1 - Melhores cursos de graduação do país: a maioria está federais, aponta Enade

 
O Sistema Público de Universidades Federais oferta a melhor formação de recursos humanos e produção de conhecimento do Brasil, é o que mostra o resultado do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) 2019. O índice, divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), mede a qualidade dos cursos com base no desempenho dos alunos e mostra que as instituições federais se mantêm como referência na formação de profissionais.
 
A prova avalia o conhecimento de graduandos no último ano dos cursos, com notas que variam de 1 a 5. Dos 510 cursos de graduação que receberam a nota máxima no Conceito Enade, cerca de 70% são de universidades federais. A edição 2019 realizou a avaliação nos cursos de ciências agrárias, ciências da saúde, engenharias, arquitetura e urbanismo; e nos cursos tecnológicos de ambiente e saúde, produção alimentícia, recursos naturais, área militar e segurança.
 
Reconhecidas como patrimônio dos brasileiros, as universidades federais oferecem ensino superior público, gratuito, inclusivo e de qualidade, contribuindo não apenas com a formação dos profissionais mais capacitados, mas com o desenvolvimento das regiões onde estão inseridas, de Norte a Sul do Brasil. Nem mesmo os desafios impostos pela pandemia do novo Coronavírus foram capazes de paralisá-las. Ao contrário, elas se apresentaram como grandes aliadas da sociedade, desde o primeiro momento, para o enfrentamento desse vírus e dos desafios impostos pela pandemia, por meio de seus laboratórios, de sua estrutura e de seus pesquisadores.
 
Expansão e lei de cotas
O conceito do Enade vem comprovando, a cada edição, que a qualidade dos cursos se manteve, ao mesmo tempo que as universidades ampliavam a oferta de cursos e vagas. A expansão e a interiorização de campi, junto a políticas de inclusão, como a lei de cotas, garantiram o acesso dos estudantes que realizaram o exame. É importante lembrar que, de acordo com a V Pesquisa do Perfil Socioeconômico dos Estudantes de Graduação das Universidades Federais, 26,61% dos alunos das universidades federais têm renda per capita de até meio salário mínimo, 26,93% de até um salário mínimo, e 16,61% de até um salário e meio, totalizando 70,2% de estudantes abaixo de um salário e meio. Entre os estudantes cotistas, 48% têm renda mensal familiar de até meio salário mínimo. Além disso, 51,2% dos estudantes da graduação são negros. Quanto à origem escolar, o levantamento revelou que 64,7% dos estudantes cursaram o Ensino Médio integramente ou na maior parte do tempo em escolas públicas. Esse é o perfil dos estudantes dos cursos que receberam as melhores notas no Enade.
 
Qualidade permanente no ensino
De acordo com o presidente da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), reitor Edward Madureira (UFG), o resultado do Enade confirma uma trajetória que se mantém positiva a cada nova avaliação. “As universidades federais mantêm a boa avaliação e isso é fruto de investimentos, de professores e outros profissionais capacitados e com dedicação exclusiva. A expansão universitária, com inclusão, também é um fator relevante e que certamente contribui de forma direta na manutenção da qualidade dos nossos cursos. É bom lembrar que são as universidades federais as responsáveis pela maior parte da pesquisa realizada no país. A universidade federal forma profissionais e cidadãos”, afirmou Madureira.
 
O vice-presidente regional Norte da Andifes, Hugo Diniz, reitor da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), concorda que o bom resultado no Enade é reflexo da qualificação do corpo docente e técnico das universidades federais e ao acesso democrático, tanto de servidores quanto de estudantes. “São fatores que trouxeram uma diversidade de saberes, de vozes e diálogos das comunidades”, detalha. Diniz acredita que a avaliação positiva deva sensibilizar o executivo e o congresso na hora de decidir sobre o orçamento a ser investido no ensino superior público em 2021. Em agosto, o ministro da Educação falou à diretoria da Andifes sobre a possibilidade de reduzir até 18,2% na proposta de orçamento da União para 2021, afetando as universidades federais de todo o país. “Qualidade não se faz sem investimento, e nós precisamos buscar a manutenção dessa qualidade que é oferecida a todos os brasileiros”, defende o reitor.
 
Para a vice-presidente regional Sudeste da Andifes, a reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Denise Pires Carvalho, o mérito da boa avaliação é tanto dos servidores quanto dos estudantes das universidades federais. “O excelente resultado das universidades públicas nos orgulha. Esse resultado é o produto de um trabalho árduo e dedicado por parte dos seus servidores técnicos e docentes, todos concursados e a maior parte atuando em dedicação exclusiva nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Esse modelo de ensino faz enorme diferença e depende dos servidores altamente qualificados envolvidos e dos nossos estudantes que se dedicam muito às atividades acadêmicas propostas”, comemora.
 
José Daniel Diniz Melo, vice-presidente regional Nordeste da Andifes e reitor da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), compreende a boa avaliação das universidades pelo Enade como uma consequência natural do planejamento e da dedicação das comunidades acadêmicas. “Estamos sempre incentivando o desenvolvimento de metodologias e recursos didáticos, melhorando a aprendizagem nos componentes curriculares, contribuindo para a diminuição de trancamentos, reprovações e evasão, além de incentivar a interdisciplinaridade. Assim, reafirmamos nosso compromisso com a qualidade acadêmica e com o desenvolvimento socioeconômico do nosso país”, declara José Daniel.
 
A resistência e o compromisso com a qualidade do ensino são características que contribuem para que as universidades federais recebam as melhores notas nas avaliações no Enade, segundo o vice-presidente regional Sul da Andifes, reitor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), Ubaldo Balthazar. “Mesmo com tantas ameaças, contestações e cortes, as universidades públicas superam desafios pela resistência de seus estudantes, técnicos e docentes. Nosso compromisso é com a qualidade”, finaliza o reitor.
 
* Com informações da Assessoria de Comunicação da Andifes
 
 

2 - Professoras da UFSJ debatem o câncer de mama em roda de conversa

 
Comecei a gargalhar no meio da madrugada. Um ataque bárbaro, inesperado como o que me tomou debaixo do chuveiro, depois da estúpida discussão com um autodenominado ateu, um gênio da minha escola, faz muitos anos. Pagava a admiração de Águeda por mim, fazendo o que ela queria, no caso, um espetáculo entre a beata e o livre-pensador. Patético. Agora ria de estupefação, cansaço e iluminada ignorância, pois não me escapava o belo ritmo: endocarcinoma epitelial maligno. Não era possível que me dissesse respeito. Por confiança genética, nunca teria câncer.”
 
Assim a poeta Adélia Prado abre seu livro Quero minha mãe, em que relata o processo de enfrentamento ao câncer de útero que viveu anos atrás. Com proposta semelhante, a UFSJ reúne cinco mulheres para debater outra neoplasia maligna de alta prevalência entre a população feminina brasileira.
 
Prosa Rosa - tocando o câncer de mama será transmitida nesta terça (27/10), às 19h30, no canal da TV UFSJ no Youtube, na agenda do Projeto UFSJ Convida - Prata da Casa, com mediação da professora Luciene Tófoli, do Departamento de Comunicação Social e assessora de Comunicação Interinstitucional da Universidade.
 
Na roda de conversa, a professora Rosy Ribeiro, vice-reitora da UFSJ, que coordena o Laboratório de Patologia Experimental do Campus Centro-Oeste Dona Lindu; Nicole Rangel, que é mastologista e dá aulas no Departamento de Medicina (Demed), em São João del-Rei, tendo sido a médica que acompanhou o tratamento de Valéria Kemp, professora aposentada do Departamento de Psicologia (Dpsic), e de Maria ngela de Araújo Resende, professora do Departamento de Letras, Artes e Cultura (Delac), que vão nos contar sua história de superação do câncer de mama, vivenciadas em tempos diferentes da vida de cada uma.
 
Nossas palestrantes gravaram pequenos vídeos convidando a todas e todos que nos assistam, para uma troca de conhecimento e vivência que se anuncia riquíssima. No Instagram, no Facebook e no YouTube. Acessem, compartilhem e estejam conosco!
 
 

3 - Pós em Engenharia Mecânica abre 13 vagas para mestrado

 
O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Mecânica (PPMec) recebe, entre os dias 23 e 27 de novembro, inscrições para novos alunos de Mestrado, que devem ser feitas na página do Programa. De acordo com o edital, são oferecidas 13 vagas, com início no primeiro quadrimestre letivo de 2021. 
 
A seleção será realizada em três etapas: prova on-line, avaliação de curriculum vitae e avaliação das cartas de recomendação. Mais informações pelo e-mail ppmec@ufsj.edu.br
 
 

4 - III Workshop do ProfMat ocorre na sexta (30/10)

 
O III Workshop do Mestrado Profissional em Matemática da UFSJ (III WProfMat UFSJ) será realizado nesta sexta-feira (30/10). Organizado pelos docentes do ProfMat, neste ano o evento ocorrerá de forma on-line, com atividades síncronas/ao vivo no dia 30 de outubro e assíncronas (gravadas no formato de vídeo-pôsteres).  
 
O evento tem o objetivo de divulgar os trabalhos de dissertação de Mestrado do ProfMat; possibilitar a interação entre alunos, ex-alunos e docentes do Profmat e; e promover as trocas de experiências entre as instituições associadas.
 
Os interessados em submeter vídeo-pôsteres e/ou participar do evento devem ser inscrever na página do evento
 
Em caso de dúvidas, entrar em contato pelo e-mail workshop.profmat.ufsj@gmail.com
 
 

5 - Cemig promove desafio da energia na UFSJ

 
A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) realiza, de 3 a 6 de novembro, o Desafio da Energia, voltado ao público universitário e voluntários da Companhia. As inscrições vão até esta terça (27/10). Para garantir vaga, os alunos da UFSJ devem cadastrar suas equipes neste link. A atividade será oferecida para alunos de cerca de 30 universidades em todo o estado.
 
Trata-se de uma competição cuja metodologia busca o desenvolvimento das habilidades pessoais dos participantes na resolução de situações reais relacionadas ao uso racional da energia elétrica. A iniciativa é uma parceria entre Cemig, Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado de Minas Gerais e Junior Achievement Minas Gerais (JAMG), organização social que atua na formação de estudantes para o mercado de trabalho, por meio de programas de empreendedorismo.
 
O Desafio integra também as ações do Programa Vivência Universitária em Empreendedorismo e Inovação, do Governo de Minas, do qual fazem parte os professores do Departamento de Engenharia Elétrica da UFSJ (Depel), Eduardo Bento e Warlley Sales (colaborador), e Fabrício Molica, do Departamento de Ciências Administrativas e Contábeis (Decac), que trabalham com cinco estudantes da Elétrica. Essa edição permite que os times sejam formados por alunos de diversos cursos dos campi de São João del-Rei.
 
Os participantes serão orientados por membros da JAMG e voluntários da Cemig. Cada time deverá encontrar soluções para situações-problema reais, a partir do uso de ferramentas de Design Thinking, que serão avaliadas por um júri que premiará a proposta mais criativa e inovadora.
 
O Desafio da Energia foi desenvolvido de acordo com os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU. “Ações como essa fortalecem os ecossistemas de inovação locais e apoiam a construção de políticas educacionais mais atuais e relevantes,” destaca o gerente de Operações da JAMG, Jonatan Mendes.
 
 

6 - Pós em Biotecnologia convida para defesa de dissertação

 
O Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia convida a comunidade acadêmica para a defesa da dissertação “Avaliação das atividades antioxidante e larvicida do extrato etéreo, ácidos graxos e ésteres metílicos obtidos a partir de sementes de Tecoma stans (L.) Juss. Ex Kunth (Bignoniaceae)", do discente Lucas Santos Azevedo. 
 
Quando: 27 de outubro, às 13h30, pelo Google Meet.
Banca: professores doutores Luciana Alves Rodrigues dos Santos Lima (orientadora/UFSJ), Mairon César Coimbra (UFSJ), Melissa Grazielle Morais (UNA) e Adriano Guimarães Parreira (UEMG) - suplente

Última atualização: 26/10/2020