1 - Divisão de Contabilidade e Finanças informa prazo para envio de processos de pagamento em dezembro

 
A Divisão de Contabilidade e Finanças (Difin) solicita aos setores responsáveis pelas requisições de pagamentos que enviem ao Setor de Contabilidade, até o dia 11/12/2020, via SIPAC, os Processos para Pagamentos contendo as documentações digitalizadas para a execução financeira do mês de dezembro/2020,  a saber:  notas fiscais (prestação de serviços, materiais de  consumo e permanente), listagens de alunos bolsistas, solicitação de pagamentos a preceptores, memorandos para transferência de saldos  de contas vinculadas a contratos, entre outros. O atendimento do prazo é imprescindível em razão do encerramento do exercício financeiro de 2020.
 

2 - Pós Lato Sensu em Enfermagem convida para defesa de TCC

 
O Programa de Pós-Graduação Lato Sensu Residência em Enfermagem na Atenção Básica/Saúde da Família (RESENF) da UFSJ - Campus Centro Oeste Dona Lindu - convida a comunidade acadêmica para a defesa de trabalho de conclusão de curso da pós-graduanda Isabela Flávia dos Santos:
 
Título: “Implicações da multiplicidade de atribuições para a saúde da mulher” .
Quando: 10/12/2020, às 14h
Onde: via Google Meet, pelo link https://meet.google.com/gdv-eoqs-azp  
Banca: Professor Mestre Eduardo Nogueira Cortez, Professora Mestra Maíla Martins Oliveira Santos, Professora Doutora Virgínia Junqueira Oliveira.
 

3 - Pesquisa, informação e prevenção no combate à Aids na UFSJ

 
A conscientização marcou o Dia Mundial de Luta contra a Aids na UFSJ. A data, celebrada em 1º de dezembro, é voltada às ações promovidas para o combate à doença que, só em 2019, infectou 1,7 milhões de pessoas no planeta, segundo dados do Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS). E marca também a abertura do Dezembro Vermelho, dedicado a disseminar informação sobre a pandemia da Aids, incentivando novos compromissos com a causa, sem deixar de considerar a solidariedade e a tolerância para com as pessoas infectadas pelo vírus HIV.
 
Com o intuito de reforçar as atividades da campanha, a Universidade destaca uma série de informações relevantes sobre o tema, enfatizando a necessidade da prevenção.
 
Quem se trata adequadamente não transmite
A epidemia da Aids começou há 40 anos, quando foram identificados casos de doenças atípicas em pessoas com deficiência imunológica. Logo o HIV foi descoberto. Ao longo dessas décadas, muitos estudos sobre a doença foram realizados, e vários medicamentos lançados para combater o vírus sendo que, especialmente a partir de 1996, uma nova classe de remédios (os inibidores de protease) possibilitou o controle efetivo da multiplicação do vírus.
 
Entre avanços recentes, de acordo com o professor de Infectologia da UFSJ, Gustavo Machado Rocha, análises mostraram que não há transmissão da doença se o paciente realizar o tratamento de forma adequada. “A pessoa em tratamento consegue controlar a doença, e deixa de transmitir o vírus. Assim, a ampliação da testagem é fundamental para que se possa identificar novos indivíduos infectados e iniciar o tratamento precoce, evitando novas contaminações.”
 
O docente explica ainda que o HIV se tornou uma doença crônica controlável a partir da Terapia Antirretroviral Combinada (“coquetel”), altamente eficaz, segura e de fácil uso no dia a dia. “São necessários cerca de um a três comprimidos por dia. A pessoa tolera bem e consegue ter qualidade de vida. O tratamento está indicado para toda pessoa que vive com HIV, para que ela não adoeça e não transmita o vírus ou, se descobre tardiamente, para recuperar a imunidade e não ter mais sintomas”, complementa.
 
A UFSJ também contribui com esse tratamento, ao disponibilizar, desde 2012, um ambulatório de HIV e Hepatites Virais, em parceria com a Prefeitura de Divinópolis, no qual, sob orientação do professor Gustavo Rocha, os alunos de internato do curso de Medicina do Campus Centro-Oeste Dona Lindu realizam atendimentos e ações de prevenção. Na Universidade, são promovidos ainda projetos de pesquisa na área de HIV, relacionados à adesão e à avaliação do Serviço de Assistência Especializada em HIV, Aids e Hepatites Virais do município.
 
Alternativas de prevenção
A campanha Dezembro Vermelho está voltada a ações que levam à prevenção e aos cuidados com a saúde. No Brasil, as intervenções ainda são focadas em mudanças de comportamento, reforçando a necessidade do uso de preservativos.
 
O professor Gustavo Rocha pontua que, para evitar novas contaminações, é preciso promover a prevenção combinada. “As pessoas sabem que é necessário usar o preservativo, mas não o utilizam, negligenciando o risco e a doença. Diante disso, é preciso adotar a educação sexual no ensino básico, na educação infantil. O ideal seria que antes de a pessoa iniciar a vida sexual tivesse acesso a essas informações.”
 
Como formas de se prevenir, o docente apresenta ainda as alternativas de profilaxia pré e pós-exposição. “A pessoa que tiver contato sexual desprotegido pode fazer um tratamento temporário de 28 dias para não estabelecer a infecção. Já a profilaxia pré-exposição pode ser realizada por pessoas que não têm HIV, mas possuem alto risco de contágio, fazendo uso de antivirais de forma contínua para reduzir o risco de contaminação.”
 
Finaliza destacando a importância de tratar outras doenças sexualmente transmissíveis, como as hepatites virais e a sífilis, que tornam as pessoas mais propensas a contrair o HIV. O uso de álcool e drogas também diminui a chance de se usar preservativos.
 
Preconceito prevalente
Do ponto de vista médico, o HIV é uma doença simples de tratar, principalmente se descoberta nas fases iniciais. No entanto, o preconceito ainda persiste em relação às pessoas infectadas.
 
O professor Gustavo Rocha explica que o estigma leva muitos pacientes a não contarem o diagnóstico para ninguém ou, até mesmo, deixarem de fazer o tratamento. “O preconceito contra o HIV ainda é enorme. Isso é descabido porque é uma doença já conhecida e que possui tratamento. É preciso lutar contra esse preconceito e podemos fazer isso com conscientização.”
 
Estatísticas positivas
A epidemia do HIV não está controlada, apesar dos avanços no tratamento. Dados da UNAIDS mostram que, até o final de 2019, 38 milhões de pessoas viviam com HIV no mundo. Desse montante, mais de 1 milhão são crianças de até 15 anos. Cerca de 20% dos infectados, ou seja, 7,1 milhões, não sabiam que eram soropositivas.
 
Contudo, os dados epidemiológicos mostram motivos para comemorar. Novas infecções por HIV foram reduzidas em 40%, desde 1998. Um total de 67% da população infectada teve acesso a tratamento, somando 25,4 milhões de pessoas. A mortalidade apresentou redução de 60%, desde 2004.
 
O laço vermelho
A campanha de conscientização sobre a Aids carrega como emblema o laço vermelho. Criado em 1991 pela Visual Aids, grupo de profissionais de arte de Nova York, a ideia foi homenagear amigos e colegas que haviam morrido ou estavam morrendo de Aids. Objeto e cor se impuseram pela ligação ao sangue e à paixão, inspirado no laço amarelo que honrava os soldados americanos na Guerra do Golfo.
 
Este ano, o UNAIDS publicou novo pedido, no qual apela aos países para que façam investimentos mais expressivos em respostas globais à pandemia, adotando um novo conjunto de metas ousadas e ambiciosas, mas alcançáveis, para o HIV. Se cumpridas, o mundo alcançará, em 2030, a meta de não mais classificar a Aids como ameaça à saúde pública.
 
Material da entidade também elenca evidências de o que funciona no enfrentamento ao preconceito relacionado ao HIV, em seis contextos para à pandemia do novo coronavírus. “A resposta ao HIV tem muito a ensinar na luta contra a Covid-19. Sabemos que, para acabar com a Aids e derrotar a Covid-19, devemos eliminar o estigma e a discriminação, colocar as pessoas no centro e basear nossas respostas nos direitos humanos e em abordagens com perspectiva de gênero”, incentiva o secretário geral da ONU, António Guterres.
 

4 - UFSJ reage à portaria que determina volta às aulas presenciais

 
O reitor da UFSJ, Marcelo Pereira de Andrade, garantiu, hoje, 2, que a comunidade acadêmica jamais será colocada em risco. É uma resposta da Reitora à Portaria 1030/2020, do MEC, que determina o retorno às aulas presenciais a partir de janeiro de 2021. Marcelo, que esteve reunido durante toda a manhã com o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão, afiançou que um posicionamento coletivo e definitivo em relação à Portaria será tomado pela Andifes, a Associação Nacional de Dirigentes das Instituições de Ensino Superior, que se reúne, em plenária.
 
Marcelo disse que, nesse momento, em que há um crescimento exponencial do número de infectados por Covid-19, mortes e ocupação máxima dos leitos de hospitais, é complexo se pensar na volta às atividades presenciais. “É um momento de termos calma, de resolvermos essa questão coletiva e acertadamente. Nosso primeiro compromisso é com a preservação da vida, do bem-estar da comunidade acadêmica e da comunidade em geral”, observou.
 
Marcelo reafirmou, ainda, que o posicionamento da Reitoria estará em consonância com a autonomia universitária e com as deliberações dos Conselhos Superiores e da Comissão de Enfrentamento à Covid-19, que são contrários à retomada de atividades acadêmicas que coloquem em risco a saúde e a vida da comunidade universitária.

Última atualização: 02/12/2020