1 - Pesquisadores alertam para terceira onda de Covid-19 ainda em 2021

 
Diversos veículos de comunicação do País, entre eles Uol e Estadão, destacam o trabalho de pesquisadores que apontam para a possibilidade de uma terceira onda em Manaus, Amazonas e região Norte ainda em 2021. Além disso, há riscos da atual crise se espalhar pelo território nacional, caso não sejam estabelecidos rapidamente lockdown e vacinação em massa.
 
De acordo com os cientistas, o cenário de alta transmissão do vírus favorece o surgimento de mutações e, consequentemente, de variantes do novo coronavírus que conseguem driblar as defesas do organismo de quem já foi infectado. Essas mutações, explicam, podem até mesmo culminar em variantes resistentes às vacinas já produzidas.
 
Entre os pesquisadores, a matéria cita Alexandre Celestino Leite Almeida, da UFSJ. A reportagem também destaca que a mesma equipe de cientistas havia projetado, em artigo publicado na Nature, em agosto, a segunda onda que colapsou o sistema de saúde em Manaus e que tem provocado mais de 100 mortes diárias no estado do Amazonas.
 
A pesquisa reúne profissionais do INPA, da UFMG, da UFam, da UFSJ e do Instituto Butantan. Para ler a matéria completa, acesse https://bit.ly/3rMJQev
 
 

2 - Reitor da UFSJ leva reivindicações das Ifes ao presidente da Capes

 
O reitor da UFSJ, Marcelo Pereira de Andrade, teve participação destacada na última Reunião Ordinária do Conselho Pleno da Andifes (Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior), na qual esteve presente o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Benedito Guimarães Aguiar Neto. Marcelo argumentou que 2020 foi um ano atípico e, além disso, houve atraso, por parte da Capes, no repasse dos recursos destinados ao Programa de Apoio à Pós-Graduação (Proap) e, nesse contexto, muitas instituições tiveram dificuldade em executar os recursos. Dessa forma, o reitor destacou a importância da Capes não interpretar a devolução dos recursos como ausência de necessidade por parte dos programas de pós-graduação.
 
Outra preocupação externada por Marcelo em nome das instituições de ensino superior diz respeito à Portaria nº 34, de 9 de março de 2020, no que diz respeito ao fomento. É que há muitas instituições com cursos novos e com elevada quantidade de programas com nota 3, e a portaria preconiza: “ Art. 5º - É vedado o fomento aos cursos de que trata o inciso I do art. 4º: I - no primeiro ano de seu funcionamento; II - no mesmo ano da homologação de alteração da modalidade profissional para acadêmico presencial; III - quando as três últimas notas da Avaliação forem iguais a 3 (três); ...” Ainda com relação à portaria nº 34, Benedito afirmou que todos os programas da Capes devem permanecer em funcionamento.
 
Marcelo pontuou, ainda, sobre a necessidade de homologação e publicação oficial do novo “Qualis único”, de classificação dos periódicos, que ainda se encontra em tramitação, o que dificulta a gestão dos programas de pós-graduação (PPGs).
 
O presidente da Capes esclareceu que a agência está estudando uma série de mudanças, como, por exemplo, no modelo do Proap, que deve privilegiar o custeio do bolsista, e no PNPD (Programa Nacional de Pós-Doutorado), no qual deixariam de existir cotas para os programas de pós. Além disso, ressaltou que as bolsas de pós-doutorado deverão ser concedidas no âmbito dos programas induzidos pela Capes.
 
Benedito informou que a Coordenação deve divulgar em breve o novo modelo de distribuição de bolsas. Segundo ele, as perdas não devem ultrapassar 10% (para alguns programas), e os ganhos, para outros, podem chegar a 20%. O novo modelo levará em conta a meritocracia e estará relacionado à avaliação dos PPGs.
 
No Projeto de Lei Orçamentária Anual, o orçamento da Capes previsto para 2021 é de 16% menor que o de 2020. Benedito garantiu que a agência lutará pela recomposição do orçamento. Outro ponto destacado é que a próxima quadrienal deverá começar em 2022, com dados de 2021, podendo ser inseridos no primeiro ano do ciclo.
 
 

3 - Capes: Concessão de bolsas institucionais para 2021 consolida regras

 
Fundação utiliza normas com base nas notas dos cursos e aperfeiçoa uso do IDH-M e do número médio de titulados da pós-graduação
 
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) lançou nesta quarta-feira (17/2), a concessão de bolsas de cotas institucionais para os cursos de pós-graduação do País. Assim, entre março de 2021 e fevereiro de 2022, serão oferecidas 84,3 mil bolsas.
 
O quantitativo depende da nota do programa de pós-graduação (PPG) e do nível de ensino (mestrado ou doutorado). Além disso, dependerá das áreas de avaliação, individualmente, que são os agrupamentos em grandes áreas do conhecimento, denominados Colégios: Ciências da Vida, Humanidades e Exatas, e Tecnológicas e Multidisciplinar. São mantidos, nessa versão atualizada, o uso do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH-M) e da titulação média de cursos (TMC), agora definidos em mais faixas.
 
Benedito Aguiar, presidente da Capes, observa que o cálculo é fruto de uma análise global do Sistema Nacional de Pós-Graduação (SNPG). “A ênfase é o mérito acadêmico indicado pela nota do curso, mas é também levado em consideração o tamanho do curso, pela quantidade média de titulados, bem como um fator de ponderação, com o objetivo de reduzir as assimetrias observadas em municípios com menores índices de desenvolvimento”, explica.
 
A equação começa com um número inicial de bolsas, que vai de 3 a 21 e é estabelecido pela nota do curso — quanto maior, mais bolsas — e pelo nível — doutorado recebe mais que mestrado. A CapesS avalia os PPGs a cada quatro anos, em notas de 1 a 7, sendo 6 e 7 concedidas àqueles considerados de excelência, ao passo que 3 é a mínima necessária para um curso continuar em funcionamento após cada ciclo avaliativo.
 
O quantitativo de bolsas agora leva em consideração, para a variável titulação média de curso, as características individuais de cada uma das 49 áreas de avaliação da Capes, e não mais o valor médio do conjunto de áreas de um mesmo colégio, como realizado na primeira versão do modelo. A distribuição das áreas por colégio está tabelada na Portaria nº 28, de 2021, publicada na edição desta quarta do Diário Oficial da União (DOU).
 
Depois de estabelecida essa quantidade-base, multiplica-se pelo fator IDH-M. Aqui, a meta é contribuir com os municípios menos desenvolvidos, aumentando o número de bolsas oferecidas para eles, no intuito de diminuir as diferenças na pós-graduação.  Para as cidades com IDH-M maior ou igual a 0,800, não há qualquer efeito, ou seja, o modelo não produz incremento, uma vez que o fator de ponderação é 1; por outro lado, em localidades com índices menores, o resultado é ponderando por determinado fator, produzindo o aumento de bolsas correspondente. Esses fatores vão de 1,25 a 2,5 dependendo da faixa de IDH-M em que se encontra a cidade.
 
O outro fator envolvido no cálculo, a titulação média de cursos que estipula a média de diplomados por ano, usa como referência o quadriênio 2016 a 2019. Essa variável indica o tamanho do curso, de mestrado ou doutorado: quanto maior, mais peso é atribuído e mais bolsas devem ser concedidas. O valor de um curso é obtido a partir da comparação deste com a média da área de avaliação à qual pertence. Assim, o modelo leva a efeito um ajuste mais fino, com a comparação realizada no conjunto de cursos semelhantes.
 
A equação da concessão de bolsas é, portanto: (Quantidade inicial com base na nota e na modalidade) x (Fator IDH-M) x (Fator TMC).
 
Como forma de minimizar o efeito de eventual redução de bolsas, o novo cálculo não pode implicar em perdas superiores a 10% no número total de benefícios indicado para qualquer curso. Para os possíveis ganhos, considerando o limite total de 84.292 bolsas previstas, os cursos poderão alcançar os seguintes valores máximos de aumento de bolsas, com relação às suas respectivas notas: 20% para os cursos com nota 3, 4 ou A (novos), 40% para os com nota 5 e 80% para os com nota 6. Os com nota 7 não têm limite para acréscimos de bolsas.
 
Confira aqui a tabela de distribuição de bolsas
 
* Com informações da Coordenação de Comunicação da Capes
 
 

4 - Pós em Engenharia Química convida para defesa de dissertação

 
O Programa de Pós-Graduação em Engenharia Química (PPGEQ) convida a comunidade acadêmica para a defesa da dissertação "PROCESSO DE DESTILAÇÃO EXTRATIVA DE ETANOL HIDRATADO: OTIMIZAÇÃO VIA METODOLOGIA DE SUPERFÍCIE DE RESPOSTA E MONITORAMENTO VIA ANÁLISE POR COMPONENTES PRINCIPAIS POR MEIO DE SIMULAÇÃO COMPUTACIONAL VIA ASPEN PLUS", da discente Mayara Rezende Carvalho. 
 
Quando: 19 de fevereiro de 2021, às 14h, pelo Google Meet
Banca: professores doutores Edson Romano Nucci (UFSJ/DQBio- PPGEQ), Juan Canellas Bosch Neto (UFSJ/Dequi-PPGEQ), Patrícia da Luz Mesquita (UFSJ/Dequi - PPGEQ), Antônio José Gonçalves da Cruz (UFSCar/DEQ) e Gustavo Matheus de Almeida (UFMG/DEQ).
 
 

5 - Defesa de dissertação do Mestrado em Letras

 
O Programa de Pós-Graduação Mestrado em Letras (Promel) convida a comunidade acadêmica para a defesa da dissertação "As Fake News dos Candidatos à Presidência do Brasil, em 2018, e os Atos Responsáveis: um olhar bakhtiniano”, do mestrando Rafael Junior de Oliveira.
 
Quando: 19 de fevereiro de 2021, às 14h, pelo Google Meet.
Banca: professores doutores Antônio Luiz Assunção (orientador/UFSJ), Marco Antonio Villarta-Neder, Cláudio Márcio do Carmo e Argus Romero Abreu de Morais. 
 
 

6 - Pós em Enfermagem divulga defesas de dissertação

 
O Programa de Pós-graduação em Enfermagem (PGENF) convida a comunidade acadêmica para as seguintes defesas de dissertações:
 
Título: "SUICÍDIO, OUTRAS MORTES E A DESESPERANÇA ENTRE ADOLESCENTES".
Mestranda: Érica Domingues de Souza. 
Quando: 19 de fevereiro de 2021, às 14h, por videoconferência. 
Banca: professores doutores Nadja Cristiane Lappan Botti, Denise Alves Guimarães, Ronaldo Santhiago Bonfim de Souza e Carlos Alberto Pegolo da Gama - suplente.
 
Título: "ASSOCIAÇÃO ENTRE SEDENTARISMO E NÍVEL SOCIOECONÔMICO EM ADOLESCENTES DAS ESCOLAS PÚBLICAS DO ENSINO MÉDIO DE DIVINÓPOLIS".
Mestrando: Fabiangelo de Moura Carlos. 
Quando: 23 de fevereiro, às 9h, por videoconferência. 
Banca: professores doutores Márcia Christina Caetano Romano, Alba Otoni, José Vítor Vieira Salgado e Edilene Aparecida Araújo da Silveira - suplente.
 
Título: "PROTOCOLO PARA FOLLOW-UP POR TELEFONE DE PESSOAS COM NEOPLASIAS MALIGNAS GASTROINTESTINAIS EM TRATAMENTO ANTINEOPLÁSICO".
Mestranda: Cássia Maria Dias.
Quando: 26 de fevereiro, às 9h, por videoconferência. 
Banca: professoras doutoras Patrícia Peres de Oliveira, Thalyta Cristina Mansano Schlosser, Quenia Camille Soares Martins e Edilene Aparecida Araújo da Silveira - suplente.
 
Título: "CIRURGIA BARIÁTRICA: ACURÁCIA PERCEPTIVA, SATISFAÇÃO CORPORAL E QUALIDADE DE VIDA".
Mestrando: Gladson Henrique Silva. 
Quando: 26 de fevereiro, às 13h30min, por videoconferência. 
Banca: professores doutores Richardson Miranda Machado, Ricardo Bezerra Cavalcante, Sandra Velenzuela Suazo e Eliete Albano de Azevedo Guimarães - suplente.
 
Título: "REFRATARIEDADE DA ESQUIZOFRENIA E A OCORRÊNCIA DE POLIMORFISMOS GENÉTICOS NO GENE 5HT2A".
Mestranda: Leiliane Rodrigues Magalhães. 
Quando: 26 de fevereiro, às 9h, por videoconferência. 
Banca: professores doutores Richardson Miranda Machado, Ricardo Bezerra Cavalcante, Camila Souza de Almeida e Sebastião Júnior Henrique Duarte - suplente.
 
 

7 - Defesa de dissertação da Pós em História

 
O Programa de Pós-Graduação em História (PGHis) convida a comunidade acadêmica para a defesa da dissertação "O ESTADO PATRIMONIALISTA E O FUTEBOL BELO-HORIZONTINO: O incentivo do poder público para os clubes de futebol de Belo Horizonte entre 1904 e 1950", da mestranda Renata Alves Pinto Lemos.
 
Quando: 19 de fevereiro, às 14h30, pelo Google Meet
Banca: professores doutores Euclides de Freitas Couto (orientador/UFSJ), Marcus Vinícius Costa Lage (UFMG) e Patrícia Castro Mattos (UFSJ).

Última atualização: 19/02/2021