1 - UFSJ lança segunda etapa do PIE-Covid-19

Foi lançada, nesta segunda-feira (16/11),  a chamada do “PROGRAMA INSTITUCIONAL DE AUXÍLIO AO ENFRENTAMENTO À PANDEMIA COVID-19, SEUS IMPACTOS E EFEITOS (PIE-COVID-19) – ETAPA II". O projeto é realizado pela Reitoria da UFSJ, com o apoio da Pró-reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Proex) e da Pró-reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação (Prope).

Desde o início da crise sanitária, o PIE-COVID-19 tem contribuído para o desenvolvimento de ações transversais e interdisciplinares no enfrentamento à pandemia da coronavírus, realizadas por servidores e discentes junto às comunidades em que a UFSJ está inserida. Nesta nova chamada de demanda estimulada, que traz oito frentes de ação, busca-se o cadastramento e registro das atividades em desenvolvimento e a serem implementadas, seja no âmbito de projetos e programas vigentes e em execução ou proposição de ações temporárias e emergenciais.

Podem participar os servidores do quadro permanente da UFSJ em efetivo serviço, que devem ficar atentos às regras da Chamada, pois houve mudanças com relação à anterior e que implicam em desclassificação da proposta. O período de realização é de até seis meses, com início a partir de 04 de janeiro e término em 30 de junho de 2021.

As propostas devem ser enviadas até o dia 30 de novembro, às 23h59, através do e-mail pie-covid-19@ufsj.edu.br

Para consultar a Chamada do PROGRAMA INSTITUCIONAL DE AUXÍLIO AO ENFRENTAMENTO À PANDEMIA COVID-19, SEUS IMPACTOS E EFEITOS (PIE-COVID-19) – ETAPA II é só acessar o endereço https://ufsj.edu.br/proex/covid-19.php

Mais informações pelo e-mail setex@ufsj.edu.br
 

2 - Funed desenvolve soro contra Covid-19

Pesquisadores da Fundação Ezequiel Dias (Funed) começaram, na última semana, a imunização de cavalos para a produção de soro contra o coronavírus. A finalização de lotes-pilotos com cinco mil ampolas para estudos clínicos está prevista para janeiro de 2021. O soro para o tratamento da Covid-19 é desenvolvido a partir de anticorpos de cavalos imunizados pelo vírus inativado SARS-CoV-2. O uso do soro será restrito ao ambiente hospitalar a partir de prescrição médica. A pesquisa tem apoio da Fapemig.

Em Minas Gerais, até a manhã da última terça (10/11), foram registrados 372.482 casos confirmados de Covid-19 e 9.204 óbitos. São 19.550 casos em acompanhamento e 343.728 pessoas foram recuperadas. “Enquanto não há tratamentos antivirais específicos e vacinas aprovadas, o desenvolvimento do soro deve ser considerado uma opção para o tratamento da infecção”, explica Sérgio Caldas, chefe do Laboratório de Biotecnologia e Saúde da Funed e coordenador da pesquisa para o desenvolvimento do soro anti-Covid-19.

Há mais de cem anos a Funed tem acumulado experiência para a produção de soro, além de contar com toda infraestrutura para o desenvolvimento do tratamento anti-SARS-CoV-2. A instituição dispõe de toda cadeia para desenvolvimento, produção e conhecimento existentes para a produção de soros antipeçonhentos, antitoxinas e antiviral em atendimento ao Sistema Único de Saúde (SUS) em Minas Gerais e no Brasil. Segundo o coordenador da pesquisa, em uma única instituição, em Minas Gerais, estão disponíveis todos os requisitos necessários para o desenvolvimento do produto: a matéria-prima – o vírus circulante proveniente do diagnóstico e seu isolamento em laboratório com alto nível de biossegurança (NB3) –, a pesquisa científica e o parque industrial para produção em grande escala.

A partir de estudos clínicos para validação da segurança e eficácia do soro, será solicitado o registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para a produção de lotes industriais em larga escala.

Investimentos
Por meio da Fapemig, a Funed recebeu R$ 213 mil, que estão sendo utilizados nas etapas de desenvolvimento do produto e testes de imunização. A produção dos lotes-pilotos irá receber investimento do Governo de Minas para a produção. “Vamos otimizar os recursos orçamentários estaduais ao lançarmos mão de toda a nossa estrutura integrada. Além disso, não será necessário investimento em fábrica, pois vamos usar a mesma estrutura que a Funed já tem para a produção dos demais soros”, ressalta o presidente em exercício da Funed, Ronei Monteiro.

Ainda segundo Monteiro, todas as fases estão sendo executadas na Funed – da pesquisa científica e desenvolvimento ao produto industrial, “o que contribui para a otimização de toda a cadeia, com redução do tempo de produção e distribuição para o SUS”, reforça.

* Com informações da Assessoria de Comunicação da Fapemig

 

3 - Medicamentos "milagrosos" para tratar Covid sofrem aumento de preço, indica pesquisa

Em abril deste ano, já em meio à pandemia do novo coronavírus, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) enquadrou a hidroxicloroquina como “medicamento de controle especial”. Essa medida surge para evitar o desabastecimento do produto nas farmácias e drogarias do país, num momento em que circulava a informação de que esse seria um dos possíveis tratamentos para a doença causada pelo Sars-Cov-2. Não há comprovação científica da eficiência da hidroxicloroquina ou de outros medicamentos no combate à Covid-19, o que não impediu que autoridades de todo o mundo incentivassem a sua compra.

“Hidroxicloroquina”, “ivermectina”, “dexametasona”: nomes rapidamente assimilados pelo vocabulário popular e jornalístico, por terem sido apontados como “promessas terapêuticas” para o tratamento da doença, em mais um episódio danoso da circulação de informações falsas disseminadas via WhatsApp e outras redes. É pertinente, por outro lado, pensarmos sobre as consequências econômicas dessas fake news: a variação dos preços de tais medicamentos desde que se tornaram foco de discussões públicas.

Investigar esse problema é justamente o objetivo de pesquisa desenvolvida na UFSJ, no Campus Centro-Oeste Dona Lindu, sob orientação do professor André Oliveira Baldoni, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Ciências Farmacêuticas (PPGCF). Resultados do estudo foram publicados na última edição da Revista de Saúde e Ciências Biológicas, com o título Efeito das “promessas terapêuticas” sobre os preços de medicamentos em tempos de pandemia. Assinam o artigo, em parceria com o orientador, as professoras Mariana Linhares Pereira, coordenadora do curso de Farmácia, e Farah Maria Drumond Chequer, da equipe docente dessa graduação; a mestranda do PPGCF, Amanda Maria de Paiva; o graduando Athos Wellington da Silva Pinto; e o colaborador externo Bruno Lobato Cançado.

A seguir, André Baldoni e Amanda de Paiva nos trazem detalhes desse trabalho.

Primeiros passos e conclusões
O primeiro passo foi identificar os medicamentos que em algum momento foram considerados “promessas” para o tratamento da Covid-19, estabelecendo como recorte a disponibilidade de compra no Brasil. Foram elencados oito: azitromicina, dexametasona, hidroxicloroquina, ivermectina, nitazoxanida, polivitamínico, vitamina D3 50.000UI e vitamina D4 3.300UI.

Numa segunda etapa, foram analisados os custos reais de aquisição em uma drogaria do interior de Minas Gerais, entre janeiro e junho deste ano, as notas fiscais sendo a principal fonte de coleta desses dados. Em seguida, calcularam a média desses valores.

O estudo constatou que, dos oito medicamentos estudados, sete (ou 87,5%) apresentaram aumento no valor de compra. A dexametasona (265,74%) e a ivermectina (249,64%) apresentaram maior elevação. O polivitamínico mostrou a menor variação (5,44%). A hidroxicloroquina, adquirida entre janeiro e março, foi o único medicamento (12,5%) que não sofreu variação. “A partir do mês de abril, a hidroxicloroquina se tornou indisponível para compra nos distribuidores”, justificam.

Os riscos sociais das fake news em meio à pandemia
“Não existe um medicamento milagroso, que se descobre da noite para o dia e que não traga efeitos adversos”, esclarece o professor André Baldoni, quando analisa as consequências das fake news. Para que o público possa lidar com quaisquer informações que receber a respeito daquelas, ou de outras “promessas”, o pesquisador recomenda: “Avalie se o texto recebido está assinado e se a fonte é confiável. Preste atenção à data de publicação. Leia a notícia até o fim, e desconfie de notícias bombásticas, não publicadas por nenhum outro veículo. E, antes de compartilhar, pergunte a opinião de alguém que entenda do assunto.”

Por seu turno, a mestranda Amanda de Paiva aponta que a propagação de notícias sem compromisso com a verdade “influencia pessoas a usar medicamentos, chás e a adotar medidas não farmacológicas que podem ser inúteis ou até prejudiciais, afetando a saúde da sociedade como um todo.” Nesse cenário, o papel dos profissionais de Farmácia, que atuam nos estabelecimentos comerciais, ganha relevo no combate à desinformação e à infodemia. O farmacêutico e a farmacêutica estão em contato direto e diário com a população e, por isso, devem orientar os pacientes, rigorosamente, quanto aos riscos e benefícios dos medicamentos que estão comprando. Para sua carreira, Amanda sabe da importância dessa pesquisa, que “despertou mais ainda a vontade de orientar a população, fazendo com que os perigos sejam minimizados.”

André e Amanda têm ciência de que a Universidade cumpre um papel central no combate à desinformação, não somente por se constituir num lócus do pensamento criativo e reflexivo, mas também por meio de iniciativas como o Covid na Rádio, projeto desenvolvido, no primeiro semestre deste ano, pelo Núcleo de Pesquisa em Farmácia Clínica da UFSJ (NEPeFaC).

 

4 - Inscrições para Mestrado da Pós em Ciência da Computação terminam nesta sexta (20/11)

 
O Programa de Pós-Graduação em Ciência da Computação (PPGCC) recebe, até 20 de novembro, inscrições para seis vagas de Mestrado. Os interessados devem fazer as inscrições, com envio dos documentos exigidos no edital, exclusivamente pelo e-mail inscricoes.ppgcc@ufsj.edu.br.
 
As linhas de pesquisa são: Otimização e Inteligência Computacional; Sistemas de Informação; e Sistemas Distribuídos e Computação de Alto Desempenho, cada uma com duas vagas. A seleção será realizada em etapa única, como avaliação do Curriculum Vitae e do Plano de Curso.
 
Mais informações na página do PPGCC.

 

5 -  Preço da cesta básica sobe 5,87% em SJDR, aponta pesquisa

A Pesquisa Mensal do Custo da Cesta Básica em São João del-Rei, realizada pelo Núcleo de Ensino Pesquisa e Extensão em Economia, aponta um aumento de 5,87% no valor em outubro. Em 2020, a alta acumulada é de 19,24%.

A elevação do custo mensal foi influenciada, principalmente, pelos preços da batata (+75%), do tomate (+47%) e do óleo de soja (+15%);
O valor da cesta comprometeu 49% do salário mínimo líquido do trabalhador, em outubro.

Em caso de dúvidas ou mais informações, escreva para nepe@ufsj.edu.br  

 

6 - Prorrogado prazo para submissão de resumos no 9º CBEU

Envio de resumos e manifestações de interesse vão agora até 30 de novembro

Interessados em apresentar suas experiências no 9º Congresso Brasileiro de Extensão Universitária (CBEU) ganharam nova chance para participar do evento.

O prazo de submissão de resumos de trabalhos para as redes de conversa, uma das principais atividades da programação, foi prorrogado até 30 de novembro.  

A submissão é gratuita e deve ser feita por meio do sistema de inscrições CAEX. Coautores não poderão apresentar trabalhos, apenas o autor principal. A divulgação dos trabalhos aprovados está prevista para ocorrer a partir de 9 de fevereiro de 2021.

Também, até 30 de novembro, foi prorrogado o prazo para as manifestações de interesse dos avaliadores ad hoc de resumos e dos mediadores das redes de conversa, que devem ser feitas também pela plataforma CAEX.

As demais datas do cronograma do evento estão mantidas. A comissão organizadora esclarece que os participantes que se inscreveram ou submeteram resumos anteriormente – até a suspensão do evento presencial – não precisarão fazê-lo novamente.  Eventuais valores pagos estão sendo gradualmente devolvidos pela organização.

Virtual e gratuito
A nona edição do CBEU será realizada nos dias 10 e 11 de março de 202, com transmissão pelas plataformas digitais e programação totalmente gratuita. Além de redes de conversas com apresentação de trabalhos, o evento contará com 21 mesas-redondas com temáticas diversas e específicas, lançamento e exposição de produtos de extensão universitária, além de atrações culturais que estarão integradas, em 2021, ao Festival de Verão da UFMG.

O congresso estava agendado anteriormente para o período de 15 a 17 de julho de 2020, no campus Pampulha da UFMG, mas teve sua realização presencial suspensa em razão da pandemia de covid-19.

Em rede
O 9º CBEU é promovido pela UFMG e a Universidade Federal de Alfenas (Unifal-MG). Pela primeira vez, o congresso conta com o apoio de uma rede de instituições de ensino superior federais e estaduais sediadas em Minas Gerais.

O evento é realizado a cada dois anos por universidades de diversas regiões do país. A primeira edição ocorreu em 2002, em João Pessoa, na Universidade Federal da Paraíba (UFPB). O último encontro foi em 2018, em Natal, Rio Grande do Norte, e reuniu, segundo os organizadores, cerca de nove mil pessoas.

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* Com informações da Assessoria de Comunicação da Proex/UFMG

 

7 - Inscrições abertas para Genobio20

As inscrições para a Genobio20, que ocorre no formato on-line de 14 a 16 de dezembro, estão abertas. Nesta edição, são comemorados os 20 anos de Genômica e Bioinformática no Brasil.

Mais informações no site do evento e no fôlder de divulgação.

 

8 - 3º Congresso Nacional de Educação recebe inscrições e submissões de trabalhos

A Universidade Estadual da Região Tocantina do Maranhão (UEMASUL) informa que as inscrições e submissões de trabalhos para participação no 3° Congresso Nacional de Educação já estão abertas.

O período de submissão de trabalho começou dia 14 de setembro e termina no dia 4 de dezembro. Já as inscrições para participação no evento podem ser feitas até o dia 10 de janeiro de 2021.  O evento ocorre de 25 a 29 de janeiro de 2021 de forma remota (por meio das plataformas Youtube e Google Meet).

Na 3° edição do Congresso Nacional de Educação, o evento abordará a temática: “Formação docente e os desafios do estágio supervisionado” e tem por objetivo promover discussões acerca do Estágio Curricular Supervisionado (ECS) e sua contribuição para a formação do futuro docente numa concepção de estágio como pesquisa. Além disso, terão webinários/palestras, minicursos e apresentações de trabalhos, com foco na divulgação de resultados das experiências docentes e discentes no que refere-se à importância e ao papel do Estágio Curricular Supervisionado nos cursos de licenciatura, bem como a qualidade do processo de formação do professor.

Mais informações nas páginas abaixo:

Site da UEMASUL: https://www.uemasul.edu.br/portal/
Site do 3°CNE:  https://eventos.uemasul.edu.br/eventos/public/evento/cne2021

* Com informações da Assessoria de Comunicação da UEMASUL

 

9 - Programa de Trainee Maxion 2021 está com inscrições abertas até quarta (18/11)

O Programa de Trainee da Maxion Componentes está com inscrições abertas até a próxima quarta-feira (18/11).

Com duração de 2 anos, o programa foi pensado para que o trainee realize o core business da Maxion e tudo que está ao seu redor: uma jornada com os pés na Manufatura e o olhar nas áreas funcionais!


- O primeiro ano será de rotação de trabalho adicionado ao desenvolvimento de mentoria, aconselhamento de carreira, projetos e
treinamento de habilidades físicas e jurídicas.


- No segundo ano você conhecerá as unidades (Cruzeiro / SP -Brasil, Castaños / México e Contagem / MG - Brasil), encerrando o último semestre ajudando a identificar a área final de atuação junto aos mentores do áreas executivas.

Pré-requisitos:
Ano de formação: Entre dez/2019 e dez/2021;
Inglês nível avançado;
Sem restrição de curso.

* Com informações da Cross-Futuros Convergentes


Última atualização: 16/11/2020