, em fazer doutorado e prosseguir na carreira acadêmica.” Ela participou dos capítulos sobre produção vegetal, analisando as áreas plantadas ou destinadas à colheita a partir de dados nacionais ou municipais, com foco nos índices de rendimento médio, produção e valor de produção, nos últimos 30 anos, cultura por cultura. “Entre 1990 e 2016, as áreas destinadas à colheita diminuíram; entretanto, houve aumento de rendimento médio, produção e valor da produção. Isso pode ser um forte indício de como a adoção de técnicas de manejo adequadas e investimento em pesquisas para melhoria dos materiais pode permitir maior produção em menor extensões de terra.”
Uma prova da necessidade do financiamento público de pesquisa
Não há riscos para a equipe de pesquisa tecer críticas ao modelo de produção vigente. Pelo contrário: ajuda a desenvolver, na opinião do professor André Hirsch, pesquisas que não estejam necessariamente relacionadas à produção de milho e sorgo, foco da Embrapa Sete Lagoas. As possibilidades são inúmeras: geoprocessamento e georreferenciamento; manejo integrado e controle de pragas; desenvolvimento do GeoPortal Embrapa Milho e Sorgo, banco de dados desenvolvido em parceria com a UFSJ.
Ações integradas como essa são possíveis graças ao financiamento público da pesquisa científica. “Caso as pesquisas fossem financiadas por empresas privadas, elas poderiam destinar recursos somente para a mecanização da lavoura, em vez de financiar o desenvolvimento de novas variedades de culturas agrícolas usadas na alimentação da população brasileira”, pontua André. Essa pesquisa teve apoio da Fapemig, do CNPq, da Agência Nacional de Águas e da Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento (Faped).
Além da equipe da UFSJ, participaram da coleção autores da própria Embrapa e da UFMG, do Ministério da Agricultura, e estudantes de diversas universidades brasileiras. O material pode ser acessado livremente pela plataforma
ResearchGate ou pelo banco de publicações
Alice - Acesso Livre à Informação Científica da Embrapa.
Última atualização: 08/09/2020