1 - UFSJ implementa Plano de Gerenciamento de Resíduos

 
O Plano de Gerenciamento de Resíduos (PGR) da UFSJ tem por objetivo promover a gestão de resíduos sólidos de forma ambientalmente correta, seguindo os requisitos legais. O gerenciamento abrange da geração ao destino final, passando pelas etapas de implementação e operação; verificação e ações corretivas; análise crítica da administração.
 
De acordo com a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), o gerenciamento de resíduos engloba uma série de atividades, realizadas de forma direta ou indireta, no processo de inventário, coleta, transporte, tratamento, destinação e destinação final adequada ao meio ambiente. A gestão de resíduos deve também considerar como prioridades: não geração; redução; reutilização e reciclagem.
 
Na UFSJ, os serviços de coleta, transporte, tratamento e disposição final são prestados pela empresa Oxigás Resíduos Especiais. A legislação vigente estabelece normas de credenciamento para as licenças ambientais concedidas às empresas responsáveis por operarem tais serviços.
 
Até o momento, foram coletados aproximadamente 200 quilos de resíduos, que passaram por tratamento e destinação ambiental adequados, conferindo à Universidade o Certificado de Destinação Final (CDF). O Plano de Gerenciamento de Resíduos da UFSJ vem sendo implementado pela Pró-Reitoria de Administração, por meio do Centro Ambiental.
 
Como solicitar a coleta de resíduos
Nos campi de São João del-Rei, requisitos de coleta de resíduos podem ser solicitados por meio deste formulário. Nos campi fora de sede, os pedidos às empresas contratadas são gerenciados pelos fiscais de cada um deles: Marcelo Luis Alves, no CAP; José Arimateia de Aleluia Júnior, CCO; e Julio Cesar da Silva, no Campus Sete Lagoas. As requisições serão atendidas conforme cronograma prévio estabelecido entre o Centro Ambiental e a empresa de coleta. Mais informações: nucleomeioambiente@ufsj.edu.br.
 
 

2 - Pesquisa da Farmácia conquista prêmio nacional

 
A aluna Luanna Gabriella Resende da Silva, mestre pelo do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas da UFSJ (PPGCF), autora da pesquisa Protocolo de desprescrição de clonazepam em idosos, conquistou o primeiro lugar no V Congresso da Associação Brasileira de Ciências Farmacêuticas, realizado virtualmente em outubro.
 
A pesquisa, orientada pelo professor André de Oliveira Baldoni (CCO), avaliou a aplicabilidade de protocolo desenvolvido para a redução da polifarmácia em idosos, de um medicamento com propriedades sedativa, hipnótica, ansiolítica, miorrelaxante e antiepiléptica, ou seja, um “anestésico psicológico”, como escreve Luanna Resende em sua dissertação.
 
A desprescrição é um termo novo, definida como o processo planejado e supervisionado de redução de dose ou de interrupção no uso do medicamento que pode causar danos ou minimizar benefícios, se utilizado a longo prazo. Os dados da pesquisa premiada foram coletados nos serviços de atenção primária à saúde dos municípios de Divinópolis e Itaúna (MG), em 2018 e 2019. Ao final desse tempo, 81,5% dos pacientes conseguiram reduzir parcial ou totalmente o uso do medicamento.
 
Para a pesquisadora, foi uma experiência nova e gratificante.“Uma alegria muito grande para toda a equipe de pesquisa a notícia da premiação, visto que estávamos concorrendo com trabalhos conduzidos por profissionais e estudantes do Brasil todo”, avalia Luanna.
 
 

3 - Inscrições para curso sobre secretaria de departamentos encerram nesta terça (10/11)

 
O prazo para inscrições no curso Perfil, funções e o papel do servidor lotado em secretaria de departamentos termina nesta terça-feira (10/11). A capacitação é promovida pela Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PROGP), por meio do Setor de Acompanhamento e Desenvolvimento (Sesed), e será realizada por meio da plataforma de Extensão do NEAD e do Google Meet no período de 13 de novembro a 4 de dezembro.
 
O curso visa capacitar servidores públicos da UFSJ para aperfeiçoar a atuação em secretarias departamentais, apresentar as atribuições do técnico em secretariado, apresentar algumas técnicas secretarias e oferecer noções básicas da rotina do departamento e as atribuições básicas do secretário de departamento.  
 
As inscrições deverão ser feitas via SIGRH, na alça Capacitação. Após a realização da inscrição, a liberação da vaga fica condicionada à aprovação da chefia (Entrar no SIGRH → Alça Chefia da Unidade → Capacitação → Inscrições para Capacitação).
 
O passo a passo para realização da inscrição está disponível na página da Progp.
 
 

4 - Integridade Pública é tema de campanha nacional

 
A UFSJ lança neste mês campanha nas redes sociais para fomentar a Integridade Pública no âmbito da instituição. A ação irá divulgar peças produzidas pela Controladoria Geral da União (CGU) que têm como eixo apoiar órgãos governamentais na implementação de programas voltados a conscientizar agentes públicos. Folders, vídeos e cards integram o conteúdo, que aborda também assédio moral, assédio sexual e responsabilização de servidores e de pessoas jurídicas. O material completo está disponível neste link.
 
A iniciativa partiu da Pró-Reitoria de Planejamento e Desenvolvimento (PPlan) que, ao ter acesso ao material da CGU, considerou relevante a sua difusão junto à comunidade acadêmica. De acordo com o pró-reitor Renato da Silva Vieira, a campanha visa incentivar a adoção de boas práticas de gestão dentro da Universidade. “Nosso intuito é estimular a implementação de uma cultura institucional de integridade, na qual o foco está sempre na prestação de serviços de qualidade à população. A internalização dessas práticas também contribui para promover a confiança dos cidadãos em relação aos órgãos públicos, além de coibir desvios de conduta”, explica.
 
A campanha
Com o slogan Integridade somos todos nós, a iniciativa da CGU foi lançada para motivar ações direcionadas a promover a integridade pública como forma sustentável de combater a corrupção e restaurar a confiança dos cidadãos nas instituições. Também envolve as atividades voltadas à boa governança, concentradas em alcançar os resultados esperados pela sociedade, atuando de forma adequada, imparcial e eficiente. Com esse objetivo, produziu uma série de peças de comunicação para serem trabalhadas junto aos servidores da administração federal.
 
O conteúdo da campanha detalha ainda os conceitos de assédio moral e assédio sexual e traz orientações de como encaminhar atos dessa natureza. Ambos estão relacionados à construção de uma cultura organizacional baseada em padrões de conduta que promovam a confiança junto aos cidadão. A campanha se encerra com peças que demonstram a necessidade de se prevenir, detectar, punir e remediar práticas de corrupção, fraude, irregularidades e desvios éticos dentro das instituições federais, além de explicar o papel das corregedorias neste contexto.
 
Fique atento e acesse o conteúdo da campanha nas redes sociais da UFSJ.
 
 

5 - Café com Matemática tematiza conjuntos de sequências

 
O Departamento de Matemática e Estatística (Demat) promove, nesta quinta (12/11), às 17h, via RNP, a 11ª palestra dos Seminários Café com Matemática 2020, que vai discutir, com a professora da UFSJ, Rafaela Neves Bonfim, o tema Espaçabilidade em conjuntos de sequências p-somáveis. As inscrições, que dão direito a certificado, serão recebidas até uma hora antes do início do evento, por meio do preenchimento e envio deste formulário.
 
O Café com Matemática tem como objetivo promover a divulgação científica de temas relevantes e atuais, das diferentes áreas da Matemática e afins, além de instigar o debate entre a comunidade acadêmica. “Os seminários são muito importantes para a Universidade, por compartilharem, entre discentes e docentes, conhecimentos matemáticos, sua história e aplicações”, destaca o professor Wilker Thiago Resende Fernandes (Demat).
 
Para mais informações, acompanhe o Seminário no site ou no Facebook do Café com Matemática.
 
 

6 - Bioconstrução é tema do Conversando Agroecologia

 
Nesta terça (10/11), a partir das 20h, o Conversando Agroecologia On-Line, programa realizado semanalmente pelo Grupo Guayi de Agroecologia, do Campus Sete Lagoas, recebe o professor Mateus Martins, do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSJ, que vai falar sobre bioconstrução, resumidamente definida como técnica construtiva que utiliza materiais de baixo impacto ambiental, criando sistemas alternativos de tratamento de resíduos e consumo de água e energia.
 
A transmissão será feita pelo Google Meet, e estará disponível, a seguir, no canal do YouTube do CVT Guayi de Agroecologia, onde está o acervo da agenda de todo o evento.
 
 

7 - A Arte, como resistência e sobrevivência

 
Lucimélia Romão é aluna do curso de Teatro da UFSJ. Acordeonista, artista de rua, performer e arte-educadora, participou do quinto encontro do Ciclo Pororoca, preparatório da 9ª edição do Festival Artes Vertentes, em diálogo com a curadora Elidayana Alexandrino. Em pauta, a denúncia do racismo estrutural e institucional no país, a partir da performance-instalação Mil litros de preto (que estará na programação do Artes Vertentes), e da confrontação com imagens que permeiam nosso cotidiano e se reproduzem em vários momentos ao longo da História da Arte.
 
A transmissão está disponível no canal do Festival Artes Vertentes no YouTube, com mediação de Luiz Gustavo Carvalho.
 
Nascida em Jacareí, interior de São Paulo, Lucimélia estudou em escola pública e “lá não se falava em Universidade Federal. Foi no reencontro com um amigo de adolescência que fiquei sabendo do curso de Teatro da UFSJ, e decidi tentar a seleção.” Aprovada, juntou o dinheiro de um trabalho como recreadora e veio para São João del-Rei, com a expectativa de conseguir bolsa para estudar. Deu aulas de teatro como bolsista em três projetos de extensão: num quilombo em Nazareno, no bairro Matosinhos e no Perfis, programa de educação financeira do curso de Economia. “Também fiz faxinas e trabalhei como garçonete para conseguir me manter. Depois toquei sanfona nos sinais de trânsito com o instrumento que ganhei - foram nove meses tocando só Asa Branca, a única música que eu sabia, e que me manteve por anos na Universidade.”
 
A escolha pelas Artes aconteceu no Ensino Médio, observando programas de incentivo à cultura que levavam espetáculos até as escolas. Encantada com uma peça a que assistiu, a futura artista pensou: “eu quero fazer isso!” E se matriculou em oficinas de teatro oferecidas pela Prefeitura de Jacareí, entrando logo depois para o grupo teatral da cidade. Ao mesmo tempo, fazia trabalho voluntário na biblioteca municipal, porque gostava muito de ler. “E as pessoas da minha convivência falando para eu não fazer teatro, porque não daria em nada, eu não ganharia dinheiro, era uma profissão muito difícil, precisaria de muita sorte.” Com isso, Lucimélia acabou optando pela Psicologia. Passou no vestibular de uma faculdade privada e, apesar de ter conseguido bolsa, teria que bancar a matrícula, o que a levou a desistir. Trabalhou com telemarketing, comprou uma floricultura aos 19 anos, que deu certo, quando então decidiu fazer um curso técnico de teatro em Taubaté. “Não me vejo hoje fazendo outra coisa na vida”, afirma.
 
Desde 2014, quando ingressou no curso de graduação em Teatro na UFSJ, Lucimélia pesquisa o genocídio da população jovem negra no país. É possível, segundo ela, narrar o Brasil pelas mortes negras através das mãos do Estado. “É preciso falar de racismo de uma forma estratégica para que as pessoas não possam negar a sua existência. Porque reconhecem que o racismo existe, mas nunca assumem que aconteça com elas. Como então abordar esse assunto que por si só já é rejeitado? Para mim, a arte negra tem que ter uma dimensão sócio-política, lutar contra o pensamento hegemônico, e por isso tratar do abandono e do genoídio da juventude preta pelo Estado brasileiro.”
 
Corpo em presença
Graduar-se em Teatro vem sendo a realização de um sonho para a estudante. “Sou a primeira, da minha família inteira, de toda uma geração, a entrar numa Universidade Federal”, destaca. A frustração vivida aqui foi a realidade do racismo. “Eu não estava acostumada com ambiente hostil, desde passar por necessidade financeira a questões dolorosas de racismo.” Foi preciso coragem. “Descobri que eu não sabia escrever, como eu imaginava, e eu custei a voltar a escrever academicamente. Fiz três disciplinas extras, para ter confiança de que eu podia escrever.” Houve, contudo, muita acolhida, de pessoas que a estimularam e acreditaram o tempo todo no seu potencial.
 
O projeto Mil litros de preto - a maré está cheia, surgiu após o retorno de um período de mobilidade acadêmica em Belo Horizonte, seguido de um projeto de iniciação científica na UFSJ sobre teatro negro. “Aí eu fui entender que o racismo brasileiro é muito bem estruturado. O nosso projeto de nação é todo construído em cima da escravidão dos corpos pretos, por isso todas áreas do conhecimento precisam lutar, juntas, contra o racismo”, avalia Lucimélia.
 
Inquieta, sentia que precisava mudar sua realidade, parar de se apresentar somente em troca de certificados ou alimentação: queria receber por seu trabalho. Vê no edital de Artes Visuais do Centro Cultural da UFSJ a oportunidade que buscava. “Tinha que ser uma instalação, eu pensei na estrutura da performance porque, como atriz, eu precisava deixar o meu corpo lá.” Se a cada 25 minutos morre um jovem preto, pobre, periférico no Brasil, assassinado pela Polícia, de acordo com o Mapa da Violência de 2017, Lucimélia foi drástica: “Conseguiria encher uma piscina de mil litros de sangue, já que um corpo adulto tem em média sete litros de sangue. Em 60 horas, encheria 1.000 litros. Cada balde tinha o nome de um jovem morto. Nomear essas pessoas é muito importante.”
 
Foram 59 horas de performance no Centro Cultural da UFSJ, que posteriormente se transformaram numa instalação permanente.
 
Algumas escolas de São João del-Rei visitaram a exposição, que reservava um espaço de diálogo para que o assunto fosse discutido com as crianças. A importância desse contato, para Lucimélia, foi fundamental. “As conversas foram muito ricas. A Educação é o que pode salvar nosso país. É um espaço de formação valioso, no qual, se conseguirmos essa troca, teremos um grande avanço na luta contra o racismo, pois normalmente é na escola que a criança tem o primeiro contato com o preconceito.”
 
Lucimélia espera que, passado esse momento de pandemia da Covid-19, as artes e a cultura cheguem mais perto do povo, estejam mais nas ruas, abertas a todos, como acontece no Inverno Cultural da UFSJ. Para que possa, igualmente, poder circular com outros espetáculos, fazer mestrado, continuar a pesquisa do teatro negro...
 
 

8 - Entre as margens do Atlântico

 
O penúltimo encontro do Ciclo Pororoca, programa de debates culturais com artistas que estarão presentes na edição deste ano do Festival Artes Vertentes, reúne, nesta terça (10/11), às 19h, poeta e compositor assentados em margens opostas do Oceano Atlântico. André Capilé e Sérgio Rodrigo ocupam as telas do Facebook e do YouTube, numa navegação virtual (não menos necessária, porém) que vai tematizar troca e sequestro, a partir do olhar de través o Atlântico.
 
Conversa franca sobre a troca cultural existente há séculos entre as duas bordas do Atlântico, nas quais fronteiam a constante tentativa de invisibilização de estéticas e a necessidade de deseurocentrização da escuta e do olhar. Participe!
 
 

9 - Pós em Ciências Agrárias convida para defesa de dissertação

 
O Programa de Pós-Graduação em Ciências Agrárias (PPGCA) convida a comunidade acadêmica para a defesa da dissertação QUALIDADE DO TOMATE DO TIPO GRAPE EM DIFERENTES CULTIVOS E USO DE EMBALAGEM ATIVA NA RETENÇÃO DE COMPOSTOS BIOATIVOS E NA ATIVIDADE ANTIOXIDANTE, do mestrando André Mesquita Rocha.
 
Quando: 12 de novembro, às 9h, no Google Meet
Banca: professores doutores Lanamar de Almeida Carlos (orientadora/UFSJ), Caroline Liboreiro Paiva (UFMG) e Cintia Nanci Kobori (UFSJ).
 
 

10 - Congresso de Construção Civil 2020 começa nesta quinta (12/11)

 
O Congresso de Construção Civil 2020, da Universidade de Brasília, ocorre nesta quinta (12/11) e sexta-feira (12/11), com discussões sobre Gestão, Materiais e Componentes, Sustentabilidade, Desempenho e Durabilidade e Patologias e Vida Útil. O evento é gratuito e 100% on-line, com certificação para os participantes.
 
Confira mais detalhes no fôlder de divulgação

Última atualização: 10/11/2020