1 - Protocolo que normatizará futuro retorno de atividades presenciais terá ampla discussão

 
O Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da UFSJ irá assessorar a elaboração de todo o planejamento de retomada gradual das atividades presenciais no âmbito da Universidade. Segundo o reitor da UFSJ, Marcelo Pereira de Andrade, será um trabalho cauteloso, técnico e com ampla participação democrática. “Ouviremos os três segmentos, além dos colaboradores terceirizados. Nosso objetivo é estarmos preparados para quando as atividades puderem ser retomadas, procurando garantir a saúde, segurança e preservação da vida de cada membro da nossa comunidade.”
 
Marcelo fez questão de ressaltar que esses estudos não indicam, de maneira nenhuma, que a Reitoria esteja defendendo a volta de todas as atividades presenciais nesse momento. “Nós faremos tudo com muito cuidado. A volta será gradual, conforme já estabelecido no Conselho Universitário (Consu). O protocolo de biossegurança elaborado coletivamente será seguido em detalhes, para que não coloquemos ninguém em risco”, asseverou.
 
Desde julho de 2020, os membros do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 estão trabalhando com o protocolo de biossegurança para retomada das atividades presenciais. Na semana passada, inclusive, o planejamento técnico, que pode servir de orientação para a comissão a ser criada, foi apresentado na reunião do Comitê.
 
Segundo a presidente do Comitê e vice-reitora, Rosy Maciel, o plano é amplo, dividido em várias fases, e leva em conta as normativas da Organização Mundial de Saúde, portarias do Ministério da Educação e diretrizes do governo do Estado de Minas Gerais. “As recomendações sanitárias gerais e específicas estão detalhadas no documento, que foi dividido em cinco etapas: ações iniciais prévias; etapas do retorno do ensino presencial; monitoramento das atividades presenciais; orientações específicas de isolamento em caso de sintomas ou contato com pessoa suspeita de Covid-19; e protocolos sanitários para o retorno presencial”, explicou.
 
Segundo Rosy, a intenção do Comitê é o assessoramento técnico, uma vez que o grupo é composto, entre outros membros, por vários especialistas na área de infectologia, virologia e epidemiologia. “É um primeiro passo para o documento final ser elaborado, em uma construção coletiva, como já afiançou o nosso reitor.”
 
Na última reunião do Conselho Superior da UFSJ, o reitor garantiu que o assunto será amplamente discutido. “Aliás, desde que assumimos, todos os assuntos que são de interesse da comunidade universitária têm tido decisão colegiada. Muitas vezes, a discussão é exaustiva, contempla vários pontos de vista, mas, na nossa gestão, está garantida a participação de todos. É trabalhoso e muito sensível o estabelecimento de uma prática democrática. Há pessoas que confundem democracia, decisão colegiada com omissão. Mas não podemos deixar que isso contamine ou desvirtue o processo. Enquanto reitor, estarei pronto para garantir que todos os membros da UFSJ possam opinar, possam se posicionar”, finalizou.
 
Comissão vai discutir protocolo
A formalização do protocolo de retomada das atividades presenciais, como visto anteriormente, não é novo, uma vez que, desde meados do ano passado, o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 trata do assunto. Entretanto, a questão veio à tona, na semana passada, durante a reunião do Consu que discutia a solicitação da retomada das aulas práticas profissionais.
 
O reitor, que é também o presidente do Conselho Superior, lembra que foi muito presente a demanda da construção de um protocolo de retorno das atividades presenciais construída por todos os segmentos da Universidade. “E será assim”, garante Marcelo. “Aliás, é o que está garantido na Resolução Consu nº 26/2020. Nesse sentido, deverá ser constituída uma comissão específica para a definição das linhas gerais do planejamento, que viabilize a volta presencial gradual e o parecer favorável do Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da UFSJ."
 
 

2 - Comissão Eleitoral recebe inscrições para CPPD até dia 12

 
A Comissão Eleitoral da UFSJ informa que estão abertas, no período de 10 a 12 de fevereiro, inscrições para composição da Comissão Permanente de Pessoal Docente (CPPD). Podem concorrer docentes do quadro efetivo da Universidade, em exercício, nos termos do Edital 01/2021, e segundo o Estatuto da UFSJ.
 
São três vagas, uma para cada representante, dos campi Santo Antônio, Tancredo Neves e Dom Bosco, eleitos por seus pares. As inscrições serão recebidas eletronicamente neste endereço. O mandato dos membros da CPPD será de dois anos, permitidas reconduções, conforme Resolução Consu 035, de 7 de novembro de 2016.
 
A eleição está marcada para 19 de fevereiro, das 8h às 17h, em modo virtual, bastando acessar www.eleicoes.ufsj.edu.br, e seguir as instruções em tela. O resultado será divulgado em sequência, finalizada a apuração, que se dará em sessão pública transmitida on-line.
 
 

3 - UFSJ aprova novo programa de residência médica

 
O Departamento de Medicina da UFSJ, campus Dom Bosco, comemora a aprovação do novo Programa de Residência em Clínica Médica. As atividades serão oferecidas no Hospital Nossa Senhora das Mercês e em unidades de saúde, em parceria com a Prefeitura de São João del-Rei e Hospital Ibiapaba, em Barbacena. O Programa disponibilizará oito vagas, sendo quatro em 2022, e outras quatro no ano seguinte.
 
As instituições foram escolhidas devido à excelente atuação na área de Clínica Médica e também à reconhecida experiência que possuem em algumas especialidades. O Hospital Ibiapaba é referência em atendimento nas áreas de Oncologia e Cardiologia. Já o Hospital Nossa Senhora das Mercês oferece serviço especializado na área de Nefrologia. Nas unidades de saúde, os alunos terão a oportunidade de atuar junto ao Programa de Saúde da Família (PSF), promovendo o contato direto com a comunidade. Todas as atividades desempenhadas pelos estudantes serão acompanhadas por profissionais capacitados, responsáveis por transmitir os conhecimentos práticos de cada área.
 
O coordenador da Residência em Clínica Médica do Campus Dom Bosco, Rodrigo Russo, destaca a importância do apoio da Reitoria para que o novo Programa passasse a ser oferecido aos estudantes. “A Reitoria teve participação especial na aprovação da Residência em Clínica Médica, curso que será de extrema relevância para formação dos estudantes. É necessário enfatizar também a contribuição dos docentes da área de Clínica Médica e da coordenação da Medicina para a criação da residência.”
 
Formação complementar
A Residência Médica proporciona aos alunos a prática dos conhecimentos adquiridos durante o curso de Medicina. A UFSJ já oferece aos estudantes a Residência em Medicina de Família e Comunidade. Com o início das atividades do curso de Clínica Médica, os discentes poderão atuar em uma área base, que engloba conteúdo de diversas especialidades, fato que evidencia a importância da aprovação do novo Programa.
 
De acordo com o professor Rodrigo Russo, a formação médica não é terminal, sendo fundamental o treinamento em serviço, supervisionado por um preceptor que orienta o estudante quanto à prática da Medicina. “A Residência proporciona uma bagagem muito significativa para o aluno. Nas instituições parceiras da UFSJ, os futuros médicos terão acesso a diversos conhecimentos e procedimentos avançados essenciais para a formação”, explica.
 
Processo seletivo
Os interessados em participar devem ficar atentos ao processo seletivo, que será realizado no segundo semestre de 2021. Todas as informações estarão disponíveis na página da Comissão de Residência Médica do campus Dom Bosco.
 
 

4 - Especial Visibilidade Trans: Jonas Maria e a internet como ferramenta de informação e educação

 
Jonas Maria é um homem trans. Criador de conteúdo digital, escritor e educador nas redes sociais, ele é graduado em Letras pela UFSJ e possui hoje em seu Instagram uma legião de 124 mil seguidores. Jonas mora em São Paulo (SP), de onde abastece sua concorrida rede social com informações e reflexões em torno da transexualidade.
 
Discutindo a todo tempo essas questões, Jonas afirma que ter uma data de celebração da Visibilidade Trans é necessário, pois a realidade atual promove a invisibilidade. “As pessoas trans ainda estão muito à margem da sociedade, sem acesso e sem suporte”, denuncia. O Dia Nacional é, então, uma data simbólica de combate à transfobia e de valorização entre os trans.
 
Questionado, Jonas prefere não definir o que é ser trans. “A comunidade trans é bastante diversa e as experiências são múltiplas.” Para ele, o que se discute muito hoje é o significado da transgeneridade. “A Medicina por décadas definiu a transexualidade como uma patologia, e hoje nós queremos pensar além. Há várias questões sociais, culturais e políticas que atravessam a noção de transexualidade. Portanto, eu particularmente prefiro não estabelecer uma definição”, explica.
 
Sobre sua trajetória de vida, Jonas conta que, na “época de colégio”, por causa das normas de gênero, se considerava e era considerado “a esquisita” da turma. “A sociedade me dizia que eu estava fora da norma e que não correspondia às expectativas, impostas a mim por conta do meu sexo. Não havia nada de excepcional na minha aparência que justificasse as pessoas me acharem esquisita. Não havia algo extra, mas sim uma falta. Eu não era feminina o suficiente, eu não tinha os mesmos interesses que outras garotas, nem me vestia e me portava como elas”, relembra.
 
No Ensino Médio, ele recorda, não existia discussão feminista nas escolas, muito menos orgulho de ser LGBT. O que mudou na sua chegada ao Ensino Superior? “Eu só tive condições de mudar minha visão e ter acesso a outras possibilidades de ser e estar no mundo após entrar na Universidade, um período em que meu pensamento crítico foi estimulado e tive a sorte de esbarrar com a questão trans on-line”, declara.
 
Preconceito
Na visão de Jonas, muitas pessoas pensam que, quando se é trans, se odeia o próprio corpo, sendo essa a parte mais difícil. “Eu não odeio meu corpo, nem ser trans: eu odeio a transfobia”, pontua. “Nós vivemos em uma sociedade extremamente transfóbica. O Brasil é o país que mais mata pessoas trans no mundo, há 13 anos consecutivos. Vivemos vários tipos de violência: físicas, verbais, psicológicas.” Por outro lado, ele considera extremamente desgastante e desafiador fazer parte de um grupo social que é tão estigmatizado. “O que me sustenta, e imagino que o que sustenta várias outras pessoas trans, é o senso de comunidade que temos. Eu me sinto muito conectado e unido a outros caras trans. A troca, as conversas e a união nos fortalecem”, observa.
 
Jonas diz que seu período de estudos na UFSJ foi marcado por muita tranquilidade, e que a Universidade foi um marco positivo na sua trajetória. Seus professores foram muito acolhedores, não teve problemas com o uso de seu nome social, sentia-se muito feliz e agradecido por cursar a graduação que sonhou: Letras. “Na época, consegui um trabalho aos fins de semana, de modo que pude aproveitar tudo o que a Universidade tinha a me oferecer: fiz minicursos, participei de congressos, iniciação científica, Pibid. Tive excelentes professores, que estimularam meu aprendizado no decorrer do curso, sendo que muitos deles me marcaram, não só profissionalmente, mas também como pessoa.” Jonas destaca os professores Edmundo Gasparini, que o “ensinou muito sobre como construir conhecimento, como trabalhar em equipe e promover reflexões”, e José Antônio Oliveira de Resende, que o inspirou “a pensar a Didática e a estimular a paixão pelo ensino.”
 
Internet e educação
A muito bem-sucedida experiência de Jonas Maria com a internet, segundo ele, começou por acaso. Jonas tinha um blog no qual documentava suas experiências com hormônios, cirurgia e tudo mais em torno de sua transexualidade. “No meu Instagram, eu postava apenas alguns textos, que chamava de textículos, e compartilhava algumas leituras. Com o tempo, as pessoas foram chegando, se identificando e interagindo. Eu era muito tímido, passei anos inclusive sem literalmente falar na internet, mas depois fui mudando, as pessoas queriam saber mais e mais e fui compartilhando.” Com satisfação, diz que sempre foi muito elogiado em termos de didática e organização. “As pessoas gostavam da forma como eu me comunicava.” Hoje em dia consegue se conectar bem melhor. “É um prazer poder trocar e ter a confiança de tantas pessoas. Elas me ensinam muito.
 
Jonas considera que realiza um trabalho “de educador” a respeito da transexualidade na internet. A maioria das pessoas que o seguem são LGBTs e muitas são cisgêneros (que não são trans), interessados em se informar. “As pessoas confiam em mim para tirar dúvidas, falar sobre tópicos sensíveis, analisar com elas representações que envolvem personagens trans e para dar indicações de livros, canais e afins, que envolvam questões de gênero. As informações disponíveis ao grande público sobre a transexualidade são escassas, estereotipadas e, por vezes, erradas. Não temos nenhuma promoção ao respeito e à diversidade de gênero. Assim, as fontes mais seguras para alguém se educar a respeito da transexualidade são as pessoas trans.”
 
 

5 - Pós em Ciências Morfofuncionais realiza seminário sobre propriedade intectual e transferência de tecnologia na UFSJ

 
O Programa de Pós-Graduação em Ciências Morfofuncionais (PPGCM) promove, na próxima terça-feira (9/2), o seminário "Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia na UFSJ". O evento começa às 15h30 e será transmitido no Google Meet
 
O palestrante será o chefe do Setor de Inovação e Propriedade Intelectual da UFSJ, Antonio Henrique Polastri Rodrigues, que é advogado, especialista em Direito Empresarial e mestrando do Programa de Pós-Graduação em Propriedade Intelectual e Transferência de Tecnologia para a Inovação (Profnit).
 
 

6 - Defesa de tese da Pós em Física e Química de Materiais

 
O Programa de Pós-Graduação em Física e Química de Materiais (FQMat) convida a comunidade acadêmica para a defesa da tese “Estudo Teórico de Arilação Alfa a Carbonilas, Investigação de Potenciais Organocatalisadores e Catálise com Complexos Organometálicos de Paládio”, de autoria da doutorando Daniela Ribeiro Silva. 
 
Quando: 5 de fevereiro de 2021, às 14h, pelo Google Meet
Banca: professores doutores Josefredo Pliego Rodriguez Júnior (orientador/presidente), Ataualpa Albert Carmo Braga (USP), Wagner Batista de Almeida (UFF), Marcelo Siqueira Valle (DCNat/UFSJ), Stella Maris Resende (DCNat/UFSJ), Heitor Avelino de Abreu (UFMG) - suplente - e Luiz Gustavo de Lima Guimarães (DCNat/UFSJ) - suplente. 
 
 

7 - Pós em Engenharia Química convida para defesa de dissertação

 
O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química (PPGEQ) convida para defesa da dissertação "SENSOR APLICADO A EMBALAGENS INTELIGENTES PARA DETECÇÃO DO ESTADO DE CONSERVAÇÃO DE CARNES SUÍNAS", de autoria da mestranda Isabela de Fátima Silva Vidal. 
 
Quando: 5 de fevereiro de 2021, às 14h, pelo Google Meet
Banca: professores doutores Ígor José Boggione Santos (UFSJ/DQBIO- PPGEQ), Dalila Moreira da Silveira (UFSJ/Dequi), Patrícia da Luz Mesquita (UFSJ/Dequi - PPGEQ), José Antônio de Queiroz Lafetá Júnior (UFV/DEQ) e Edson Romano Nucci (UFSJ/DQBio-PPGEQ) - suplente. 
 
 

8 - Contribua com a Pesquisa:  Questionário levanta dados sobre alterações na relação trabalho-casa na pandemia

 
A estudante do curso de Arquitetura e Urbanismo da UFSJ, Gabrielle Heloisa Fernandes, solicita a contribuição da comunidade em questionário para pesquisa que avalia a relação trabalho-casa no período da pandemia. Veja abaixo o texto: 
 
"Meu nome é Gabrielle, sou do curso de Arquitetura e Urbanismo e bolsista no programa de pesquisa e extensão PIE-COVID (Programa Institucional de Extensão) da UFSJ (Universidade Federal de São João del-Rei), com o projeto 'Cada um em seu quadrado (cubo): repensando os espaços da habitação, do trabalho e da cultura em tempos de pandemia', coordenado pela Professora Dr.ª Luciana Massami Inoue. Minha frente de pesquisa é estudar os impactos trazidos pela alteração da relação trabalho - casa (considerando o estudo como uma forma de trabalho) no período de pandemia, questões relacionadas a saúde e bem-estar da população afetada. Levando em consideração parâmetros como ergonomia e funções do espaço atrelados ao rendimento e qualidade das ações ali realizadas. Outrossim, como poderia a adequação pela arquitetura modificar essas questões. 
 
Para tal, estou realizando uma pesquisa por meio de uma formulário online com estudantes e trabalhadores, com o intuito de entender melhor e obter dados sobre a realidade de São João del-Rei nesse momento. 
 
Link do Formulário: https://forms.gle/GxeR4tmxVxCGCqLQ9
 
Agradeço desde já a colaboração e espero que possamos ajudar, com essa pesquisa, a comunidade de São João del-Rei!"

Última atualização: 04/02/2021