A automedicação consiste no consumo de medicamentos sem a prescrição de um profissional qualificado. Loyola e colaboradores apontam que “são várias as formas de se praticar a automedicação como: adquirir os medicamentos sem receita, compartilhar remédios com outros membros da família ou do círculo social e utilizar sobras de prescrições, reutilizar antigas receitas e descumprir a prescrição profissional.”

No Brasil, a influência ao consumo exagerado de medicamentos muitas vezes está associada a propagandas de televisão. Isso impulsiona as pessoas a consumirem medicamentos em maior quantidade, buscando cura e alívio de suas enfermidades. Um dado importante que mostra na prática a automedicação foi publicado no artigo da Revista da Associação Médica Brasileira, apontando que 5,6 pessoas por farmácia e por semana fazem uso indevido de algum tipo de medicamento.

De certa forma, muitas vezes devido à dificuldade de acesso à unidade de saúde ou aos cuidados que o SUS oferece, busca-se a forma mais fácil e rápida de obter alívio, sendo esse um dos principais motivos do numero exacerbado de prática de automedicação.

Vale lembrar que o uso de medicamentos não deve ser feito sem que haja um profissional da saúde acompanhando, por isso consultar o medico ou farmacêutico ou outro profissional da área da saúde antes de iniciar um tratamento é de extrema importância.

 

FONTE:

LOYOLA, Antônio ettal, Prevalência e fatores associados à automedicação: resultados do projeto Bambuí; Ver Saúde Pública, Fiocruz, Belo Horizonte, 2002.

Revista da Associação Médica Brasileira, vol. 47, São Paulo, 2001.


Última atualização: 02/06/2021