1 - Extensão lança edital para 2021

 
A Pró-Reitoria de Extensão e Assuntos Comunitários (Proex) lançou, nesta sexta, 7, o edital Programa de Bolsas de Extensão (Pibex 2021), para a submissão de propostas ao processo seletivo de projetos e/ou programas de extensão da UFSJ. Mesmo no cenário de pandemia da Covid-19, o calendário de abertura do edital adotado nos últimos anos foi mantido. Os interessados em submeter propostas têm até 5 de outubro de 2020 para cadastrá-las. Podem se inscrever como coordenadores docentes e técnicos do quadro permanente da Universidade.
 
O destaque desta edição é a possibilidade, já prevista em edital, de adaptação das ações de extensão diante de cenários em que as atividades presenciais dos projetos e programas não possam ser realizadas, como vivido pelos extensionistas ao longo deste ano, com as recomendações de segurança e isolamento social para conter o coronavírus.
 
Serão selecionados projetos a ser desenvolvidos no período de um ano, entre abril de 2021 e março de 2022, e programas para dois anos, entre abril de 2021 e março de 2023, com a possibilidade de uso dos recursos do Fundo de Extensão.
 
O resultado preliminar será divulgado no dia 19 de novembro, e o final, até 10 de dezembro. Informações sobre como se inscrever e o edital completo estão publicados aqui. Outras informações com o Setor de Extensão Universitária, pelo e-mail setex@ufsj.edu.br
 
 

2 - Pós em História lança edital para novos alunos de mestrado

 
O Programa de Pós-Graduação em História (PGHis) está com inscrições abertas, de 23 de setembro a 10 de outubro, para até 18 vagas disponíveis para novos alunos de mestrado - turma 2021. Os documentos exigidos no edital deverão ser enviados digitalmente por meio do SIGAA - selecionar "Edital PGHis 001/2020".
 
O programa, com área de concentração em "Poder e Cultura", estrutura-se em duas linhas de pesquisa: "Poder e Relações Sociais" e "Cultura e Identidade". 
 
Devido à pandemia provocada pela Covid-19, em caráter excepcional, todo o processo seletivo ocorrerá de forma remota e com as seguintes etapas:
 
a) Avaliação do Projeto de Pesquisa, de caráter eliminatório e classificatório;
b) Defesa Oral, remota, do Projeto de Pesquisa, de caráter eliminatório e classificatório;
c) Pontuação do currículo, de caráter classificatório.
 
Confira o edital completo
 
Mais informações na página do PGHis
 
 

3 - Hackathon Vertentes começa nesta segunda (10/8)

 
A cerimônia de abertura do Hackathon Vertentes, competição promovida pela UFSJ em parceria com o IF Sudeste - Campus São João del-Rei e o Uniptan, está marcada para esta segunda (10/8), a partir das 18h, com transmissão pela TV UFSJ.
 
O desafio da primeira edição do evento é instigar os estudantes a propor inovações tecnológicas para a educação on-line. A palestra de abertura estará a cargo de Eduardo Zanini, diretor de Gerenciamento de Produtos da Geekie, que vai falar sobre a trajetória da sua startup, que vem apoiando escolas de todo o Brasil a enfrentar alguns dos principais desafios da Educação Básica.
 
Para acompanhar a cerimônia de abertura, é preciso se inscrever neste link. O Hackathon Vertentes vai até dia 15 de agosto.
 
 

4 - "Pais da UFSJ": O primeiro Dia dos Pais a gente não esquece

 
Foi em setembro de 2019 que Olavo se tornou o pai do Heitor, hoje com 11 meses de idade. Este será o seu primeiro Dia dos Pais!
 
Olavo descobriu que seria pai quando sua namorada Letícia começou a ter enjôos e, com receio, fizeram o exame de sangue. “O baque foi muito grande ao saber que deu positivo, pois somos dois universitários, que não tinham renda!” Antes de ser pai, sua vida era diferente: morava na República do Conde, em Sete Lagoas, e sua única obrigação era assistir às aulas do curso de Engenharia Florestal. Agora, as preocupações mudaram, e o mais difícil para ele é arcar com as responsabilidades financeiras de ser pai e tentar conciliar o tempo com as atividades da faculdade.
 
Tudo ficou maior depois que o Heitor chegou, e o que torna apaixonante a convivência entre os dois são os momentos cotidianos: “Cada dia ele aprende coisas novas, a engatinhar, a dar os primeiros passos, as primeiras palavras e a desenvolver sua interação com o mundo”, conta. Mas, segundo o pai, também existem as aflições, como quando aparecem problemas de saúde e é necessário ir ao médico.
 
Das memórias que Olavo carrega de seu pai, com quem morou até o dia de sair de Belo Horizonte e ir à UFSJ, a lembrança mais forte “foi quando o Galo foi campeão da Libertadores em 2013. Foi uma das primeiras vezes em que eu o vi emocionado.” Esta paixão pelo Clube Atlético Mineiro, transmitida de geração em geração, já está estampada no peito do pequeno Heitor.
 
Sobre o futuro, Olavo diz que espera apenas poder viver bons momentos com seu filho, sendo amoroso e um grande amigo, e que Heitor “possa realizar os próprios sonhos e ser feliz”.
 
Apesar do cenário de pandemia em que vivemos, para Olavo e sua família “está sendo um tempo importante para nós, pois me faz ficar ainda mais perto do meu filho”.
 
Personagens do dia:
Olavo Barbosa Neto, pai e aluno de Engenharia Florestal da UFSJ
Letícia Silva Lopes, mãe e estudante de Enfermagem (Faculdade Ciências Médicas)
Heitor, 11 meses
 
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5 - "Pais da UFSJ": "Brincar com a gente é o que gosto nele"

 
Eles são corinthianos. O alinhamento do Caio ao time do pai dá bem a medida da paixão palpável entre eles pois, mesmo sendo cidadãos de Minas desde 2006, quando Marcelo chegou à UFSJ para dar aulas no curso de Educação Física, insistem em continuar torcendo para o alvinegro paulista!
 
Aos 10 anos, Caio já está tão alto quanto o pai. Quando conversamos, ele foi rápido em dizer o que mais gostava nele: “meu pai brinca com a gente.” O que o deixa particularmente feliz, porque adora andar de bicicleta e passear com seu pai, que “é muito legal.” E eles passeiam, porque Ângela tem família no sul do Estado e Marcelo, em São Paulo, onde iam regularmente nos períodos de férias, quando a pandemia ainda permitia deslocamentos...
 
Estar com os primos é outro deleite para o Caio. Passam as tardes jogando bola, ou brincando enquanto podem no Parque Ceret - Centro Esportivo, Recreativo e Educativo dos Trabalhadores, no Tatuapé - que, fico sabendo, tem a maior piscina pública da América Latina! 100 X 50 metros, informa a internet. Soube, ainda, que pai e filho já foram juntos ao Itaquerão ver o Timão jogar - lembrança que refulge nas memórias do Caio.
 
Tudo combinando perfeitamente com o fato de ser filho de professor da licenciatura em Educação Física, que não só pratica exercícios físicos com a necessária disciplina, mas também os recomenda a todas e a todos para a preservação da saúde. Horário de dormir é outra regra da casa que às vezes chateia um pouquinho, assim como a cobrança em relação às tarefas da escola, “efeito colateral” comum em casa de professores. “Mas a mamãe é a mais brava”, Caio entrega.
 
Caio também fica bravo quando Marcelo “esquece de comprar as balas que amo”, já que entra na questão, além do combinado de manterem uma alimentação saudável, a força das recomendações do dentista. Mas o perdoa sem maiores dificuldades, compreendendo, daquele jeito secreto dos filhos, a exatidão e a dignidade do devotado amor daquele pai que foi totalmente transformado pela experiência radical da paternidade: “O Caio é meu tesouro”, não se cansa de dizer.
 
Personagens do dia
Marcelo Pereira de Andrade, professor e atual reitor da UFSJ
Ângela Paiva, professora de Ciências e Matemática
Pais do Caio, 10 anos
 
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6 - "Pais da UFSJ": A paternidade - navegando em águas misteriosas

 
Celso Judson Tadeu Batista Ferreira, aluno da Bioquímica da UFSJ, é mais um personagem de nossa série que sempre quis ser pai. Mas, para ele, a paternidade chegou de forma inesperada, não planejada. O nascimento de sua filha Ayra veio no momento da aprovação de Celso no concurso da Marinha do Brasil.
 
O pai de Ayra chegou a embarcar para a Escola de Aprendizes-Marinheiros do Espírito Santo (EAMES). Chegando lá, soube que não poderia ter filhos e, além disso, teria de ficar um ano dentro do quartel, saindo apenas aos finais de semana. Nessa hora, decidiu o que fazer: “preferi ficar perto da minha filha”. Saiu da Marinha.
 
Conciliar trabalho, estudos e paternidade é um desafio nada fácil. O papai gostaria de ter mais tempo com a filha, “mas o pouco tempo que temos, faço valer a pena”, garante.
Durante a pandemia de Covid-19, então, a família enfrenta novas adversidades. Ayra não gosta de ficar dentro de casa, adora a escola! Perguntas sobre poder sair de casa e o retorno das aulas são constantes, é uma garotinha agitada. “Mas o lado bom é que tenho mais tempo pra brincar com ela”, pontua Celso.
 
Mesmo com todas as dificuldades, para o pai e aluno da UFSJ, o maior desafio é educar. “Não podemos deixar uma criança fazer o que quer, mas, ao mesmo tempo, precisamos mostrar que ela pode tudo, dentro de seus devidos limites”. Como diz Celso, é aquela história do "tudo posso, mas nem tudo eu devo". E arremata: “se conseguir mostrar pra ela o verdadeiro sentido de amor e respeito, já estarei com metade da tarefa de pai cumprida”.
 
Para o papai Celso, ser pai é uma mistura de tudo. Ele ama a experiência: “não me vejo sem minha filha mais, ela é minha vida!”
 
Personagens do dia:
Celso Judson Tadeu Batista Ferreira, pai, técnico em informática e estudante de Bioquímica da UFSJ;
Ayra Eduarda, filha, 7 anos
 
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7 - "Pais da UFSJ": Um encontro de amor entre pai e filho

 
Reinventar-se como pai aos 56 anos foi como a vida surpreendeu Paulo César Pinheiro, há cerca de três anos. Professor do Departamento de Ciências Naturais da UFSJ, Paulo sentia que sua missão como pai estava cumprida e se atinha a acompanhar as realizações das filhas de 19 e 21 anos. No entanto, o destino promoveu um encontro inesperado que mudou sua vida. O professor adotou Gabriel, um presente que iniciou uma nova etapa repleta de amor, alegrias e desafios.
 
Gabriel tem histórico de abandono, tendo sido deixado primeiro pela mãe e depois pelo pai. A avó paterna, irmã de Paulo, se viu impossibilitada de cuidar do neto devido a problemas de saúde. A criança, na época com um ano e meio, não tinha com quem contar.
 
Neste contexto de turbulências, Paulo olhou para Gabriel e o acolheu. O professor lembra que, ao se deparar com a situação, não viu outra possibilidade a não ser a de cuidar do bebê. “Gabriel era apenas uma criança indefesa, que não tinha culpa de nada e precisava de uma família. Não poderia abandonar aquela criança.”
 
A chegada de Gabriel fez o professor encontrar uma nova identidade para atender às necessidades de um menino que, hoje, está com quatro anos. “Tive que reencontrar o pai que fui para minhas filhas e aproveitar o amadurecimento vivido para me tornar o pai do Gabriel, buscando ainda me transformar em uma figura que também represente uma mãe para esta criança”, explica.
 
Atribulado e inesperado, o encontro fez surgir uma nova família. Com muita atenção, carinho e apoio, Paulo preencheu o vazio no coração de Gabriel e, em todo momento, tranquiliza o filho “para que ele tenha a certeza que nunca irei abandoná-lo. Sempre estarei ao seu lado”.
 
Superando dificuldades, Paulo se tornou pai, mãe e o amigo que Gabriel precisava. Um encontro de amor entre pai e filho.
 
Personagens do dia:
Paulo César Pinheiro, pai e professor do Departamento de Ciências Naturais da UFSJ
Gabriel, filho, 4 anos
 
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Última atualização: 10/08/2020