Durante anos, as metodologias na área de educação de surdos foram por meio de técnicas orais ou com auxílio de mímicas, mas não se obteve sucesso por meio dessas estratégias, já que estas eram realizadas com foco em ensino para pessoas ouvintes.
          Após regulamentação da Lei 10.436/02 pelo decreto 5.626/05 que discorrem sobre a oficialização da Língua de Brasileira de Sinais - LIBRAS; seu uso e difusão, um novo modelo de ensino passou a fazer parte da educação dos surdos no Brasil, essa nova filosofia se destina ao ensino por meio da LIBRAS.
           Com essa nova filosofia educacional, o ensino foi destinado ao surdo com auxílio de um intérprete de LIBRAS, mas com uma metodologia tão recente alguns problemas surgiram, ao se propor um ensino inclusivo com a Regulamentação das Leis 9.394/96 e 6.253/07 pelo decreto 7.611/11, que dispõe sobre o atendimento educacional
especializado, com a proposta de “Inclusão”.
           Desta forma, essa proposta de Inclusão tem por objetivo garantir um sistema educacional inclusivo em todos os níveis, sem discriminação e com base na igualdade de oportunidades, com aprendizado ao longo de toda a vida, sem exclusão do sistema educacional geral sob alegação de deficiência, e com garantia de ensino fundamental
gratuito e compulsório, asseguradas adaptações razoáveis de acordo com as necessidades individuais.                      

            Com a inclusão de alunos surdos na rede regular de ensino através da filosofia bilíngue, como já dito, alguns problemas apareceram: número insuficiente de intérpretes habilitados em interpretação de LIBRAS/Língua Portuguesa; vocabulário insuficiente de LIBRAS tanto pelos alunos surdos quanto pelos intérpretes que tinha conhecimento da língua, pelo fato de a oficialização da LIBRAS como língua no Brasil ser muito recente; dificuldades de inserção dos alunos surdos nas redes regulares de ensino devido a falta de adequação necessárias.
     Atualmente, alguns desses problemas ainda não foram solucionados e um deles em específico está relacionado à insuficiência de vocabulário nas mais diversas áreas de ensino, em que surdos e intérpretes se fazem presentes.  A presente proposta enfatiza uma padronização do léxico em Libras, numa busca de facilitar o aprendizado e a interpretação do conteúdo referente ao ensino de ciência inicialmente no Ensino Fundamental, e posteriormente no Ensino Médio, sendo este um projeto piloto, que servirá de modelo para criação de léxico em outras áreas de conhecimento.

Bolsista do Projeto - Jessica Naiara

Coordenação/Orientação - Cleuzilaine Vieira da Silva

 

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Última atualização: 02/03/2024