Segundo o Conselho Federal de Farmácia (CFF), o Brasil é o sétimo país que mais consome medicamentos no mundo, desta forma o descarte das sobras desses medicamentos precisam ganhar uma atenção especial. Nesse sentido, é de suma importância que haja uma interação entre os profissionais da área da saúde e a população buscando propagar a informação e sanar esse problema.

O descarte incorreto de medicamentos está associado a problemas ambientais e consequentemente prejuízos à saúde dos seres vivos que utilizam o meio ambiente como fonte para sua sobrevivência. Um exemplo clássico dessa associação é o descarte inadequado de antimicrobianos, em que os agentes causadores de doenças tratados com essa classe de medicamentos uma vez exposto podem tornar-se resistentes/imunes a ação destes, o que implica em necessidade de uso de fármacos mais potentes, com maior risco de efeitos adversos. Além disso, é difícil desenvolver novos fármacos que promovam algum efeito biológico, são anos de estudos e elevado custo envolvido.

Desta forma é importante salientar que as sobras de medicamentos e os medicamentos vencidos devem ser devolvidos na unidade de saúde mais próxima, e de forma alguma devem ser descartado em vaso sanitário, pias, lixo, rios ou qualquer outro lugar. E em caso de dúvidas consultar o farmacêutico é uma opção.

A liga em parceria com o Centro Acadêmico de Farmácia (CAFar), criou em 2018/2 um ponto de descarte de medicamentos com o intuito de recolher e promover um descarte correto dos mesmos, contribuindo assim para redução da contaminação no município de Divinópolis. Dessa forma todos os colaboradores e alunos do campus podem descartar corretamente seus medicamentos no ponto localizado no CAFar, no andar térreo do bloco D do Campus CCO/UFSJ.

  

 

SILVA, W; Descarte de medicamentos, CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA; Julho, 2011.


Última atualização: 02/06/2021