VI ENCONTRO DE MUSICOLOGIA HISTÓRICA DO CAMPO DAS VERTENTES

 

ARQUIVOS, TÉCNICAS E FERRAMENTAS DO ESTUDO DOCUMENTAL

13 a 16 de dezembro de 2023 – São João del-Rei, Minas Gerais

 
 
  Dia 13 Dia 14 Dia 15 Dia 16
10h Palestra de abertura: Sérgio Dias Sessão 02 Sessão 04

Palestra:

Paulo Castagna

11h   Sessão 03 Sessão 05  
14h Sessão 01      
15h       Sessão 06
16h     Palestra: Mayra Pereira  
17h        
18        
19h   Palestra: Rachel de Ulhôa    

 

COMUNICAÇÕES:

Sessão 01: dia 13 às 14h

Link de acesso:  https://www.youtube.com/watch?v=mc4He3BrXz0

·         A Novena de Francisco Gomes da Rocha para Nossa Senhora do Pilar: análise comparativa da sua funcionalidade e simbolismo dentro da Basílica do Pilar da cidade de Ouro Preto – Maria da Consolação Anunciação

·         Tractus do Sábado Santo de José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita: estudo da escrita de seus baixos instrumentais– Marcos Antônio Pinheiro Anunciação e Modesto Fonseca

·         A instrumentação nas antífonas Ego sun panis vivus, O sacrum convivium e Tota pulchra es Maria – Adhemar Campos Neto

 

Sessão 02: dia 14 às 10h

Link de acesso: https://www.youtube.com/watch?v=oh1vnjg-5fo

·         Lycia de Biase Bidart: um estudo sobre seus dois principais acervos – Nicole Manzoni Garcia e Paulo Castagna

·         A imprensa em língua francesa e os primórdios da crítica de Ópera e Ballet no Rio de Janeiro de D. Pedro I (1827-1830) – Fernando Santos Berçot

·         Estudo crítico de fontes: interferências na fase de uso de cópias manuscritas de música para o Teatro de Revista em São João del-Rei – Bruna Percia Santos Souza e Modesto Fonseca

 

Sessão 03: dia 14 às 11h

Link de acesso: https://www.youtube.com/watch?v=LE8J8yQ5dhU

·         A construção da memória de fundação da Orquestra Lira Sanjoanense nas comemorações de seu bicentenário (1976) – João Pedro Resende Pereira

·         Heu! Heu domine! Heu! Heu! Salvator noster: O canto das Heus da cidade de Congonhas – MG – Carmem Célia Gomes e José Antônio Baêta Zille

·         Edição em forma de redução orquestral da Antífona da Novena de São Sebastião do Padre José Maria Xavier – Carlos Augusto Soupinsk Batistella e Antônio Carlos Guimarães

 

Sessão 04: dia 15 às 10h

Link de acesso: https://www.youtube.com/watch?v=g3Nfwy56V-U

          Fontes musicológicas à luz da Estética da Recepção – Modesto Fonseca

         1º Congresso Latino-Americano de Música (RJ, 1936): o contexto e idealização de um projeto de Curt Lange – Suelen Oliveira de Azevedo, Edite Rocha e Natália Braga

            Ensaio sobre musicologia e Minas Gerais: pela necessidade de novos olhares, abordagens e aberturas na primeira metade do século XXI – Felipe Novais

 

Sessão 05: dia 15 às 11h

Link de acesso: https://www.youtube.com/watch?v=uQJHGYkjrUY

·         A desterritorialização do flamenco, Rosalía e o paradoxo da autenticidade – Alexandre Brown Palma Filho

·         O oficleide: para conhecer e entender – Wesley Santos Procópio

·         O Coro da Associação dos Coroinhas Dom Bosco e a prática do Canto Gregoriano na Catedral Basílica de Nossa Senhora do Pilar em São João del-Rei/MG (1972-2022) – Paulo Márcio Giovanni Amaro

 

Sessão 06: dia 16 às 15h

Link de acesso: https://www.youtube.com/watch?v=uSyAqcUnVxk

·         A trajetória do músico Antônio dos Santos Cunha: um estudo nos registros paroquiais brasileiros e portugueses – Rodrigo Pardini e Edite Rocha

·         O período sanjoanense na obra de Emmanuel Coêlho Maciel: a atuação musical em São João del-Rei (1959-1963) – Samuel Mendonça Fagundes, Edite Rocha e Arnon Sávio

           Fases da vida e obra de Claudio Santoro – Matheus Avlis Gonzaga Valdevino de Sousa

 

PALESTRAS:

Dia 13 – 10h: Prof. Dr. Sérgio Dias – Título: O Pe. Jaime Cavalcanti Diniz: seu vivo legado em vias de seu centenário de nascimento (1924-2024).

Link de acesso: https://www.youtube.com/watch?v=yml8rCju2Ys

Resumo: O riquíssimo manancial de fontes e possibilidades para a pesquisa musicológica no Nordeste do Brasil, nomeadamente no Estado de Pernambuco, em muito deve às atividades do pesquisador Jaime Cavalcanti Diniz. Seu trabalho - publicado ou ainda inédito - define os limites de uma musicologia ainda muito por se afirmar. Sobretudo o seu acervo particular, hoje depositado no Instituto Ricardo Brennand do Recife, assim como os riquíssimos arquivos e demais depositórios espalhados pela região, encerram um mar de possibilidades, muitas das quais sequer "sonhadas" pelo eminente pesquisador. Este trabalho pretende, modestamente, oferecer um panorama do que se nos aponta como possível num panorama posterior à morte do eminente pesquisador, regente, professor, gestor e compositor.

 

Dia 14 – 19h: Profa. Dra. Rachel Tupynambá de Ulhôa – Título: Espaços de reflexão musicológica na consolidação do conhecimento: um relato de experiência na gênese de uma tese

Link de acesso: https://www.youtube.com/watch?v=tortu4Yj6xI

Resumo: Em 2017, ano da primeira edição dos Encontros de Musicologia Histórica do Campo das Vertentes, dei início à pesquisa que, em 2022, viria a materializar-se na tese de doutorado "Serro e Diamantina Coloniais: uma releitura da prática musicológica de Curt Lange". O processo de performance de pesquisa foi baseado em uma adequação significativa dos dados analisados, que resultaram na releitura dos "Documentos de pesquisa - Estudos e transcrições” de Curt Lange referentes aos livros oficiais de oito irmandades e confrarias do antigo Serro do Frio e do Arraial do Tejuco". Considerando a hipótese defendida que o musicólogo teuto-uruguaio escreveu uma história parcial da música em Serro e Diamantina coloniais, buscando na figura de José Joaquim Emerico Lobo de Mesquita (1746-1805) a representação musical de uma realidade pesquisada com padrões comparativos aos grandes compositores europeus, o trabalho revelou o direcionamento da sua visão sobre os registros das práticas musicais e documentos cartoriais pesquisados, tendo impactado consideravelmente a sua interpretação acerca do lugar social dos músicos de ofício do período colonial mineiro. Assim, a partir de um relato de experiência sobre a gênese desta tese, apresento algumas reflexões sobre a importância deste evento EMHCV no contexto musicológico e a importância desses espaços de diálogos entre pesquisadores, que direta ou indiretamente contribuíram para a consolidação deste tema. Em suma, considerando os espaços atuais de debates musicológicos, sejam internos através de redes de musicológicos em capacitação como Time Edite ou espaços externos como a criação do grupo de pesquisa CEAMM – Centro de Estudos dos Acervos Musicais Mineiros, estes foram eixos determinantes para compreender coletivamente as práticas musicais e o contexto socioeconômico do setecentos e princípio do oitocentos em Minas Gerais.

 

Dia 15 – 16h: Profa. Dra. Mayra Pereira - Título: A música na Manchester Mineira – esboço de um panorama histórico da música em Juiz de Fora através dos periódicos do século XIX

Link de acesso: https://www.youtube.com/watch?v=vhu6YXcqt7g


Resumo: A cidade de Juiz de Fora, em Minas Gerais, nasceu e se desenvolveu durante a Belle Époque, aspirando civilizar-se segundo modelos culturais dos centros europeus. E pela preocupação em estar nas vanguardas, sempre demonstrou grande interesse pela produção na área cultural e consequente estima pela música, o que ocorre até os dias de hoje. No entanto, observa-se desconhecimento do cotidiano musical da cidade desde o séc. XIX até meados do séc. XX, muito provavelmente pela ausência de forte identidade e longa tradição musical erudita.  O presente trabalho surge, então, da curiosidade de uma juizforana pelo passado de sua cidade e, neste momento da pesquisa em andamento, tem o objetivo de esboçar um panorama histórico musical da considerada Manchester Mineira do século XIX, a partir dos periódicos impressos dessa época.

 

Dia 16 – 10h: Prof. Dr. Paulo Castagna – Título: Orquestras e bandas no Anuário Estatístico mineiro de 1921.

Link de acesso: https://www.youtube.com/watch?v=-Xeec6zsOA8

Resumo: Este trabalho analisa o mapeamento de orquestras e bandas realizado nos Anuários Estatísticos do Estado de Minas Gerais, publicados ao longo do século XX, com destaque para o conteúdo do Anuário Estatístico organizado por Nelson Coelho de Senna em 1921 (segunda série, ano 1, v. 4,tomo 1), que apresenta um quadro detalhado dos conjuntos musicais do Estado. Após uma revisão dos anuários publicados entre 196 e 2001 e dos censos culturais nacionais (pelo IBGE) e estaduais, o trabalho visa compreender o conteúdo e o significado da relação de orquestras e bandas impressa no Anuário de 1921.


Última atualização: 13/12/2023