1 - Semana de Acolhida 2020: Engajamento é o conselho a futuros pesquisadores
A palavra final aos calouros e veteranos da UFSJ na Semana de Acolhida Virtual 2020 coube ao pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação, Stênio Nunes, que felicitou os estudantes pela retomada das aulas em período emergencial, um tempo novo que pode ser de “felicidade e formação”.
A recomendação foi a de “engajamento nesse mundo fantástico” da pesquisa e da pós-graduação, capaz de oferecer, entre séries de possibilidades variadas, “melhor saúde” para o enfrentamento à pandemia.
São 30 cursos de pós-graduação stricto sensu (mestrado e doutorado), além daqueles na modalidade lato sensu, que incluem as residências multiprofissionais da área da Saúde, e aqueles oferecidos pelo Núcleo de Educação a Distância (Nead).
2 - Você sabe gerenciar o seu tempo?
A Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proae) recebe, até quinta-feira (24/9),
inscrições de estudantes interessados no curso G
erenciamento do tempo e organização da agenda para o desenvolvimento profissional, apoio fundamental para a retomada das aulas na condição do ensino remoto emergencial.
Quem nunca adiou uma tarefa por motivos aparentemente de força maior, que se manifeste. A professora Angelita Cristine de Melo conhece bem tais estratagemas, tanto que propôs, como objetivos do curso, desenvolver, no ambiente da indústria 4.0, formação direcionada para maximizar o aproveitamento do tempo, com base em estratégias efetivas de organização das agendas pessoal e profissional, a fim de reduzir a procrastinação e situações de uso inadequado de tela.
Gerenciamento do tempo é fruto do trabalho desenvolvido pelo GT de Assistência Estudantil, e mostra que chegou em boa hora: já são 180 inscritos, quase o dobro da oferta inicial de vagas. A Proae estuda expandi-las, mantendo a proposta do curso para outros momentos ao longo do período emergencial.
O primeiro dos três encontros previstos está marcado para o dia 30, às 18h15, pelo Google Meet, com link enviado por e-mail a quem já tiver efetivado sua inscrição.
3 - Artes Vertentes mergulha na seara da diversidade
O terceiro encontro do
Ciclo Pororoca: o encontro das artes, que integra a programação do Festival Artes Vertentes 2020-2021, vem suscitar reflexões sobre o tema da diversidade, centrado em vozes e olhares que contribuem para seus contornos. Nesta terça, 22, às 19h, com apresentação de Luiz Gustavo Carvalho,
neste canal, onde os encontros ficam gravados.
Em conversa com a líder indígena, escritora e professora Shirley Djukurnā Krenak, e com o indigenista, antropólogo e cineasta Vincent Carelli, esse encontro vem abordar as narrativas indígenas construídas a partir dos sons e miradas de diversos povos indígenas, destacando a estreita relação existente entre narrar e preservar: vida, memória, identidades e meio ambiente, entrelaçados.
Durante os últimos cinco séculos - fundamenta a proposta - o Brasil “legitimou um ideário que vem permitindo a destruição da floresta e dos povos originários, em nome de interesses dos centros de poder.” Mesmo em face das tentativas de “abafamento ou mesmo silenciamento das vozes de resistência, nas últimas décadas os povos indígenas passaram a divulgar suas narrativas múltiplas.”
Nos próximos encontros, teremos a participação de alunos e ex-alunos da UFSJ. Acompanhem!
4 - Indetec traz palestra sobre compra de vacinas para Covid-19
Na manhã desta quinta (24/9), às 10h, a Incubadora de Desenvolvimento Tecnológico e Setores Tradicionais do Campo das Vertentes (Indetec) retransmite palestra promovida pela Coordenadoria de Transferência e Inovação Tecnológica (CTIT) da UFMG, sobre a futura vacina contra o vírus Sars-Cov-2. Intitulada
Encomenda tecnológica: o caso da contratação da vacina contra Covid-19, a palestra será ministrada por Bruno Portela, procurador federal e secretário especial adjunto do Ministério da Economia, no
canal da Coordenadoria de Assuntos Comunitários (CAC) da mesma Universidade.
Em sua fala, o palestrante vai tratar do que está sendo considerado pelo próprio governo como a maior compra de inovação via encomenda tecnológica de toda a história do Brasil. O projeto de desenvolvimento da vacina, que no Brasil está sendo coordenado pela Fiocruz, é uma parceria científica com a Universidade de Oxford, na Inglaterra, e a empresa farmacêutica AstraZeneca.
O secretário Bruno Portela é responsável pelo projeto jurídico que proporcionou a parceria entre a Fiocruz e a Universidade de Oxford. O acordo define não apenas a encomenda tecnológica, mas também a transferência de tecnologia, o que, na perspectiva governamental, garante a autossuficiência do país em relação à vacinação. Estima-se que 30,4 milhões de doses da vacina sejam compradas pelo governo brasileiro. No entanto, não é ainda prudente apresentar um prazo para as etapas de vacinação, devido ao processo científico da evolução da vacina.
Trata-se de uma das vacinas em fase de testes em todo o mundo, como tem sido noticiado mundialmente nos últimos meses. Além do projeto com a Universidade de Oxford, está em desenvolvimento também a CoronaVac, da empresa chinesa Sinovac, em parceria entre UFMG e Instituto Butantan. Este, em nota, aponta que
estudo recente, realizado na China, reforçou a eficácia da CoronaVac, que será distribuída pela governo do Estado de São Paulo.
Pela
plataforma Sympla, é possível realizar as inscrições para o evento, abertas até o dia 24.
5 - Irmãs de Exatas abre acolhida para calouras da UFSJ
O grupo
Women in Engineering - WiE (Mulheres na Engenharia) promove, nesta segunda (21/9), na quarta (23/9) e na sexta (25/9), sempre às 17h30, o encontro
Irmãs de Exatas, evento gratuito de acolhida às calouras dos cursos da área sediados no Campus Santo Antônio (CSA) da UFSJ. O link de acesso será enviado às inscritas por e-mail e as interessadas podem garantir a participação acessando
este link.
A
programação traz uma série de apresentações, ministradas exclusivamente por mulheres, sobre os projetos de extensão, pesquisa, equipes de competição e empresas juniores do CSA. “Queríamos um evento que mostrasse o que a Universidade oferece às meninas, deixando claro que elas podem contar com suas veteranas ao longo de sua graduação”, afirma Rízia Amaral Almeida, aluna da Elétrica, que preside a WiE UFSJ.
Estão programadas também, na plataforma Zoom, três aulas para solução de dúvidas nas matérias de Cálculo I e Programação, em datas a serem divulgadas nas redes sociais do WiE após a acolhida às calouras. As alunas poderão enviar, com antecedência, exercícios para o e-mail
aulaswieufsj@gmail.com.
WiE UFSJ
O WiE UFSJ é um grupo de afinidade filiado ao Ramo Estudantil do Instituto de Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE), e tem por objetivo incentivar mulheres a seguirem e crescerem na área das Exatas. A rede tem mais de 900 grupos em 100 países, com cerca de 22 mil integrantes. Na UFSJ, a equipe busca criar um ambiente de troca de experiências e crescimento pessoal e profissional para futuras jovens profissionais, por meio de eventos, palestras e ações para a comunidade.
6 - Cotas raciais são pauta em live do CA de Psicologia
Autodeclaração e heteroidentificação racial no contexto das cotas raciais no Brasil. Esse é o tema da live agendada para a próxima terça-feira (29/9), às 19h, no
canal da TV UFSJ. O convidado é o professor da UFMG, Rodrigo Ednilson de Jesus. O evento é promoção é do Centro Acadêmico (CA) de Psicologia Ana Regina Felipe Ziller, com apoio da Coordenadoria do Curso de Psicologia e do Núcleo de Estudos sobre Gênero, Raça e Direitos Humanos (Negah).
O professor Rodrigo Ednilson é docente associado da Faculdade de Educação da UFMG, onde foi pró-reitor Adjunto de Assuntos Estudantis e integrou a Coordenação do Programa Ações Afirmativas. Entre 2019 e 2020, cursou pós-doutorado no Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra, em Portugal, investigando o tema Ações afirmativas, heteroidentificação racial e identidade nacional no Brasil.
Preocupação
De acordo com a coordenadora do curso de Psicologia, professora Larissa Medeiros Marinho dos Santos, a realização dessa live é consequência de uma preocupação dos estudantes. “Há cerca de dois meses, a imprensa começou a noticiar denúncias de fraudes no sistema de cotas das universidades públicas, a UFSJ inclusive”, diz. Foi então organizado um debate com representantes da Coordenadoria de curso, do Centro Acadêmico e do Negah, no qual foram discutidas formas de compreensão do processo e de intervenção na rotina da seleção por cotas, de modo a evitar possíveis fraudes. “Essa live é uma primeira ação nossa, de entender o que está acontecendo, de discutir o assunto, e de propor soluções também”, explica Larissa.
“A idéia é que possamos amadurecer a discussão sobre cotas, identidades raciais e o trabalho da Comissão de Heteroidentificação”. É o que afirma a coordenadora do Negah, professora Isabela Saraiva de Queiroz. Para ela, o importante é aprimorar os procedimentos. A experiência do palestrante, na sua opinião, é um dos pontos altos nessa direção. “Nosso convidado é uma autoridade no país no tema das cotas, uma vez que já contribuiu com o sistema em outras universidades”, destaca.
Cotas e UFSJ
No Brasil, a reserva de vagas para alunos pretos, pardos e indígenas nas universidades federais foi regulamentada pela Lei nº 12.711/2012, que garante a reserva de 50% das matrículas por curso e turno nas 68 universidades federais e nos 38 institutos federais de Educação, Ciência e Tecnologia a alunos oriundos integralmente do Ensino Médio público, em cursos regulares ou da educação de jovens e adultos.
O sistema de cotas começou a ser adotado na UFSJ em 2013. Desde o ano passado, visando ao seu aperfeiçoamento, a instituição conta com uma Comissão de Heteroidentificação, atualmente presidida pelo técnico Vítor Domingos dos Santos.
De acordo com a Comissão Permanente de Vestibular, no último Sisu, o correspondente ao segundo semestre letivo deste ano, a Comissão de Heteroidentificação avaliou 289 candidatos. Desse total, 194 foram considerados aptos pela Comissão.
Leia mais
Artigo do professor Rodrigo Ednilson de Jesus publicado no Portal Alma Preta: Quem quer (pode) ser negro no Brasil? Auto-declaração e heteroidentificação racial no contexto das cotas.
7 - Evento on-line da Fapemig destaca a propriedade industrial
Palestra, em parceria com o Inpi, explica o que é e como solicitar a proteção de propriedade industrial
A propriedade industrial é um bem intangível, fruto da criação intelectual e com aplicação na indústria. Dentre suas formas estão as patentes, marcas, desenhos industriais e, até mesmo, os ativos das empresas. A proteção pode gerar diversas vantagens ao autor, uma vez que garante a exclusividade sobre o conhecimento. No entanto, esse recurso ainda é pouco difundido no Brasil e, apesar de aconselhável, a sua requisição não é obrigatória.
Pensando nisso, a Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), em parceria com o Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi), promove, nesta próxima quarta-feira (23/9), das 15h às 17h, a palestra Propriedade Industrial: Uma Abordagem Geral. O evento contará com a participação do pesquisador em Propriedade Industrial do Inpi, Rodrigo de Paula Pereira. O objetivo é disseminar conhecimento sobre o tema para quem está participando de projetos científicos ou envolvidos com a área de inovação.
Segundo Pereira, atualmente, a solicitação está muito mais acessível, havendo, até mesmo, uma plataforma online onde é possível realizar todo o processo de registro. Porém, ainda há muitas empresas e institutos de pesquisa que não protegem seus ativos. “É importante conscientizar esses atores para a necessidade da proteger os ativos gerados nas pesquisas”, destaca.
A palestra irá trazer uma abordagem geral sobre a propriedade industrial, destacando seus principais ativos e por que são importantes. Além disso, os participantes poderão entender como é feito o processo de solicitação de proteção.
Importância de proteger o conhecimento
Muitas vezes, as empresas e institutos de pesquisas deixam de proteger seus ativos por desconhecimento. Pereira dá o exemplo da patente, que tem um ponto fundamental para a sua solicitação: a não divulgação do conteúdo da matéria a ser protegida antes do seu depósito. “Ou seja, a pessoa precisa, após ter esse conhecimento, fazer o deposito e, só então, divulgá-lo em artigos científicos, congressos, etc. Quando a pessoa não faz isso, ela deixa de ter posse daquela tecnologia”, informa.
Segundo o pesquisador, isso pode causar prejuízos ao autor da tecnologia, uma vez que é esse direito que garante a exclusividade sobre o conhecimento que pode, futuramente, ser convertido em recurso financeiros, assim como compor o currículo do profissional. “As agências de fomento aceitam as patentes em seus indicies de produtividade. Então, além do recurso financeiro, tem o reconhecimento da autoria”, conta.
Serviço
Propriedade Industrial: Uma Abordagem Geral
Data: 23/09/2020 (quarta-feira)
Horário: 15h às 17h
Última atualização: 22/09/2020