1 - Modelagem e pandemia é tema do Café com Matemática hoje

Hoje, às 17h, a 12ª palestra dos Seminários Café com Matemática traz para debate o tema Modelagem matemática em tempos de pandemia, com o professor do Departamento de Matemática e Estatística da UFSJ (Demat), Juan Carlos Zavaleta Aguilar. A modelagem matemática pode ser resumida como a criação de um modelo matemático para a compreensão de um fenômeno natural.

 
Quem quiser participar, e receber certificado de participação, deve se inscrever até as 16h, neste link. As apresentações serão feitas pela plataforma da RNP, cuja sala pode ser acessada aqui.
 
Para mais informações, acompanhe as publicações no Facebook do Café com Matemática.
 

2 - Substituição de bolsistas do CNPq pode ser realizada até quarta, 2 de dezembro

O Setor de Pesquisa da UFSJ informa que as solicitações de substituição de bolsistas do CNPq deverão ser enviadas até a próxima quarta-feira, 2 de dezembro de 2020. O prazo foi estabelecido em função do calendário de pagamentos da referida agência.
 
Para efetuar a substituição de um aluno, o orientador deve encaminhar para o Setor de Pesquisa, através do e-mail pibic@ufsj.edu.br, os seguintes itens:
 
- Edital em que o projeto foi aprovado;
- Motivo da substituição;
- Data de início das atividades do novo orientando;
- Nome completo do novo orientando;
- CPF do novo orientando;
- Curso de graduação do novo orientando;
- Endereço do currículo Lattes do novo orientando;
- E-mail do novo orientando;
- Telefones do novo orientando;
- Dados bancários do novo orientando (Banco do Brasil para bolsistas do CNPq);
- Nome do projeto.
 
Para mais informações e esclarecimento de dúvidas, basta entrar em contato com o Setor de Pesquisa.
 

3 - Grupo de Pesquisas Núcleo Lúdico de Criação, Improvisação e Interatividade  recebe inscrições para participação em espetáculo infantil

O Grupo de Pesquisas Núcleo Lúdico de Criação, Improvisação e Interatividade realiza, até 6 de dezembro, o espetáculo infantil Os Moremons na mira da rede, em versão digital. As inscrições estão sendo recebidas na página do Núcleo Lúdico no Facebook, com prazo até a próxima segunda, 30.
 
A peça se estrutura na técnica do teatro-jogo, “tipo de espetáculo que une uma ideia teatral baseada na dramaturgia e na personagem com a criação de uma forma de jogo, em que os espectadores assumem, desde o início, o caráter de jogadores”, explica a professora Ana Dias, líder do Grupo. Narrado por quatro “monstrinhos que representam sentimentos negativos difíceis de lidar”, conhecidos como Moremons, o espetáculo mergulha num universo de faz-de-conta que pretende capturar as vivências fantásticas de cada criança, quando estimulada por estórias que incentivam sua imaginação. Os irriquietos monstrinhos são capturados pela entidade virtual A Rede, e recorrem à ajuda das crianças para escapar, numa trajetória lúdica de trato dos sentimentos, em que são desafiados a se lembrarem de quem são, a fim de voltarem ao seu mundo de origem.
 
Moremons se divide em cinco episódios, aberto a todos os públicos, mas dá preferência a crianças na faixa etária de 8 a 11 anos, reunidas em até 16 por sessão. A transmissão será pela plataforma Zoom, com os links de acesso enviados aos inscritos pelo Facebook Messenger.
 
Essa aventura traz uma pergunta a reboque, sobre o desafio de fazer, em ambiente virtual, um espetáculo teatral que convoca crianças à interatividade digital. Ana Dias responde de pronto: são vários os desafios, os quais, todavia, podem ser encarados como forma de resistência às adversidades, que também são várias. “O grande problema para o projeto, em especial, é a dificuldade em atingir um público mais popular, como é o público das escolas estaduais e municipais. Em geral, crianças que não possuem celular nem computador, dependendo dos dispositivos de seus pais.”
 
Núcleo Lúdico
O Grupo de Pesquisas Núcleo Lúdico de Criação, Improvisação e Interatividade surgiu em 2018, e é liderado pela professora Ana Dias, do Departamento de Artes da Cena (Deace). Criado com o objetivo de fortalecer as Artes Cênicas como forma de provocar a empatia de um público amplo, popular, de qualquer idade,o Núcleo tem como base a técnica do teatro-jogo. Trabalha com palhaçaria, jogos de L.A.R.P (em que os jogadores assumem uma personagem), teatro infantil e criação dramatúrgica. Acompanhe as atividades do Núcleo Lúdico no Facebook.
 

4 - Não-violência contra a mulher é tema de cartilha lançada nesta sexta

O programa de extensão Entre idas e vindas: construindo fluxos e fortalecendo redes de cuidado à mulher em situação de violência no município de São João del-Rei promove o lançamento de cartilha informativa sobre o tema, nesta sexta, 27. A ação marca as atividades realizadas para pensar o Dia Internacional de Combate à Violência contra Mulheres e Meninas, celebrado no dia 25 de novembro. Com intuito de marcar a data, o programa disponibiliza diversos posts sobre o assunto em seu Instagram, onde também o material será publicado em formato digital, para ampla divulgação.
 
A cartilha é resultado das ações contempladas pelo Entre idas e vindas, e apresenta os fluxos da rede de cuidado à mulher em situação de violência na cidade de São João del-Rei. Com apoio da Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Proex), os trabalhos foram realizados pelas integrantes do Programa, composto por docentes e alunas dos cursos de Psicologia e Medicina do Campus Dom Bosco. A coordenação das atividades é executada pelas professoras Tatiana Teixeira de Miranda (Medicina), Isabela Saraiva de Queiroz (Psicologia) e Tais de Lacerda Gonçalves Massiére (Psicologia).
 
A professora Tatiana Miranda destaca que o material compartilha com a sociedade informações detalhadas sobre a rede de atendimento disponível às mulheres em situação de violência, facilitando a procura por acolhimento e a orientação de quem necessita. “Nosso objetivo é multiplicar o conteúdo da cartilha, tendo como foco a prevenção, o apoio e o enfrentamento à violência contra a mulher. Esperamos ainda que o material chegue aos profissionais que atuam nas áreas de Saúde, Serviço Social e Segurança Pública, visando o fomento de políticas públicas neste sentido.”
 
A cartilha
O material utilizou como referência o documento Rede de enfrentamento à violência contra as mulheres, elaborado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres, em 2011. O conteúdo traz os conceitos de rede de enfrentamento à violência contra a mulher e o de rede de atendimento à mulher em situação de violência. A cartilha também se baseia no mapeamento dessas redes realizado pelo Programa, entre 2019 e 2020, em São João del-Rei, o que possibilitou a construção de um fluxograma do funcionamento da rede na cidade.
 
A data
O Dia Internacional de Combate à Violência contra Mulheres e Meninas foi estabelecido no Primeiro Encontro Feminista Latino-Americano e do Caribe, realizado na cidade de Bogotá, Colômbia, em 1981, como homenagem às irmãs Mirabal. Conhecidas como Las Mariposas, essas três mulheres viviam a militância política, lutando por soluções para os problemas sociais da República Dominicana, país gerido por uma ditadura à época. Após visitarem seus maridos, presos em Puerto Plata, foram mortas na estrada, por agentes do governo militar, que simularam um acidente, naquele 25 de novembro de 1960.
 
Em 1999, a data foi proclamada como o Dia Internacional para a Eliminação da Violência Contra a Mulher pela Assembleia Geral da Organização das Nações Unidas (ONU). A campanha mundial de combate à violência contra as mulheres se estende até o dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos.
 
Dados da violência contra a mulher em 2020
O massacre que as mulheres enfrentam cotidianamente em todas as esferas de suas vidas é cruelmente silenciado ou dissimulado através de preconceitos. E o silêncio é um dos grandes inimigos das vítimas. A violência ocorre nos espaços públicos e privados, com agressões físicas, psicológicas e morais.
 
Já se passaram 21 anos desde que a ONU definiu o 25 de novembro em homenagem às Irmãs Mirabal e, em 2020, os dados ainda são alarmantes. Milhares de mulheres são vítimas de feminicídio, crime de ódio baseado no gênero, amplamente definido como assassinato de mulheres.
 
De acordo com a Organização Mundial de Saúde e o Atlas da Violência, a taxa de feminicídio no Brasil é a quinta maior do mundo, com média de 4,8 assassinatos para cada 100 mil mulheres. A morte violenta intencional de mulheres no ambiente doméstico cresceu 17% em cinco anos.
 
Entre os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU está a igualdade de gênero e o empoderamento de todas as mulheres e meninas. Parte das metas desse item é “eliminar todas as formas de violência contra todas as mulheres e meninas nas esferas públicas e privadas”. A Lei Maria da Penha, de 2006, é considerada pelas Nações Unidas uma das três legislações mais avançadas do mundo na luta contra a violência doméstica. Mesmo assim, em 2019, foram registrados 1.314 feminicídios no Brasil, o maior número de casos desde 2015, quando entrou em vigor a lei que caracteriza o crime como hediondo, na categoria de homicídio qualificado.
 

5 - Novembro Azul da UFSJ volta a enfatizar importância da prevenção

A campanha Novembro Azul da UFSJ destaca, nesta semana, as iniciativas que visam à prevenção ao câncer de próstata desenvolvidas pelo curso de Medicina do Campus Centro-Oeste Dona Lindu (CCO). Em parceria com a Associação do Combate ao Câncer do Centro-Oeste de Minas (Accom), ações de pesquisa, ensino e extensão são realizadas, tendo como foco a promoção da saúde e o acesso a informações sobre a doença. Em 2020, devido à pandemia, as atividades estão concentradas no Instagram da Associação.
 
De acordo com o professor de Uro-oncologia do CCO, Denny Veloso, o trabalho conjunto com a Accom possibilita a atuação dinâmica dos estudantes nas práticas relacionadas ao combate ao câncer de próstata, como também a outros tipos da doença. “Antes da Covid-19, os alunos participavam ativamente da rotina da Accom, por meio de atendimento ambulatorial, projetos de conscientização da comunidade e desenvolvimento de pesquisas.”
 
Entre os resultados alcançados, está levantamento que mostrou que a falta de prevenção é o principal problema enfrentado pelos pacientes. “O preconceito vem diminuindo, mas ainda encontramos dificuldades de conscientizar os homens sobre a importância de procurar atendimento. A demora em buscar o diagnóstico influencia diretamente no tratamento”, pontua o professor.
 
Na área de pesquisa, alunos e professores do curso de Medicina da UFSJ buscam descobrir melhores técnicas cirúrgicas para o tratamento do câncer de próstata. Entre os trabalhos estudados estão a busca por técnicas de reconstrução que evitem a perda urinária e também maneiras de minimizar a disfunção erétil.
 
Cuidados com a saúde
A busca por informação e pelo diagnóstico precoce é essencial devido ao fato de, na fase inicial, a doença não apresentar sintomas. Por isso, é fundamental que, a partir dos 50 anos, seja realizado o exame de toque retal e o exame de sangue PSA, anualmente.
 
De acordo com o professor Denny Veloso, um caso de câncer de próstata é diagnosticado a cada sete minutos no país, totalizando 68 mil incidências por ano. Já em relação à mortalidade, um paciente morre a cada 34 minutos. “Apesar de já termos identificado avanços na busca por prevenção, estatísticas como essas reforçam a necessidade de conscientizar as pessoas sobre a importância de realizar os exames frequentemente. A campanha Novembro Azul vem exatamente cumprir esse papel, de levar informação e reduzir e preconceito, com intuito de salvar vidas”, conclui.

Última atualização: 26/11/2020