Um dos objetivos do LabMC é dar estrutura para a realização de projetos de extensão. Neste contexto, atualmente temos os seguintes projetos em andamento:

 

1. Controle tecnológico de concreto em obras de pequeno e médio porte na cidade de Ouro Branco – MG.

O principal o objetivo desse projeto é acompanhar a execução de traços de concretos feitos em obra de pequeno e médio porte na cidade de Ouro Branco, visando o seu controle tecnológico por meio de análises mecânicas e caracterização dos principais agregados usados na região para confecção desses concretos. Esse acompanhamento permitirá aos envolvidos se certificarem de que o traço inicialmente adotado está ou não atendendo às exigências de projeto. Além disso, poderão verificar como as modificações na dosagem poderão implicar em alterações mecânicas finais do produto e conhecer as propriedades das principais matérias-primas regionais.

Apesar da importância do controle tecnológico, na maioria das obras de estruturas de concreto brasileiras, não são realizados nenhum tipo de estudo envolvendo os componentes e o próprio concreto. Nota-se também que nem todas as obras possuem responsável técnico e que, quando há, muitos não fazem o acompanhamento tecnológico do concreto, confiando na experiência do pedreiro na ocasião da produção do concreto. Quando a aquisição do concreto é feita por meio de material usinado, espera-se que este passe por um controle para garantir a qualidade do produto. No entanto, nem sempre toda a estrutura é feita com concreto usinado e, com isso, nem todo o concreto passa por avaliação de qualidade. Para facilitar a manipulação do material que possui massa específica significativa, em torno de 2400 kg/m³, é comum a adição de água em excesso para melhorar a trabalhabilidade da mistura fresca e facilitar a sua manipulação. Contudo, essa água em excesso leva à diminuição da resistência mecânica devido à porosidade incorporada.

Quer saber mais sobre o assunto e informações do projeto? Mande-nos um e-mail para: labmc@ufsj.edu.br .

Interessados em inscrever a sua obra gentileza preencher o formulário a seguir: https://forms.gle/jdBLqjnw57DHtjMq5

 

2. Arejar: estruturas saudáveis

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) 30% da população brasileira possui algum tipo de alergia no trato respiratório. A rinite alérgica é uma das mais altas do mundo com 25% de prevalência, seguida pela asma alérgica, atingindo cerca de 20% da população infantil e adolescente do país. Quando em contato com ambientes com a presença de bolor (mofo) essas doenças podem levar a quadros de saúde que demandam atendimento médico.

Diante do cenário atual, algumas pessoas podem confundir os sintomas dessas doenças com os possíveis sintomas causadores da Covid-19 e isso pode leva-las a procurar pronto atendimento, onerando o sistema de saúde e aumento a exposição ao vírus. Por meio de levantamento realizado pela Fundação João Pinheiro, em 2015, o Brasil possuía 16 milhões de moradias inadequadas e, estima-se que 80 % dos imóveis do país possuam patologias associadas a infiltrações. Diante dessas informações, foi idealizado pela Prof.ª Dra. Mariana Arruda Pereira, do curso de Engenharia Civil da UFSJ, um projeto que visa auxiliar as pessoas na identificação dessas patologias nas edificações com intuito de diminuir agentes patogênicos que impulsionam problemas respiratórios nos usuários, minimizando a demanda por atendimento médico em prontos atendimentos e melhorando o conforto no ambiente avaliado.

O projeto foi concebido com a ativa participação e empenho dos alunos do curso de Engenharia Civil: Ana Clara Tuão, Cristiane Lima, Meison Rocha, Lucas Bandeira e Rafael Rodrigues. 

Para maiores informações de como estão atuando, basta seguir o perfil de Instagram do projeto https://www.instagram.com/arejar_ufsj ou enviar um e-mail para labmc@ufsj.edu.br.

 

3 - Grupo ESA - Estudo Sustentável Aplicado

O Grupo ESA - Estudo Sustentável Aplicado possui como objetivo desenvolver e aplicar técnicas sustentáveis na comunidade de Ouro Branco-MG e região. Atualmente, a principal frente de atuação é trabalhar com tijolo de solo cimento, também conhecido como tijolo ecológico.

Tijolos de solo cimento são resultantes da mistura e compactação de solo, cimento e água; seu endurecimento ocorre pela cura do cimento, não necessitando da queima, utilizada na fabricação de blocos cerâmicos comuns. Com a elevada oferta de resíduos de mineração, da indústria siderúrgica e da construção civil, buscaram implementar esses resíduos na produção destes tijolos, de forma a viabilizar a produção e utilização em construções.

Em 2017, o Grupo ESA, foi vencedor do 5⁰ Prêmio Gerdau Germinar que possibilitou a compra dos principais equipamentos para o desenvolvimento das pesquisas e para a execução do curso de capacitação profissional; sendo fundamental para o desenvolvimento deste projeto.

O curso de capacitação é desenvolvido, por discentes e docentes da UFSJ, no laboratório de Materiais de Construção Civil do Campus Alto Paraopeba, abordando o processo produtivo do tijolo, e a construção de edificações com esse material. E o trabalho é realizado sob a orientação do Prof. Dr. Eduardo Sarquis Soares do DTECH.

  

 

 

 

 

 


Última atualização: 11/09/2023