1 - Reitoria emite portaria com as datas do recesso de final de ano 2020

A Reitoria da UFSJ emitiu a Portaria nº 563, de 1 de dezembro de 2020, que estabelece as datas do recesso do final do ano.
 
Confira a portaria na íntegra clicando aqui.
 

2 - Consu aprova regulamentação do trabalho remoto

O Conselho Universitário da UFSJ (Consu) aprovou, na última segunda-feira, 30 de novembro, resolução que regulamenta as diretrizes para o trabalho remoto. O documento traz todas as informações e orientações relacionadas às atividades laborais administrativas e acadêmicas durante o enfrentamento à pandemia da Covid-19. As normas estabelecidas entram em vigor assim que publicadas.
 
O conteúdo visa ainda comprovar a atuação dos servidores nesse período, no qual vêm sendo realizadas todas as atividades necessárias para o funcionamento das ações de ensino, pesquisa e extensão da Universidade.
 
De acordo com a presidente da Seção Sindical dos Docentes da UFSJ (AD-UFSJ), Maria Jaqueline de Grammont Machado de Araújo, a resolução atende à necessidade de regularizar o trabalho que já vinha sendo desenvolvido pelos professores e técnicos-administrativos, desde a suspensão das atividades presenciais. “O documento dá segurança e tranquilidade, além de garantir direitos, aos servidores que continuaram desempenhando suas funções durante esse período de trabalho remoto. A aprovação ocorreu em um momento importante, por reafirmar que qualquer retorno será debatido de maneira democrática, sem colocar as pessoas em risco.”
 
Já o coordenador geral do Sindicato dos Servidores da UFSJ (Sinds-UFSJ), Denilson Ronan de Carvalho, destaca pontos fundamentais trazidos pela resolução. “O texto do documento apazigua a ansiedade de muitos servidores sobre a avaliação de desempenho, apontando alternativas para o processo. Outro item importante são as condicionantes definidas para qualquer retomada das atividades presenciais, que estarão atreladas a critérios que incluem o planejamento conjunto entre todos os segmentos da Universidade.”
 
Detalhamento
A resolução define as diretrizes estabelecidas para a realização do trabalho não-presencial. Lá estão os detalhes sobre quais servidores devem desempenhar suas atividades de forma remota, orientando quanto ao preenchimento de autodeclaração, a ser encaminhada à Universidade. O texto especifica ainda as responsabilidades de técnicos e docentes durante o trabalho remoto, e explica como esse tempo de serviço será considerado nas avaliações de desempenho para promoção e progressão. Em relação à retomada das atividades presenciais, reafirma que o retorno se dará de forma gradual, planejada e com a participação de todos os segmentos da UFSJ.
 

3 - Engenharia Mecânica encerra semestre com aula pública transmitida hoje

O Grupo PET Materiais e Inovação Tecnológica, do curso de Engenharia Mecânica da UFSJ, promove, nesta sexta, 4, às 19h, com transmissão pelo Microsoft Teams, aula que marca o encerramento do primeiro Período Emergencial Remoto. Toda a comunidade acadêmica está convidada.
 
Magna Monteiro e Alexandre Antunes Ribeiro apresentam o tema Colaboração internacional: biomateriais para aplicações médico-odontológicas e em meio ambiente, com mediação da professora Roseli Marins Balestra (UFSJ). Magna Monteiro é professora da Faculdade Politécnica da Universidade Nacional de Assunção; Alexandre Antunes Ribeiro é pesquisador do Instituto Nacional de Tecnologia.
 

4 - Pós-Graduação em Geografia abre edital para ingresso no primeiro semestre de 2021

O Programa de Pós-Graduação em Geografia lançou edital para ingresso no primeiro semestre de 2021. Acesse o edital pelo link: https://ufsj.edu.br/ppgeog/processo_seletivo_2021.php
 

5 - Pós Lato Sensu em Enfermagem convida para defesa de TCC

O Programa de Pós-Graduação Lato Sensu Residência em Enfermagem na Atenção Básica/Saúde da Família (RESENF) da UFSJ - Campus Centro Oeste Dona Lindu - informa novo horário da defesa de trabalho de conclusão de curso da pós-graduanda Isabela Flávia dos Santos:
 
Título: “Implicações da multiplicidade de atribuições para a saúde da mulher” .
Quando: 10/12/2020, às 8h
Onde: via Google Meet, pelo link https://meet.google.com/gdv-eoqs-azp
Banca: professoras doutoras Luciana de Lourdes Queiroga Gontijo Netto Maia (Orientadora), Virgínia Junqueira Oliveira (UFSJ) - suplente -, e professores mestres Eduardo Nogueira Cortez (UEMG), Maíla Martins Oliveira Santos  (UEMG).
 

6 - Capes divulga resultado do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) selecionou 71 projetos voltados a programas de pós-graduação (PPGs) emergentes e em consolidação em áreas prioritárias nos estados. Vinte e uma Fundações Estaduais de Amparo a Pesquisa (FAPs) participaram do certame. O resultado preliminar do Edital nº 18/2020 está disponível na edição desta sexta-feira, 4 de dezembro, do Diário Oficial da União (DOU).
 
As regiões Nordeste e Norte apresentaram a maior quantidade de projetos: 28 (39,44%) e 15 (21,13%), respectivamente. Em seguida, vem o Sul — 12 (16,9%). Centro-Oeste e Sudeste fecham a lista, com oito (11,27%) cada. A CAPES estima um total de 1.883 bolsas concedidas. “Programas estratégicos induzidos, como é o caso do de parcerias com os estados, têm o objetivo de reduzir assimetrias na pós-graduação brasileira. O resultado preliminar do edital reflete isso”, afirma Benedito Aguiar, presidente da CAPES.
 
O edital é parte do Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação (PDPG) – Parcerias Estratégicas nos Estados. Por meio da iniciativa, a CAPES atua em conjunto com as FAPs, responsáveis por identificar áreas estratégicas em cada unidade da Federação e PPGs que se enquadrem nos quesitos. Os emergentes são aqueles em funcionamento a partir de 2013. Os em consolidação têm nota 4 ou menor de forma consecutiva nas últimas avaliações.
 
Sobre o programa
 
O Programa de Desenvolvimento da Pós-Graduação – Parcerias Estratégicas nos Estados forma profissionais altamente qualificados e incentiva o desenvolvimento científico, tecnológico e de inovação do País, diminuindo as desigualdades regionais. Em parceria com as FAPs, a iniciativa fortalece PPGs emergentes e em consolidação, em áreas prioritárias para os estados.
 
Confira aqui o resultado preliminar.
 
(Brasília – Redação CCS/CAPES)
 

7 - UFSJ participa de pesquisa para embalagem comestível de queijo

A UFSJ, em parceria com a UFMG e com a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária Milho e Sorgo (Embrapa), vem desenvolvendo pesquisa para a produção de embalagem biodegradável e comestível para o queijo minas artesanal. O propósito é prevenir a desidratação durante a maturação do queijo, especialmente em épocas secas.
 
Segundo o professor Marcelo Resende, do Departamento de Tecnologia e Inspeção de Produtos de Origem Animal da Escola de Veterinária da UFMG, a embalagem é produzida à base de fécula de mandioca e extrato de farinha de sorgo, acrescido de substâncias com propriedades funcionais e antimicrobianas. O produto é rico em antioxidantes que combatem os radicais livres, moléculas que podem favorecer o surgimento de doenças. O pesquisador trabalha, há alguns anos, em parceria com a professora Andréia Marçal da Silva, do curso de Engenharia de Alimentos da UFSJ (Campus Sete Lagoas), na área de Microbiologia, que inclui a produção de queijo artesanal na região do Campo das Vertentes.
 
A ideia da nova embalagem ganhou corpo no desenvolvimento da monografia Influência da aplicação de revestimento comestível em queijo Minas artesanal durante o período de maturação, de autoria de Gabriel de Sousa Leão, concluinte do curso de Engenharia de Alimentos na UFSJ, sob orientação de Andréia Silva.
 
O trabalho investiga a possibilidade de diminuição do tempo de maturação dos queijos a partir da aplicação do revestimento comestível, mantendo o produto seguro para consumo e incrementando a renda dos produtores. De acordo com a professora Andréia Marçal, o estudo indica ser possível limitar o tempo de maturação, mantendo-se as características sensoriais e nutricionais do queijo. “O novo produto também protege contra trocas gasosas e reduz a perda de água, agregando um aspecto brilhante e mais atrativo ao produto”, destaca a pesquisadora.
 
A embalagem comestível ainda não está sendo comercializada. Os pesquisadores aguardam outras combinações propostas em estudos futuros, de modo que possam potencializar o uso dos revestimentos comestíveis.
 
Patrimônio imaterial
O queijo Minas artesanal é produzido com leite cru, coalho, sal e pingo (parte do soro obtido do dia anterior). Seu modo artesanal de elaboração foi registrado, em 2008, como Patrimônio Cultural Imaterial Brasileiro pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), e sua comercialização é fonte fundamental de renda para as famílias produtoras.
 

8 - Arquitetas Nômades cria ecopias comunitárias

“Mesmo lugar, novo lar”. Assim se apresenta o Arquitetas Nômades, negócio de impacto social que prioriza empreendimentos direcionados a ser rentáveis e lucrativos, sem deixar de contribuir para a redução da pobreza e o aumento de renda, viabilizando o acesso de populações marginais a bens e serviços, por meio do desenvolvimento de capital social e promoção de cidadania.
 
Idealizado por Amanda Carvalho e Camila Leal, que se conheceram no curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Federal de Ouro Preto, o projeto oferece, desde 2017, reformas residenciais de baixa complexidade para famílias de baixa renda, levando em conta os problemas mais urgentes das casas e a capacidade de pagamento de cada núcleo familiar. Esse assessoramento inclui projeto, assistência técnica, compra de materiais e execução. “Eliminamos assim as autoconstruções, que geram desperdício, espaços inadequados e obras intermináveis. Trabalhamos em direção ao sonho de transformar habitações insalubres em lares dignos”, afirma Amanda.
 
No Brasil, existem cerca de 12 milhões de domicílios carentes de pelo menos um tipo de serviço de infraestrutura. As arquitetas já gerenciaram, em seu ainda breve tempo de atuação, duas dezenas de obras, na cidade de São João del-Rei. A previsão é expandir a proposta para o interior de Minas.
 
Lavou as mãos hoje?
O mais recente projeto de arquitetura social do grupo foi o desenvolvimento e instalação de ecopias comunitárias nos bairros Tejuco e Colônia, de modo a tornar possível aos moradores a higienização das mãos, como forma de conter a propagação do novo coronavírus. “Focamos em buscar uma solução durável, que utilizasse prioritariamente materiais locais, reutilizáveis e de uso original irreversível”, explica Amanda. Escolheram rodas de carro, conexões e tubos de aço e pneus velhos. As cores são as da logomarca das Arquitetas, que representam a alegria da transformação anunciada em seu dístico. O resultado é o que se vê na foto que ilustra essa matéria.
 
Os pontos de construção foram indicados por lideranças locais, considerando a necessidade, o fluxo de pessoas, a iluminação, a segurança do local e a disponibilidade de infraestrutura para ligação e descarte da água.
 
Essa iniciativa, especificamente, faz parte do Programa Uma mão lava a outra, que pretende instalar lavatórios comunitários com acionamento seguro de água, para a garantia de condições sanitárias mínimas à prevenção da Covid-19. O Programa é gerido nacionalmente pela ONG Habitat para a Humanidade Brasil, que tem como causa a promoção da moradia como direito humano fundamental.
 
O Arquitetas Nômades também integra o catálogo de empresas da Indetec-UFSJ, a Incubadora de Desenvolvimento Tecnológico e Setores Tradicionais do Campo das Vertentes, além de outros parceiros na seara de negócios de impacto social. Para saber quais, e mais, acesse as Nômades no Instagram e no Facebook.
 

9 - Saúde mental discente é foco de pesquisa

O Grupo de Trabalho da Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis (Proae), em parceria com professores do Departamento de Psicologia (DPSIC) e do Programa de Pós-Graduação em Psicologia da UFSJ (PPGPSI), está realizando levantamento sobre a saúde mental dos alunos de graduação e pós-graduação da Universidade, no contexto de duração da pandemia da Covid-19.
 
A pesquisa quer investigar também questões relacionadas ao ensino remoto emergencial, com o objetivo de melhor compreender o modo como os universitários estão vivenciando esse momento pandêmico, a fim de orientar futuras ações institucionais. A mestranda em Psicologia, Luciane Suélen Gonçalves, vai utilizar parte desses resultados em sua dissertação, orientada pelo professor Mário Cesar Rezende Andrade.
 
Para participar, não deixe de preencher o formulário on-line, acessível neste link. A colaboração de todos é muito importante! Em caso de dúvidas ou considerações, escreva para mariocesar@ufsj.edu.br ou suelengoncalves200@hotmail.com
 

10 - Limpeza e desinfecção de brinquedos é tema de cartilha

 
Docentes e discentes do Núcleo de Estudos sobre a Criança e o Adolescente (Neca), do curso de Enfermagem da UFSJ, no Campus Centro-Oeste Dona Lindu, produziram cartilha educativa para orientar os protocolos de limpeza e desinfecção de brinquedos em escolas e creches, principalmente durante o contexto de pandemia causada pelo novo coronavírus.
 
Aprendizagem e diversão com segurança vem atender a demandas relacionadas ao ambiente escolar, levando em consideração que os brinquedos, compartilhados, podem ser veículos de disseminação de doenças infecciosas. A cartilha supre esse hiato, ao detalhar procedimentos para a utilização desses instrumentos fundamentais ao aprendizado infantil.
 
A infecção pela Covid-19, no contexto da infância, ainda apresenta muitas lacunas, que o programa de extensão Continuidade do cuidado às crianças com condições crônicas e suas famílias, se dedicou a estudar criteriosamente, a fim de propor alternativas para a continuidade do uso de brinquedos no contexto pedagógico, sobretudo quando se discute o retorno às escolas e seus protocolos de segurança.
 
A cartilha investiu na revisão de literatura, foi submetido ao Comitê de Ética em Pesquisa envolvendo Seres Humanos da UFSJ e avaliado por especialistas da área, antes de ser enviado a professores da Educação Básica que atuam em Divinópolis, como forma de dialogar sobre capacitação.
 
De acordo com uma das autoras, a professora Patrícia Pinto Braga, “nosso material foi compartilhado para que os professores pudessem nos dizer se o conteúdo era acessível e se os itens citados ali eram possíveis de ser realizados. Nosso grupo não só elaborou o material, mas também fez a validação com aqueles que irão utilizá-lo.”
 
Vale ressaltar, ainda segundo Patrícia, que a cartilha não garante a saúde dos indivíduos, sendo, porém, uma das formas de prevenção à contaminação pelo coronavírus e outras doenças. Para acessar o material na íntegra - assinado pelas professoras Patrícia Pinto Braga, Elaine Cristina Rodrigues Gesteira e Márcia Christina Caetano Romano, e pelas alunas Dayse Bazílio Rosa de Souza, Marina Guedes Pinto, Thaís Ribeiro da Silva e Verônica Gomes dos Santos - clique aqui.

Última atualização: 09/12/2020