As linhas de pesquisa do programa refletem as principais áreas de atuação do corpo docente, cujas investigações estão diretamente relacionadas à ecologia, conservação, impactos ambientais, recuperação de áreas degradadas e ao manejo sustentável dos recursos naturais.
Essa linha de pesquisa abrange estudos voltados à compreensão da organização populacional de diferentes espécies, desde microrganismos até diversos grupos da flora e fauna. São analisadas tanto espécies nativas quanto exóticas que exigem manejo para mitigar impactos nos ecossistemas naturais, além de espécies raras, conspícuas, endêmicas, de ampla distribuição geográfica ou ameaçadas de extinção.
As pesquisas adotam abordagens descritivas, funcionais e evolutivas para estimar elementos-chave, como abundância, distribuição e os fatores que regulam a sobrevivência e reprodução dos indivíduos dentro das populações. Entre as principais ferramentas utilizadas, destacam-se:
🔹 Marcadores moleculares para investigação da estrutura populacional, organização filogeográfica e fluxo gênico entre populações.
🔹 Modelos matemáticos para estimar a viabilidade populacional e a exploração sustentável dos recursos naturais.
🔹 Monitoramento telemétrico e técnicas de marcação e recaptura para análise do deslocamento dos indivíduos no ambiente.
Essa linha de pesquisa envolve estudos sobre a estrutura e dinâmica de comunidades terrestres e aquáticas, buscando identificar padrões e processos responsáveis pela origem e manutenção da diversidade biológica. Os estudos contemplam tanto as propriedades coletivas das comunidades (e.g., diversidade de espécies em uma determinada área) quanto as propriedades emergentes resultantes das interações ecológicas (e.g., relações hospedeiro-parasita, predador-presa, herbívoro-planta).
A distribuição espacial das comunidades é analisada em diferentes escalas ambientais, considerando fatores como fragmentação de habitat, resistência e resiliência ecológica. Além disso, a linha de pesquisa visa ampliar o conhecimento sobre a biodiversidade da região das Vertentes, por meio da investigação dos padrões de ocorrência das espécies ao longo de gradientes ambientais (e.g., altitude, fragmentação, urbanização) e dos fatores que influenciam sua estruturação.
Última atualização: 02/02/2025